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Holocausto

31/01/2009

A palavra holocausto entrou no vocabulário de nossa língua no século 14. Vinha em última análise, depois de uma tabela com o latim, do grego holókaustos, “sacrifício ritual pelo fogo”. Mas isso se tornou uma espécie de pré-história do vocábulo depois que seu sentido dominante – já como nome próprio – passou a ser o genocídio dos judeus empreendido pelo regime nazista de Adolf Hitler.

Não era a primeira vez que a palavra era usada em referência a massacres. Consta que, antes da Segunda Guerra, o brilhante orador Winston Churchill a tinha empregado para descrever o assassinato de um milhão de armênios pelo governo turco. Mas a escala inédita do extermínio de judeus europeus pelos nazistas exigia um nome próprio para marcar seu caráter único – um crime que, em relação a todos os outros pogroms que vitimaram judeus ao longa da história, era diferente “não só em grau de seriedade, mas em essência”, nas palavras da filósofa Hannah Arendt.

Holocausto começou a ganhar esses contornos específicos como tradução do termo hebraico Shoah, “catástrofe”, que já em 1940 era usado para designar o massacre de judeus poloneses pelos alemães. Segundo dicionários etimológicos americanos, a palavra apareceu registrada com inicial maiúscula pela primeira vez em 1957. Desde então, tornou-se comum ampliar seu sentido para abarcar o aniquilamento de outros povos e grupos humanos pelos nazistas, como ciganos, homossexuais e deficientes físicos.

A conotação religiosa original da palavra faz com que algumas pessoas considerem insultuoso usá-la, preferindo adotar Shoah em seu lugar. No entanto – e apesar de tentativas criminosas de negar a história, como a do bispo britânico Richard Williamson, recém-reabilitado pelo papa –, Holocausto parece ter tudo para se eternizar como expressão definitiva do horror que lhe coube nomear.

Publicado na “Revista da Semana”.

32 Comentários

  • Marcus 31/01/2009em11:37

    Também prefiro o termo Shoah, porque o holocausto, em seu sentido original, é uma oferenda a Deus em troca de uma graça. Me parece ofensivo ver os milhões de mortos como uma oferenda.

    Por outro lado, Jesus se colocou como uma oferenda ao se identificar como o “cordeiro de Deus”. Mas o sentido me parece diferente: era “para tirar os pecados do mundo”.

  • Relativo, tudo relativo 31/01/2009em11:54

    A História, é apenas a versão dos vencedores…eu, como milhões de pessoas e veículos independentes de mídia, aplicaria – e aplico – a palavra Holocausto, com a maior tranquilidade, para designar o massacre de palestinos que Israel cometeu em Gaza há apenas algumas semanas…ou para tantos outros holocaustos não divulgados pela mídia dominada pelos judeus…

  • Cicero 31/01/2009em12:18

    Se quiserem deixar como holocausto, então Hitler fez uma oferenda a Deus. Não podemos portanto incriminá-lo.

  • Agostinho - Curto e Grosso 31/01/2009em13:55

    Esta guerra entre Israel e Palestina, me lembra uma historinha de sequencia desastrada: O patrão desce o cacete no empregado, o empregado desce o cacete no subalterno, o subalterno chega em casa olha p’ra mulher e desce o cacete no cachorro.
    Judeus do mundo, uni-vos e vão dar um cacete nos alemães e não nos coitados dos habitantes de Gaza.

  • Dina Zagreb 31/01/2009em14:19

    “Começou na Idade Média, como endemoninhamento do judeu, e agora, em nossa época, é o endemoninhamento do Estado judeu. Mas é sempre o mesmo, o judeu está sempre cometendo o crime.”

    “O árabe como o Bom Selvagem versus o judeu degenerado, colonialista, capitalista. Agora o jornalista se emociona quando o terrorista árabe o leva até seu campo de refugiados e, exibindo a afável hospitalidade árabe, afavelmente lhe oferece uma xícara de café enquanto todos os guerreiros da liberdade observam; ele acha que está vivendo perigosamente ao tomar café com ele, e ao lhe garantir que seus temerários heróis guerrilheiros expulsarão os ladrões sionistas para o mar.”

    (extraído de O avesso da vida, de Philip Roth)

  • Lombardi. 31/01/2009em15:14

    Enquanto o homem não perceber que não pode haver diferença de valor entre as mais variadas raças esparramadas sobre a terra e que todas as vidas valem a mesma coisa e que não existe raças superiores ou inferiores.

    Enquanto o preconceito partir de dentro das próprias seitas e das próprias religiões insuflando o ódio e a separação em nome deste deus fictício que só prega o ódio.

    Enquanto o homem não perceber que ele (homem) é o unico responsável pelas barbáries e pelos genocídios injustificados que ocorrem simplesmente pelo desrespeito a cultura alheia ou pela ganância dos mais poderosos.

    Enquanto o homem não perceber que o amor e a compreensão devem fazer parte do homem não pelo medo de ser queimado no lago de fogo e de enxofre ou pela esperança de viver uma tediosa vida eterna…continuaremos a vivenciar estas calamidades que chamam de holocausto,shoah”catastrofe” ou seja lá o que for…para mim não passa de loucura humana e mostra o quanto o homem ainda tem que aprender com a natureza usando a razão que o diferencia ‘ainda’ de outros animais.

    Se até lá o sol não se transformar um uma anã branca, um meteoro colidir com a terra ou acontecer algum outro desastre que venha destruir este ínfimo planetinha, daqui a milhares de anos talvez o homem consiga discernir entre a FANTASIA e a REALIDADE, porém tenho cá minhas dúvidas.

    O HOMEM ESTÁ NA FASE DA INFÂNCIA NA CRONOLOGIA COSMOLÓGICA.

  • Marcelo 31/01/2009em15:23

    Holocausto II – Gaza – Graças a Israel. Palmas para eles. Aprenderam tudinho, direitinho com os nazista. Os EUA compraram a patente para eles.

  • Anton 31/01/2009em15:35

    Holocausto não foi inédito, antes dele houve o Holocausto Ucraniano em 1932/33 cometido pelo regime Sovietico em que matou de fome deliberada 7 milhoes de ucranianos, esse Holocausto ninguem comenta principalmente pela esquerda, antes desse HOUVE O Holocausto Armenio pelos turcos com 1,5 milhão de armenos mortos.
    O homem em sua selvageria assassina cria cidades, estados, religioes,deuses artificiais para legalizar seus crimes, os judeus por sorte sempre tiraram o bilhete premiado, mas isso é apenas Historia que passou e o homem continua em seu objetivo final que extinguir a si mesmo como espécie é só aguradar.

  • lucido 31/01/2009em15:44

    A Terra Santa é a terra de Israel. Se os arabes fossem assim tão fieis a Deus, como dissem ser, deixariam a Palestina só para os judeus, que lá chegaram primeiro. Palestinos são cinicos, recomeçaram a cavar seus tuneis, uma testemunha afirmou já ter passado um missel por ele, cavado por crianças; apos o cessar-fogo mais um atentado.1000 mortos e não aprenderam nada

  • Cleber T.F. 31/01/2009em16:13

    O tempo não para ,caminhamos a passos de gigante ,não sei para onde ,mais para um paraiso certamente não é ,não merecemos , a raça humana não deu certo ,se fossemos dominados pelos animais dito ,irracionais, quem sabe aqui não seria bem melhor ,

  • Cláudio 31/01/2009em17:02

    SÓ QUERIA QUE ME EXPLICASSEM COMO, APÓS MILHARES DE ANOS DE EXISTÊNCIA, OS PALESTINOS NÃO TIVERAMA CAPACIDADE DE CONSTRUIR UMA NAÇÃO PARA ELES, MAS TÊM RAIVA QUE OS JUDEUS CONSEGUIRAM…SE ELES FORAM INCOMPETENTES, QUE CULPA TÊM OS JUDEUS DE TEREM SIDO COMPETENTES E SE MANTIVERAM UNIDOS ?? E OS MILIONÁRIOS E CORRUPTOS PAISES ÁRABES AO REDOR, QUE FIZERAM PARA DAR UM ESTADO AOS PALESTINOS ? PARA EXPLORAR PETRÓLEO CONSEGUIRAM “MANUFATURAR” PSEUD0- PAISES…..POR QUE NÃO SE UNEM E SE CONCENTRAM PARA DAR UMA NAÇÃO AOS PALESTINOS ?? SÓ SABEM NADAR EM VERGONHOSA E DESNECESSÁRIA EXUBERÂNCIA FINANCEIRA NUMA REGIÃO CERCADA DE POBREZA E IGNORÂNCIA…..MAS ACHAM QUE A CULPA DE TUDO É DOS JUDEUS…….É FÁCIL CULPAR OS OUTROS POR SUA INCOPETÊNCIA E CORRUPAÇÃO….LEMBREM-SE DE QUE OS LIDERES PALESTINOS SÃO MILIONÁRIOS, SABIAM DISSO |? ENTÃO NÃO LHES INTERESSA MUDAR COISA NENHUMA.
    FAZEM BEM OS JUDEUS EM RETALIAR.

  • Mariana 31/01/2009em18:31

    Estes dois povos se odeiam desde que qq outro povo ouviu falar deles..Jesus nasceu no meio deles,alguns o ignoraramoutros o crucificaram…Esperar o quê?Se o mais perfeito de todos,o Deus na forma de homem foi tratado assim…Sinceramente não existe solução para aquela região…Fico muito triste por ver tanta morte e intolerância…

  • abraao 31/01/2009em19:56

    O fato em verdade é:

    Os mulçumanos massacram os tribais africanos pondo-os à merária. Os israelitas (judeus) massacram palestinos (mulçumanos). Os cristão massacraram – e ainda massacram – diversos povos ao redor do mundo. O fato em verdade é: não há motivos para um massacre, há desejo. O “motivo” é uma desculpa “justa” para destruir aquele para o qual se despreza.
    Não sei porque punimos um assassíno, afinal, ele teve o seu motivo. Qual a diferença entre um assassino e um povo ou etinia que massacra outros? Mas este é apenas o vil, mas há também a escória! Chamo de escória aquele que aprova o assassíno, por desejar o mesmo que ele mas é covarde para sujar as mão. Chamo de escória aquele que desaprova, mas tudo que faz é fechar os olhos e abanar a cabeça em desabono, mas é covarde demais para se antepor ao assassino.
    Certamente, a serpente da macieira não tinha idéia da abissal maldade que é o coração da criatura que libertou no mundo…

  • Sarah Jelin 31/01/2009em20:02

    Só espero de coração que haja a paz mundial e que nunca mais ouçamos a palavra HOLOCAUSTO.

    Shalom para todos!

  • Vanderlei 31/01/2009em22:31

    para tudo….esses cometarios estao todos por fora…….kd a turma do ptralha q nao veio ainda falar que a culpa eh do DEM E DO PSDB

    PTRALHAS….cegos por opção

  • Luiz Fernando P.S. 31/01/2009em23:04

    Como graduando em História, e estudioso laico e amador de Teologia, gostaria de observar que ao consultarmos os registros do Antigo Testamento nas Sagradas Escrituras iremos nos deparar com o vocábulo “holocausto”, palavra que tem sua origem na Antiguidade e que consistiria numa espécie de cremação do corpo do animal a ser ofertado a alguma “divindade”. As tribos judaicas também parecem ter adotado essa forma ritualística em suas práticas religiosas, como foi atestado no livro do Êxodo 18, 21: “Jetro, o sogro de Moisés, ofereceu a Deus um holocausto e sacrifícios (…)”.

    O estudo etimológico (composição de uma palavra, sua origem e evolução histórica) é essencial para compreender as aplicações que damos hoje a uma série de vocábulos. Holocausto é um destes termos que por serem largamente conhecidos e utilizados, e de modo especial após o evento histórico do “horror nazista”, já na década de 1940, foi distanciando-se de seu significado inicial. É um fenômeno de ordem cultural essas mudanças de uso. É indício de transformação no ‘jogo das mentalidades’ das sociedades humanas.

    Não constitue uma espécie de afronta ou ato preconceituoso para com os Judeus, não em nossos dias ao menos. Quem fala em “Holocausto” (com H maiúsculo), em sua grande e avassaladora maioria, não faz idéia do significado orginal da palavra, se é que o conceito de originalidade se aplica aos vocábulos dos diversos idiomas e dialetos humanos.

    O fato é que esse longo e austero substantivo carrega um peso de mais de três mil anos em sua carga de significação e, muito embora ‘clérigos’ tenham afirmado a inexistência do evento ‘Holocausto’, continuaremos a utilizá-lo para diversos fins, incluindo àquele que o faz designar o massacre aos judeus nos tempos da Segunda Grande Guerra.

  • Sérgio Rodrigues 01/02/2009em13:03

    Dois comentários foram excluídos, por conterem mensagens de incitação ao assassinato e ao ódio racial. Este é um fórum livre e todos têm o direito de externar sua opinião, por mais idiota que seja. Mas o limite de uma civilidade mínima ou, pelo menos, da legalidade não pode ser transposto. Grato pela compreensão de todos.

  • Sérgio Karam 02/02/2009em20:28

    Boa, Sérgio, posso imaginar perfeitamente que tenha havido mensagens com o teor dessas que você excluiu. Sugiro aos interessados no assunto Israel x Palestinos, para seu próprio esclarecimento, que leiam alguns bons livros disponíveis em português, escritos por Robert Fisk, Edward Said, Norman Finkelstein, por aí. Dá pra se ter uma uma boa idéia das barbaridades que rolam por lá e que, infelizmente, parece que vão continuar por algum tempo. Abraços.

  • Dina Zagreb 03/02/2009em00:09

    Sérgio Karam,
    meio tendenciosas essas suas indicações bibliográficas, hein…

  • Lombardi. 03/02/2009em11:27

    Parabéns Sergio Rodriques.

    Também sugiro aos participantes um bom livro de cabeceira.

    Deus um delírio de:

    Richard Dawkins.

    Bom para reflexão.

    Abraços.

  • Roberto 03/02/2009em19:16

    Robert Fisk, Edward Said, Norman Finkelstein = esclarecimento???

    Boa piada, eles escrevem manuais de ódio a Israel transvestidos de “ensaios intelectuais”. São propagadores do obscurantismo. Sem falar nos erros factuais das obras desses manés.

    Said acusa o Ocidente de sempre ter uma visão distorcida do Oriente. Mas que povo não tem uma visão distorcida dos outros? Os árabes compreendem com exatidão o resto da humanidade? Os japoneses?

  • Dina Zagreb 04/02/2009em08:27

    Robert Fisk, Edward Said, Norman Finkelstein = esclarecimento??? [2]

  • Sérgio Karam 04/02/2009em13:19

    Dina Zagreb e Roberto:

    Por favor, me indiquem outras leituras pra que eu possa contrabalançar as informações “tendenciosas” do Said, do Fisk, etc. Agora, sinceramente, dizer que o Said é um “mané” é um pouco demais, vocês não acham? Por quê isso? Porque ele nasceu na Palestina, talvez? E desde quando a obra do Said pode ser classificada de “manual de ódio a Israel”??? Só porque ele foi um crítico da ocupação israelense? Ôps, desculpem, talvez eu não possa falar em ocupação. Mas, se não me engano, a ONU utiliza esta mesma nomenclatura pra se referir a Gaza e à Margem Ocidental: “territórios ocupados”. A mesma ONU que criou o estado de Israel, lembram? Se vocês estiverem a fim de um debate civilizado, eu sou parceiro. Se não, ficamos por aqui e vamos deixar que tudo continue como está. Abraços.
    P.S.: Dina, eu sou fã do Philip Roth (e do Saul Bellow, e do Singer), mas gosto muito mais dele quando ele se contenta em fazer literatura.

  • Roberto 04/02/2009em16:01

    Sobre os terrorritórios ocupados, eu sou crítico. Embora poucos lembrem de serem críticos às ofensivas militares dos países árabes que precederam essa ocupação.

    Said, por exemplo, demoniza Flaubert pelo seu retrato do Oriente. Mas, voltando ao meu argumento principal, que pessoa ou povo não têm tendências ao ver outros povos? Os árabes eram apenas benevolentes e objetivos ao falar dos ocidentais? Os ocidentais são tão malvados que só eles têm tendências? Os árabes na história não tiveram também o seu momento de expansionismo e controle de outras áreas e povos, ou só foi o mundo ocidental que fez isso? (Claro, vamos esquecer os turcos, os mongóis, os persas…). A abordagem de Said é falaciosa por eleger apenas um parte da história para alocar os defeitos humanos. Não é possível pensar em paz e entedimento se você coloca a “maldade” como exclusividade de um lado.

  • Roberto 04/02/2009em16:27

    Não respeito Said intelectualmente, mas a sua militância dava prioridade a um estado palestino independente, e isso eu respeito muito. Já Fisk e Finkelstein controem desculpas para Hezzbolah e Hamas cuja intenção declarada é varrer Israel e, claro, os judeus que estão lá do mapa. Finkelstein chega a dar palestras para grupos de revisionistas do Holocausto. Tema orginal do post do Sérgio.

  • Rode madalena de jesuz 07/02/2009em16:11

    Rode Madalena de Jesuz, 07 Fevereiro 2009 – 10:18
    ´´Estatísticas relativas à população judia não são conhecidas em detalhes precisos, as aproximações para vários países diferindo grandemente, e é também desconhecido quantos judeus foram deportados e internados em algum tempo entre 1939 e 1945. Em geral, entretanto, as estatísticas existentes, especialmente aquelas referentes à emigração, são suficientes para demonstrar que nem uma fração dos seis milhões de judeus poderia ter sido exterminada. Em primeiro lugar, o número não pode nem remotamente se basear no exame dos dados sobre a população judia européia. De acordo com a Chamber Encyclopaedia o número total de judeus vivendo na Europa antes da guerra era de 6.500.000. Claramente, isto significaria que quase todo o número teria sido exterminado. Mas a Baseler Nachrichten, uma publicação suíça neutra empregando dados estatísticos judaicos existentes, diz que, entre 1933 e 1945, 1.500.000 judeus emigraram para a Grã-Bretanha, Suécia, Espanha, Portugal, Austrália, China, Índia, Palestina e os Estados Unidos. Isto é confirmado pelo jornalista judaico Bruno Blau, que cita o mesmo número o jornal judaico nova-iorquino Aufbau, a 13 de agosto de 1948. Deste imigrantes, aproximadamente 400.000 vieram da Alemanha antes de setembro de 1939. Isto é confirmado pelo Congresso Mundial Judaico em sua publicação Unity in Dispersion (p. 377), que afirma que: “A maioria dos judeus alemães teve sucesso em deixar a Alemanha antes do começo da guerra”. Em adição aos judeus alemães, 220.000 do total de 280.000 judeus austríacos emigraram até setembro de 1939, enquanto que de março de 1939 em diante o Instituto de Emigração Judaica em Praga havia assegurado a emigração de 260.000 judeus da antiga Tchecoslováquia. No total, apenas 360.000 judeus permaneciam na Alemanha, Áustria e Tchecoslováquia após setembro de 1939. Da Polônia, uma estimativa de 500.000 emigraram antes do início da guerra. Estes número indicam que o número de emigrantes judeus de outros países europeus (França, Holanda, Itália, os países da Europa Oriental, etc.) era de aproximadamente 120.000. Este êxodo de judeus antes e durante as hostilidades, portanto, reduz o número de judeus na Europa a aproximadamente 5.000.000. Em adição a esses emigrantes, devemos também incluir aqueles que fugiram para a URSS depois de 1939, e que foram migrantes da Polônia. Mas, tirando a Polônia, Reitlinger admite que 300.000 outros judeus europeus escaparam ao território soviético entre 1939 e 1941. Isto traz o total de emigrantes à Rússia Soviética a mais ou menos 1.550.000. Na revista Colliers, dia 9 de junho de 1939, Freiling Foster, escrevendo sobre os judeus na Rússia, explicou que “2.200.000 emigraram para a URSS desde 1939 para escapar aos nazistas”, mas nossa estimativa mais baixa é provavelmente mais acurada. A imigração judaica para a URSS, portanto, reduz o número de judeus na esfera de influência alemã para mais ou menos 3,5 milhões, aproximadamente 3.450.000. Destes devem ser deduzidos aqueles judeus vivendo em países neutros que escaparam ás conseqüências da guerra. De acordo com o 1942 World Almanac (p. 594), o número de judeus vivendo em Gibraltar, Grã-Bretanha, Espanha, Portugal, Suécia, Suíça, Irlanda e Turquia era 413.128.“

  • Rode Madalena de Jesuz 07/02/2009em16:12

    Rode Madalena de Jesuz, 07 Fevereiro 2009 – 10:18
    ´´Estatísticas relativas à população judia não são conhecidas em detalhes precisos, as aproximações para vários países diferindo grandemente, e é também desconhecido quantos judeus foram deportados e internados em algum tempo entre 1939 e 1945. Em geral, entretanto, as estatísticas existentes, especialmente aquelas referentes à emigração, são suficientes para demonstrar que nem uma fração dos seis milhões de judeus poderia ter sido exterminada. Em primeiro lugar, o número não pode nem remotamente se basear no exame dos dados sobre a população judia européia. De acordo com a Chamber Encyclopaedia o número total de judeus vivendo na Europa antes da guerra era de 6.500.000. Claramente, isto significaria que quase todo o número teria sido exterminado. Mas a Baseler Nachrichten, uma publicação suíça neutra empregando dados estatísticos judaicos existentes, diz que, entre 1933 e 1945, 1.500.000 judeus emigraram para a Grã-Bretanha, Suécia, Espanha, Portugal, Austrália, China, Índia, Palestina e os Estados Unidos. Isto é confirmado pelo jornalista judaico Bruno Blau, que cita o mesmo número o jornal judaico nova-iorquino Aufbau, a 13 de agosto de 1948. Deste imigrantes, aproximadamente 400.000 vieram da Alemanha antes de setembro de 1939. Isto é confirmado pelo Congresso Mundial Judaico em sua publicação Unity in Dispersion (p. 377), que afirma que: “A maioria dos judeus alemães teve sucesso em deixar a Alemanha antes do começo da guerra”. Em adição aos judeus alemães, 220.000 do total de 280.000 judeus austríacos emigraram até setembro de 1939, enquanto que de março de 1939 em diante o Instituto de Emigração Judaica em Praga havia assegurado a emigração de 260.000 judeus da antiga Tchecoslováquia. No total, apenas 360.000 judeus permaneciam na Alemanha, Áustria e Tchecoslováquia após setembro de 1939. Da Polônia, uma estimativa de 500.000 emigraram antes do início da guerra. Estes número indicam que o número de emigrantes judeus de outros países europeus (França, Holanda, Itália, os países da Europa Oriental, etc.) era de aproximadamente 120.000. Este êxodo de judeus antes e durante as hostilidades, portanto, reduz o número de judeus na Europa a aproximadamente 5.000.000. Em adição a esses emigrantes, devemos também incluir aqueles que fugiram para a URSS depois de 1939, e que foram migrantes da Polônia. Mas, tirando a Polônia, Reitlinger admite que 300.000 outros judeus europeus escaparam ao território soviético entre 1939 e 1941. Isto traz o total de emigrantes à Rússia Soviética a mais ou menos 1.550.000. Na revista Colliers, dia 9 de junho de 1939, Freiling Foster, escrevendo sobre os judeus na Rússia, explicou que “2.200.000 emigraram para a URSS desde 1939 para escapar aos nazistas”, mas nossa estimativa mais baixa é provavelmente mais acurada. A imigração judaica para a URSS, portanto, reduz o número de judeus na esfera de influência alemã para mais ou menos 3,5 milhões, aproximadamente 3.450.000. Destes devem ser deduzidos aqueles judeus vivendo em países neutros que escaparam ás conseqüências da guerra. De acordo com o 1942 World Almanac (p. 594), o número de judeus vivendo em Gibraltar, Grã-Bretanha, Espanha, Portugal, Suécia, Suíça, Irlanda e Turquia era 413.128.

  • Julio Neves 15/02/2009em11:07

    Há de se notar que o próprio proto-estado Israelense começou com um genocídio, um holocausto(sacrifício a Deus) de sete povos que foram exterminados quase todos e queimados numa pira para que o povo eleito tomasse posse daquele pedaço de terra rude ao extremo (pior do que o sertão do Nordeste que ainda tem o São Francisco) . Com tanta terra fértil e devoluta no mundo daqueles tempos, Deus foi prometer logo uma terra que já tinha dono… Aquela terra dá fruto menos pela competência e mais pelo aporte monumental de recursos de financistas judeus de todo o mundo que para lá enviem recursos.Apenas as menininhas de um dos povos, provavelmente bonitas, foi permitido aos seus soldados “tomar como mulheres” desde que fossem virgens. Aos varões, incluindo os bebês a sentença foi fio de espada e pira funerária em homenagem ao Senhor. (Vide Deuteronômio)

  • Valdir A. C. 17/02/2009em13:15

    Que houve um holocausto (massacre) não há dúvida! Foram cristãos, muçulmanos, judeus, ciganos e etc!! Ninguém negará isto! Agora crer que 6 milhões de judeus morreram é completo absurdo, pois é impossível e ilógico! Os mortos pela ditadura israelense que pratica o Holocausto do povo palestino aos olhos do mundo todo nem sequer é contestado pelo senhores do mundo e isto acontece agora diante das câmeras de tv e da internet??? As vítimas cairam no crime de seus no algózes!

  • ALICE 05/03/2009em07:55

    MUITOS ACREDITAM QUE O NAZISMO ( QUE NASCEU NA TERRA DE LUTERO , O BERÇO DO PROTESTANTISMO) MATOU APROXIMADAMENTE 1 MILHÃO DE JUDEUS , PORTANTO MENOS QUE O HOLOCAUSTO NA ARMÊNIA.
    Há uma outra dimensão disso tudo que ninguém questiona: Por quê no senado dos EUA, lobbys judeus fazem pressão para que os EUA não reconheça o Holocausto armênio da Primeira Guerra Mundial? A primeira e mais ingênua das hipóteses é o fato de que os armênios que foram mortos eram cristãos e o reconhecimento do primeiro Holocausto da era moderna pudesse ofuscar toda a imagem criada sobre o Holocausto judeu, como único. A segunda e mais provável das hipóteses: talvez seja apenas Israel tentando garantir o apoio político da Turquia no oriente médio em detrimento da História e dos direitos humanos. Porquê essa perseguição dos lobbys judeus americanos à demanda armênia ?

  • Silvio 28/04/2009em02:54

    Estranho vcs. Se os JUDEUS vão ao abatedouro são idiotas, se defendem a pátria é monstros. Oras sempre foi assim. Comparar o nazismo com o sionismo é rídiculo. os Palestinos merecem ser retaliados por mil anos de ataque às populações locais, e agora contra os israelenses ( separando o termo de judeus, pois nem todos de Israel sõa judeus). O brasileiro é um grande idiota que vai na onda alheia e esquece de ler bons livros. de história – álias história do Brasil mesmo! – pois quem conheceu a guerra do Paraguai , sabe bem que o Brasil fez o mesmo que Israel está fazendo lá, tudo em nome da soberania de uma nação. BOMBA neles!!!!

  • magoo 07/08/2009em00:24

    engraçado como os assuntos se desvia do do foco principal e se torna uma discussão…