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O mapa da literatura
Posts / 23/03/2007

Para desestressar: o Literature Map não é novo, mas quem ainda não o conhece pode gostar da brincadeira de digitar o nome de um autor (sim, claro que os de língua inglesa ocupam mais espaço, embora não tenham exclusividade) e receber de volta uma tela que o situa, digamos assim, no mapa literário mundial. Em termos visuais, o digitado torna-se o centro de uma constelação trêmula de nomes afins, a maioria formada por escritores que exerceram influência sobre ele ou foram por ele influenciados. Supostamente, pelo menos. O que torna tudo mais interessante e imprevisível é a ferramenta ser “inteligente”: em vez de se basear no conhecimento enciclopédico de seu autor, o Literature Map (existem também versões do brinquedo para música e cinema) vai aprendendo com os caminhos traçados pelos usuários. Entre esses usuários não têm faltado brasileiros, a julgar pelos dois nomes que, numa pesquisa aleatória, descobri serem os mais próximos de Julio Cortázar em toda a literatura universal: Lygia Fagundes Telles e? Paulo Leminski! É claro que ser “inteligente”, no caso, equivale muitas vezes a ser extremamente burro. Exemplo: uma pesquisa sobre Franz Kafka revela sua íntima e insuspeitada vizinhança com Bret Easton Ellis. Mas até por besteiras…