Para se ter uma idéia de como mudou a cabeça da humanidade sobre armas nucleares: há mais de 60 anos, em julho de 1946, o primeiro teste nuclear americano no Atol de Bikini, no Pacífico – o primeiro realizado debaixo d’água – soava tão glamouroso que o lugar batizou uma escandalosa novidade adotada pelas banhistas da Riviera francesa pouco tempo depois. Não é provável que “Coréia do Norte” tenha destino sequer vagamente semelhante.
Ah, claro: o poderio – econômico, militar, pop – de quem aperta o botão do detonador também conta um pouquinho.
Publicado no NoMínimo em 9/10/2006.
8 Comentários
Sérgio, amado! Sabe o quê gosto em suas palavras? É que você escreve para a gente pensar. Sim!!! Te ler é entrar na estrada da inteligência. Nem sei se uma “jumenta” deveria estar aqui.kkk Verdade!!!Teus escritos e palavras e prosas, nos levam para o caminho do “parar e pensar”. Quer dizer, percorrendo o Todo Prosa, nos sentimos os tais… pois não nos subestima…
Sabe, Todo Prosa, quer dizer, Serginho da palavra, Jesus também não nos subestimava… e um dia ainda aperto a sua mão…
Obrigada por não subestimar leitores e que mais pessoas venham ler, né? E deve ser muito bom folhear teus livros… Tudo bem que tem algumas pagininhas que vou pular ( espero que não sejam tantas como “O Cortiço…” daquele naturalista azedo..kkkk kkkk), mas nada que não me faça de bruçar e rir muito sobreseusescritos…
Avante, o papel te espera, cara! Jesus não faz nada por menos… J;)
Um braço.
Hum… debruçar é junto… kkkk
Sérgio, hoje eu acordei meio Flowerville.
Sem muita exegese, será que seus escritos são só mesmo para entreter? Ou alguns críticos preferem dar este “toque””para não “as-sumirem” a realidade que seus escritos abordam, dissecam e expõem?
Não sei se é um caso exatamente de admiração. Talvez quem bolou o nome quisesse apenas dizer que o efeito do biquíni seria tão arrasador quanto uma bomba atômica. Afinal, chamar novidades escandalosas de bomba é um hábito antigo, haja vista o malfadado apelido de Brazilian bombshell que pespegaram na Carmen Miranda (além do chapéu de bananas). O problema é que hoje em dia, depois do fio-dental e quejandos, não há mais nada que surpreenda em matéria de maiô, a menos que (batam na madeira!) voltem a cobrir a maior parte do corpo feminino sobre as areias. Quem sabe então não darão o nome de, não digo Coreia do Norte, mas Pyongyang?
concordo com o comentário do João (acima). Eu conhecia essa história, mas a questão não era que o bikini era glamouroso – isso é um olhar de hoje pra trás! Na época, era explosivo…
Eu tenho medo da Rosângela.
Rosangela:
Sinto dizer que de engraçadas as tuas intervenções se tornaram muito chatas. O próprio dono do blog com muita clareza e educação já te explicou que este é um espaço para a literatura.
Eu sou ATÉIA, mas de maneira alguma me sinto no direito de propagar as grandes virtudes e beneesses de pertencer a este grupo e da mesma forma não gosto de ser inundada diáriamente com propaganda cristã. Cada um na sua, deu para entender? Desculpe se fui muito contundente mas na verdade já deu no saco!
Tá bom, mas e Bikini, o que significa?