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Caros leitores, não deu
NoMínimo / 04/07/2007

Lamento informar que uma emergência de família me interrompeu literalmente no meio a viagem para Parati. Pode ser – não garanto – que ainda dê um pulo até lá no fim de semana, mas pelo menos nos próximos dois dias é certo que o Todoprosa ficará em silêncio. Desculpem o anticlímax.

Ivan vê o (fim do) mundo
NoMínimo / 04/07/2007

NoMínimo era uma das poucas provas de que ainda havia alguma inteligência nesse troço, nesse paisão aí. Foi-se. Acabou. Não tem mais. Como “fica para a próxima”? Como “até breve”? Então acham mesmo que há a possibilidade de uma entidade patrocinadora, de um anunciante esclarecido, vir a perceber que sem inteligência não vai acontecer coisíssima alguma nesse bostoso Bananão? Bem no meio desse merdejante mundo em que comemos e somos comidos? Peço licença para pegar um desvio no caminho para Parati e recomendar a todos o antológico artigo de hoje de Ivan Lessa na BBC Brasil sobre o fim do “NoMínimo”. Tudo o que ele diz ali é batata – com a provável exceção dos elogios pesados e tendenciosos a este escriba, que tem a honra de ser seu amigo. Em matéria de jornalismo inteligente e não reconhecido pelo mercado o cara tem pós-graduação, não me lembro se em Oxford ou em Cambridge.

Menos, menos
NoMínimo / 04/07/2007

Leio no “Globo” que a procura pela Flip tem sido maior este ano porque o evento “reúne mais autores célebres do que nas edições anteriores”. Longe disso. Se a cidade anda mais superlotada do que o normal (daqui a algumas horas poderei julgar por minha conta), o próprio amadurecimento da festa na consciência do público será a razão mais provável. O fato é que, no mencionado quesito “celebridade”, o elenco de 2004 não tem concorrente na história da Flip. Ian McEwan, Martin Amis, Paul Auster, Chico Buarque e Caetano Veloso fazem a respeitável galera deste ano parecer um time B no que diz respeito ao poder de atração sobre público e imprensa.