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Hay que sufrir…

23/11/2009

45 Comentários

  • Rafael 23/11/2009em19:03

    Sim, e aí teremos o famosíssimo tipinho deprê, cuja tristeza, uma verdadeira província na geografia dos sentimentos humanos, ele tem a pretensão de, com ais de adolescente desprezado pela gostosa da classe, alçar às alturas de um cataclisma bíblico.

    Os melhores autores, sabem-no quem leu Eça, Voltaire, Cervantes, Shakespeare e Swift, escrevem com a pena da galhofa e não com a tinta da melancolia. A desventura, como é o caso notório de Cervantes, é acidente; não propriedade.

    • Rosângela 24/11/2009em12:07

      E o mais intereante que esses melhores autores, liam a Bíblia… E a Bíblia é tão parâmetro que o melhores se na~a lessem não seriam os melhores, haja vista ser a biblia a Literatura perfeita… Procure saber mais sobre.
      É isso…

      E muitos a usavam para ironizá-la, pois se passar por jumento que ninguém quer, não?

      E acho muito engraçado os intelectuais só falarem sobre a Bíblia com ironia, pois não qurem pagar mico de serem “um Bíblia”… acho muito interessante para análises… de como as pessoas não tem coragem de ir contra a corrente.. .

      Amo ir contra a corrente… e ali… nos pés dEle.. do Autor da Bíblia… onde estão escondidos os Tesouros de Sabedoria…

      Conheci pessoa linda, inteligente e muito boa nesta coisa de literatura. Pena que esta pessoa fazia questão de irinizar Deus e tudo para ganhar aplauso da platéia. Mas esta pessoa, hoje perde a cada dia o espaço… Fico com pena, pois no fundo esta pessoa, não tem esta idéia irõnica sobre Deus. Faz isso para ganhar espaço no meio acadêmico. Eu sou assim: Perco tudo: amigos, oportunidades, espaço, mas meu Deus Lindo? Com Ele pretendo ir até o Fim. E que Ele me dê graça para isso.

  • Tibor Moricz 23/11/2009em19:51

    A boa literatura carrega um pouquinho no drama, mesmo que este esteja disfarçado um pouquinho na galhofa.

  • Tibor Moricz 23/11/2009em19:51

    “Pouquinhos” demais no comentário…rs

  • Dina Zagreb 23/11/2009em20:04

    Discordo do Rafael e concordo com o Tibor. Mesmo uma boa galhofa vai ser movida por algum drama. “A ironia é o lirismo da desilusão”, disse João do Rio.

    Quem é feliz demais vai fazer literatura pra quê? A arte nasce de algum mal-estar, mesmo que seja “apenas” o mal-estar crônico de existir no mundo.

  • Rosângela 23/11/2009em20:58

    Que pena! Não sei Inglês! Mas aquela máquina preta antiga, ali entre aquelas cores e papel a espera de um toc, me encheu de vontade de ir ali… teclar originalmente… e teria muito a dizer aqui sobre… mas prefiro me conter.

    Adiante, por favor!

  • Rosângela 23/11/2009em21:00

    Ah, um dos comentaristas aqui foi lá no urgente dizer que o Sergio não me aguenta mais aqui. Não percebo isso, mas se é verdade, tudo bem. Numa boa.

  • Rafael 23/11/2009em21:18

    Aquele que está acometido do “mal-estar crônico de existir no mundo” deveria é se matar, em vez de aborrecer o mundo com lamúrias.

    Não sei se o suicídio é mesmo a única questão filosófica relevante, mas não tenho dúvidas de que é o melhor e mais eficiente remédio para a melancolia crônica.

    • Roberto Almeida 23/11/2009em21:45

      Mas não tem ninguem dizendo que esse “bad mood” só ajuda a produzir lamúrias, ou coisa que o valha. Ao que parece (e eu, no meu profundo achismo, acho lógico) é que essas tristezinhas estimulam a ponderação, o repensar, etc. E isso é importante pra fazer qualquer tipo de literatura, seja ela mais chorosa ou mais bem humorada.

    • Tibor Moricz 23/11/2009em23:17

      Você está com lamúrias demais, Rafael, acho melhor se matar logo.

  • Rafael 23/11/2009em21:22

    Aliás, o que nasce do mal-estar não é arte e sim outra coisa, de cuja exposição somos poupados graças a essa maravilha moderna, que é o saneamento básico.

  • Rosângela 23/11/2009em21:30

    Observo que existem dois tipos de escritores:
    – Os que escrevem o que “sentem” .
    – Os que escrevem o que “pensam”.

    E nessa tem aqueles que:
    Sentem que pensam…
    E pensam que sentem…

    Os que sentem fazem uma catarse
    Os que pensam fazem cartazes

    Os que fazem catarse , o fazem para si mesmos
    Os que fazem cartazes o fazem para o outro.

    Os que fazem para si mesmos, acabam tendo retorno.
    Os que fazem para o outro, estão sempre perdendo.

    Na catarse, há uma auto- liberação pós sentimentos
    Nos cartazes há uma liberação de pensamentos…

    Na catarse o escritor desabafa e instiga o outro…
    Nos cartazes, escritor dá uns avisos… e só leva desaforo para casa..rsrs

    Mas os dois são importantes hoje…

    Bem, se eu fosse Chica Buarca, ou Sergia Rodrigues, iriam concordar comigo..rsrs mas como sou Rosângela Jumentinha sem catarse e sem cartaz,,,
    Inté.

  • Dina Zagreb 23/11/2009em21:36

    “Aquele que está acometido do “mal-estar crônico de existir no mundo” deveria é se matar, em vez de aborrecer o mundo com lamúrias.”

    Tem certeza de que você gosta de literatura?

  • Rafael 23/11/2009em21:43

    E por que não haveria de gostar? A literatura é para mim uma fonte inesgotável de prazer.

    O que não gosto é de gente aborrecida.

  • Rosângela 23/11/2009em22:24

    Amo ajudar a desaborrecer… mas parece que os aborrecidos não querem ser ajudados…

  • Marcelo ac 23/11/2009em22:24

    Ninguém tem que ter receita de bolo para fazer boa literatura ! Para fazer com meias medidas, ou com medidas integrais, é melhor nem começar. Isso aí é pior que ditadura, é coisa de aluno de faculdade…

  • Daniel Brazil 23/11/2009em23:30

    Se Kafka fosse feliz, não teria escrito uma linha. E Faulkner, Sófocles, Lima Barreto, Lispector, Dostô, Joyce, Machado, Lorca, Benedetti, Tolstoi, Conrad, Sartre, Andersen, Mishima e outros trágicos provavelmente teriam escrito banalidades , se a desgraça não rondasse suas vidas.
    A dor pode ser boa matéria prima. O riso também, claro, Mas só a dor mata. (Se alguém morrer de rir com essa afirmação, será apenas no sentido figurado, certo?)
    É um certo exagero afirmar que Shakespeare tenha escrito Hamlet, Otelo ou Rei Lear com a pena da galhofa, não, Rafael?

    • Rafael 24/11/2009em00:04

      Daniel,

      Hamlet é, sem dúvida, um dos textos mais engraçados de todos os tempos. O jovem princípe dinamarquês é terrivelmente ácido e, apesar de se debater no famoso dilema to be or not to be, não é um suicida. Verdade é que a Ofélia se mata; ela, porém, era uma chata, que o Hamlet, por causa dos hormônios, queria traçar. O final é trágico, sim, um final obrigatório quando se trata de tragédias; mas tudo nele é tão exagerado e caricato, tudo nele é tão burlesco, que não me furto de imaginar o velho Bardo rindo aos borbotões enquanto matava cada uma de suas personagens…

    • Rafael 24/11/2009em00:05

      O final do Hamlet lembra-se aquele filme do Tarantino: Kill Bill

  • Dina Zagreb 23/11/2009em23:34

    Me irritam esses supostos amantes de literatura que posam de bem-resolvidos.

    A frase de Rafael (Aquele que está acometido do “mal-estar crônico de existir no mundo” deveria é se matar, em vez de aborrecer o mundo com lamúrias.”) é uma das coisas mais antiliterárias que já li…

    • Rafael 24/11/2009em00:13

      Dina,

      Você ficou irritada porque eu sou bem-resolvido? Que infâmia! Eu não estou irritado só porque você é mal-resolvida…

  • João Sebastião Bastos 23/11/2009em23:58

    Imagino que literatura não produziriam aqueles escritores “infelizes”, se fossem felizes ! Não acredito que pensar negativamente faça alguém escrever com mais clareza, como propõe a pesquisa. Fazer genero é frescura, nada tem a ver com talento . Acho que o talentoso deprimido seria muito melhor sem a sua depressão.Se Hemingway não estourasse os miolos não seria menos famoso ,porque foi bom, apesar da depressão..Falta de assunto é difícil de administrar, daí essas pesquisas “abiloladas”.

    • Rafael 24/11/2009em00:27

      “Fazer gênero é frescura, nada tem a ver com talento”.

      Parabéns, caro João, por essa excelente frase, que resume tudo que penso sobre o tópico. Por causa da sua frase vou deixar de lamuriar e, assim, ficarei devendo ao Tibor o meu suicídio, que não cometerei desta vez, apesar do estímulo e apoio que dele recebi.

      Tibor, valeu, mas fica para a próxima.

      Vale

  • Dina Zagreb 24/11/2009em09:31

    “Fazer gênero é frescura, nada tem a ver com talento”.

    Ninguém está falando em “fazer gênero”. E ninguém está falando que melancolia ou mal-estar — usem o nome que quiserem — é garantia de qualidade literária. Mas não conheço bons autores que estejam plenamente satisfeitos. A insatisfação é condição da criação artística.

  • Marcelo ac 24/11/2009em09:34

    Kafka produziu o que produziu porque era um gênio de sensibilidade. Oras, o que eu quero dizer é que o escritor gênio ou talentoso encherga o que os outros não conseguem. Nada tem a ver com receita de bolo!!

  • Rosângela 24/11/2009em10:54

    Inté! Paz!

  • Rosângela 24/11/2009em11:49

    Antes do “Inté”, gostaria de deixar REGISTRADO que concordo plenamente, com a palavra do marcelo ac às 9 e 34.

    É isso mesmo. Ele foi no”xis” da questão. Com certeza.

    Agora… inté!
    Paz!

  • Elton 24/11/2009em12:52

    Evidentemente, a pesquisa em momento algum relacionou o sofrimento dos autores com o conteúdo de seus textos. Aliás, a pesquisa não fala só sobre autores, mas sobre todas as pessoas que, após passarem por momentos de tristeza, tendem a ser mais cuidadosas, apegadas aos detalhes, atenciosas. No fim, é-nos muito pertinente a seguinte frase do artigo que os full time felizes devem ter esquecido de ler: “Being happy really does seem to make us dumb and dangerous.”

  • Rafael 24/11/2009em14:26

    Vamos lá, Elton.
    O artigo se refere ao trabalho desenvolvido pelo professor psicologia Joe Forgas. Ele fez uma série de experimentos, um dos quais foi o seguinte: um grupo de pessoas assistiu a um drama sobre câncer e outro grupo, a uma comédia qualquer. Terminada a sessão, foi solicitado a todos que escrevessem um texto argumentativo. O resultado, segundo o cientista, foi que as pessoas submetidas ao torturante drama sentimentalóide sobre câncer produziram argumentos mais coesos que os redigidos pelos que assistiram à comédia. A partir desse engenhoso experimento, o tal Joe Forgas foi extraindo conclusões com a pretensão de universalidade, como, por exemplo, o de que as pessoas de mal-humoradas seriam dotadas de um “detector de tolices” (bullshit detector) mais eficiente que as bem-humoradas, aquelas sendo mais capazes que estas de discernir lendas urbanas. Para variar, o Joe Forgas tem uma explicação para o fenômeno baseada na teoria da evolução: os estados afetivos desempenharam um papel na adaptação da espécie; o estado negativo, particularmente, seria uma espécie de alarme que indicaria que dada situação é problemática, demandando do sujeito maior cautela e atenção. Etc e tal.
    Eu, sinceramente, não sei até que ponto tal experimento tem validade científica. Todo experimento científico deve, em princípio, ser passível de repetição. Mas como, pergunto, repetir o experimento do Joe Fargas se a avaliação do resultado baseia-se num critério altamente subjetivo, que a aferição da qualidade de textos argumentativos? Ademais, questiono, como é que algo completamente circunstancial, como é a sessão cinematográfica, exerce tal influência sobre o espectador a ponto de modificar, ainda que momentaneamente, sua habilidade de produzir argumentos? Outra dúvida: se eu assisto um drama insuportavelmente triste, será que meu humor será tão afetado assim?
    Você acha mesmo, Elton, que esse experimento deve ser levado a sério?

    • Elton 24/11/2009em17:01

      Não gosto da premissa evolucionista e acho esses experimentos comportamentais bem ingênuos; penso, porém, que a intuição está certa. Acredito que experiências de tristeza, melancolia ou decepção são momentos de desencantamento que podem trazer às pessoas um olhar mais rigoroso para o mundo que as pessoas embriagas pela felicidade. Acho isso bastante plausível. Claro que, neste momento, as habilidades literárias ainda não entraram em campo.

  • Rafael 24/11/2009em14:49

    Outra coisa, não existem pessoas full time felizes, assim como não existem pessoas full time felizes. Há pessoas mais inclinadas à melancolia e outras mais inclinadas à euforia, mas todos, sendo humanos, oscilam de um estado ao outro, em maior ou menor velocidade. O que é falso é essa imagem do artista, difundida principalmente no Romantismo doentio da primeira metade do Século XIX, como aquela pessoa particularmente sensível, que percebe com mais intensidade que o comum dos mortais as contradições dessa vida; um ser iluminado, com uma percepção mais aguda dos aspectos mais obscuros da existência.
    Há muito de teatro e pose nessa imagem. Lord Byron, talvez o mais ilustre fomentador dessa imagem, foi, sem dúvida, o mais hábil marqueteiro de si próprio daquela época.
    O escritor, e os artistas em geral, não tem nada de especial, que o destaque dos demais seres humanos, salvo o talento particular de que a Natureza o dotou de escrever, de pintar ou de compor músicas. O mais é fumaça e aparência.

    • Elton 24/11/2009em17:05

      Pois é. Não queria abusar do lugar-comum, mas acho que você está lutando contra dragões quando não passamos de moínhos-de-vento. Acho que ninguém mais defente este tipo de artista. Take it easy, Rafael. 🙂

    • Rafael 24/11/2009em17:16

      Não é o que parece, Elton, já que alguns aqui sustentam absurdos como este: se fulano fosse uma pessoa feliz, não teria escrito livros, o que, a contrario sensu, significa que a tristeza, a melancolia, o ensimesmamento, o tédio, a desgraça, as tragédias pessoais, o desconcerto do mundo seriam os fatores determinantes da qualidade literária.

  • Rosângela 24/11/2009em16:56

    Todo bom escritor viu algo que o outro não viu… Todo bom escritor…

    Nâo é como telenovelas, que todos já sabem o que verão mas são outonamente invernos para verem aquilo tudo, outra vez , na primavera…

  • Isabel Pinheiro 24/11/2009em17:38

    Ai que cheguei atrasada numa boa discussão. Concordo com o Rafael quando ele diz que a “experiência” do Joe Forgas é tolice – e acredito que seja mais tolice ainda o Mark Peters, autor do artigo, relacionar a pesquisa com a orientação que ele dá aos alunos para que sejam específicos ou prestem atenção aos detalhes. Pra começar, quem disse que isso garante boa literatura?

    (Um pequeno off-topic: Elton, o que quer dizer “não gosto da premissa evolucionista”? A pesquisa do Forgas pode não ter nada que comprove qualquer traço evolutivo, mas tristeza, melancolia e decepção, como você cita, são sentimentos que podem levar ao medo, e o medo pode servir como instrumento de defesa etc etc etc).

    A mim parece óbvio que qualquer generalização, em literatura ou nas artes em geral, está fadada ao fracasso. Como disse alguém, e como disse o próprio Sérgio no post do Sexo Bom, não existe receita. Sei lá se Hemingway teria sido melhor se não fosse alcoólatra (doente, portanto, e não triste). Sei lá quantos escritores do passado se enquadrariam no diagnóstico do que hoje conhecemos como depressão (outra doença). E também não sei o quanto dos mestres da galhofa, como diz o Rafael, não enveredaram por esse caminho pra não afundar na tristeza.

    • Elton 24/11/2009em20:13

      Isabel, eu falei de uma forma genérica, no entanto, pontual. É cada vez mais comum ver argumentos como “isso é uma herança dos nossos ancestrais” ou “na pré-história acontecia assim”. Geralmente isso é pura especulação, pois a própria arqueologia, que é quem estuda o comportamento desses homens, é muito prudente e geralmente não endossa os argumentos citados acima. Não era o caso do artigo em questão, que cita fenômenos comprováveis em animais “infeiores”(estado de alerta). Enfim… nada a ver com a teoria da evolução das espécies que é inquestionável.

      No mais, continuo achando que o sofrimento e o desajuste ajudam mais que seus contrários. Mas é claro que isso não é determinante pois, e é chato ter que lembrar isso a todo momento, no fim vai contar mesmo é o talento literário que irá converter a experiência vivida (seja “alegre” ou “triste”) em texto.

    • Isabel Pinheiro 25/11/2009em00:20

      Entendido! 🙂 Eu fiquei achando que você tinha falado do Darwin… Um abraço

  • Mr. WRITER 24/11/2009em18:45

    Kafka não parecia feliz, Coetzee não parece um cara sorridente, Borges parecia meio louco, Lispector era introspectivamente triste, Woolf era introspectivamente desesperada… Douglas Adams parecia muito feliz, senão feliz propriamente dito, mas pelo menos se divertia escrevendo suas coisas nonsnes.

    Aco que vai de cada um.

  • Mr. WRITER 24/11/2009em18:48

    Agora que já clinicaram a tristeza, agora já tem remédio pra isso, não tem mais graça nenhuma. Institucionalizaram mais uma coisa na alma humana.

    Mas que tem escrtitor brasileiro que gosta de fazer tipo, ah, isso tem de sobra. Principalmente os de escritores malditos…

    • Isabel Pinheiro 25/11/2009em00:27

      Mr. WRITER, assino embaixo sobre os escritores brasileiros ditos malditos (sorry), para quem a tristeza, a pobreza, a violência e tudo quanto é “mal” humano serve de mote pra virar literatura “visceral” (e ruim, a meu ver) – uma variação do tipinho deprê a que o Rafael se referiu no primeiro comentário.

      Agora, tristeza não foi clinicada, não. Foram clinicadas doenças que podem levar à sensação de tristeza. Não existe remédio possível contra o sentimento tristeza – porque há diferença, certo, entre sensação e sentimento.

    • Isabel Pinheiro 25/11/2009em00:32

      (Sérgio, esse sistema de comentários do iG é uma desgraça. Eu escrevo, aperto o “enviar” e perco a mensagem – tinha acabado de responder ao Mr. WRITER, mas nada aparece. Aliás, eu sigo o blog pelo Bloglines e, desde ontem, eles exibem um aviso de que o feed do Todoprosa está com algum problema. Será que procede?)

    • Sérgio Rodrigues 25/11/2009em13:31

      Isabel, o recado para Mr Writer acabou entrando, não? Quanto a esse problema do Bloglines, não estava sabendo, obrigado. Vou checar isso. Abraços.

  • C. S. Soares 25/11/2009em07:06

    Aristóteles questionava em um de seus ‘Problemas’: “Why is it all men who have become outstanding in philosophy, statesmanship, poetry or the arts are melancholic, or are infected by the diseases arising from black bile?”

  • Marcelo ac 25/11/2009em09:12

    Teixeira Coelho, num pósfácio a obra de Balzac “A obra-prima ignorada”, coloca a questão brilhantemente com o ensaio “Entre a vida e a arte. E melhor, sem colocar a História de forma estanque e engessada.

  • Mr. WRITER 25/11/2009em17:24

    Isabel,
    na verdade me referi ao fato de que hoje em dia se alguém está triste tem logo que procurar um médico.

    Entendo o que você diz com sensação de tristeza, mas já virou vício do pessoal sentir uma angustia, por menor que seja, e correr para um consultório.

    Hoje em dia se você está triste está doente, se está feliz também está doente… e por aí vai.

    Nossa alma está em laboratórios para que tudo possa ser tratado em sonsultório.