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Três links mal passados, quase crus

07/04/2010

Correndo para pegar daqui a pouco o vôo para São Paulo, onde lanço hoje à noite o “Sobrescritos” na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, publico alguns links que, mesmo mal passados, espero serem capazes de preencher a cota diária de todoprosismo dos mais inveterados todoprosistas:

1. Em sua coluna (em inglês) sobre questões éticas da vida moderna no “New York Times”, Randy Cohen considera perfeitamente legítimo baixar de graça a versão digital de um livro se você já pagou por um exemplar de papel: “É como comprar um CD e depois copiá-lo para o seu iPod”. Pirateadores contumazes vão achar ridículo. Vindo de onde vem, significa muito.

2. “Quis o acaso, por exemplo, que Martin Amis, Paul Auster, Bret Easton Ellis e J. G. Ballard tivessem personagens de seus livros interpretados pelo canastrão James Spader.” Falando do livro “Da literatura para o cinema”, de Julio Alfradique e Carla Lima, Almir de Freitas cata pepitas de informação na fronteira entre duas artes que nunca deixaram de namorar – embora vivam adiando o casamento.

3. E, para completar, uma pitada de autopromoção: falando do “Sobrescritos” no Digestivo Cultural, Julio Daio Borges considera-o “um dos melhores livros de contos dos últimos tempos e forte candidato e ‘melhor livro de contos do ano’ (ainda que estejamos só no fim do primeiro trimestre)”.

11 Comentários

  • Vinícius Antunes 07/04/2010em11:50

    Parabéns, Sérgio pelas palavras do Julio! Fui no lançamento do Sobrescritos aqui no RJ, representando os excretores, e incentivo os paulistas a irem. Gostei muito dos contos, li o livro rápido como suas histórias.

  • Microempresario 07/04/2010em13:57

    Sobre o número 1, concordo. Tenho mais de 300 LP´s. Eu comprei, paguei, o autor recebeu sua parte. Só que meu toca-discos não funciona mais. Tenho que pagar de novo para ter um CD ? E quando decidirem que CD é obsoleto, tenho que pagar mais uma vez para baixar um arquivo digital ?

  • Joao Gomes 07/04/2010em23:06

    É a “cópia de segurança”! concordo com Cohen.

    O ano apenas começou.

    Quem escrever um livro de contos no twitter fara sucesso.
    Mae Dináh diz. 2010 ano dos minicontos!
    assim falava Taratuta.

  • Amâncio Siqueira 08/04/2010em13:32

    Ainda bem que avisaram sobre seu livro ser o melhor do ano em contos. Vou deixar o meu para o próximo ano. Sobre as cópias de segurança, são justíssimas. Em geral, faço isso com dvds. Com livros não ainda, porque os prefiro em papel mesmo. Mas, se perder (emprestar – dá no mesmo) algum livro raro e caro, terei que baixar uma cópia.

  • clelio 08/04/2010em17:09

    Sérgio, viu o texto do Paulo Polzonoff sobre o seu livro no blog dele? Dá mais vontade de ler o “sobrescritos”.

    • Sérgio Rodrigues 11/04/2010em13:47

      Vi sim, Clelio. Espero que a avaliação generosa do Paulo, que é meu amigo mas é famoso como um leitor difícil de agradar, estimule você a ler o “Sobrescritos”. A propósito, a editora me informa que as livrarias de Curitiba já estão com o livro. Um abraço.

  • Thiago Maia 08/04/2010em20:25
  • C. S. Soares 09/04/2010em10:23

    Concordo com Cohen: acesso à versão digital, erratas, atualizações e todo o material que editor e escritor posteriormente disponibilizarem. Algumas dessas ‘features’ seriam cobradas. Vejamos a versão impressa (e o ebook estático, cópia digital do impresso) como ‘default’ no mesmo sentido de configuração default em qq software. Assim, todos ganhariamos (leitores, escritores, editores, livreiros) se o livro fosse encarado mais como serviço do que como produto. Seria processável e dinâmico, o que inclusive dificultaria a pirataria.

  • Paulo 09/04/2010em17:50

    O quê? James Spader canastrão? O Almir de Freitas talvez entenda de literatura, mas sabe nada de atuação em cinema.

  • clelio 19/04/2010em17:10

    As lentas livrarias daqui perderam de vender um livro (ou, mais um curitibano sortudo terá a chance de comprar), pois acabei de comprar o livro no Rio. E acabei de ler também. Impressiona mesmo como a junção de todos os “sobrescritos” no livro tem uma unidade nunca imaginada quando de sua leitura por aqui. E a ironia que perpassa e quase une todos os textos fica ainda mai evidente e cativante. Dá pra se dizer que apesar do tamanho diminuto (simpaticíssimo no formato) é mesmo um livraço! Que se lê numa “sentada”. Que venham os seus próximos livros…

    • Sérgio Rodrigues 19/04/2010em19:49

      Obrigado, Clelio. Fico feliz que tenha gostado, mesmo já conhecendo muitas das histórias. Um abraço.