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Woolf, Sábato, Mitchell e eu: uma sexta cheia de links
Vida literária / 01/07/2011

Em 1927, num debate transmitido pelo rádio, perguntaram a Virginia Woolf se não estavam sendo escritos e publicados livros demais – sim, já naquele tempo. A resposta da autora de “Orlando” foi espirituosa: “Por que não publicar a primeira edição em algum material perecível que se desfaça num montinho de pó perfeitamente asseado no prazo de seis meses? Se uma segunda edição fosse necessária, esta sim poderia ser impressa em papel bom, com boa encadernação… Não se desperdiçaria espaço e não se acumularia lixo”. A mordaz profecia finalmente pode se cumprir, e com evidentes vantagens sobre o “montinho de pó”, na era digital. Mais sobre Woolf, a crítica literária, em inglês, aqui. * “Um homem pode fugir e não ser um covarde, pode abandonar um movimento e não ser um traidor, pode matar e não ser um criminoso.” O “Babelia” publicou um fragmento inédito de La fuente muda, romance que Ernesto Sábato abandonou. O escritor argentino, que morreu no último 30 de abril, teria completado cem anos há uma semana. * “Esse livro de ensaios é na verdade divertido – e isso é algo que eu fico muito surpreso de escrever sobre teoria literária.” No blog do “Guardian”, Sam Jordison…