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Salman Rushdie espanca Germaine Greer
Posts / 01/08/2006

A história dos protestos contra a filmagem do livro de Monica Ali sobre a comunidade bengalesa de Londres, apresentada na nota “Queimem Monica Ali!”, aqui embaixo, ficou muito melhor depois que Salman Rushdie chutou o balde. O autor de “Os versos satânicos”, nascido na Índia, escreveu uma carta para o “Guardian” (em inglês, aqui) atacando o movimento contra o filme. Até aí, normal. O que esquenta tudo é o ataque de Rushdie à intelectual feminista Germaine Greer, uma radical do “relativismo cultural” que, habituada a tomar o partido errado em qualquer discussão, defendeu os que querem inviabilizar o filme. Com a palavra, o autor: Seu (de Germaine Greer) apoio aos que atacam o projeto desse filme é filistino, santimonial e deplorável, mas não é surpreendente. Ela já fez isso antes, lembro-me bem. No momento culminante dos ataques ao meu romance “Os versos satânicos”, Germaine Greer declarou: “Eu me recuso a assinar petições em favor daquele livro dele, que é sobre os problemas pessoais dele”. Gentil, Rushdie preferiu não mencionar que, na mesma entrevista, de 1992, Germaine Greer defendeu a prisão de escritores dizendo que a cadeia é um bom lugar para eles porque lá “eles escrevem”. Se brigas desse tipo…