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Da importância de ‘Macunaíma’
NoMínimo / 14/01/2008

“Se for um livro, eu não li, não estudei, ou estudei e não lembro”. Essa é a resposta de uma aluna do terceiro ano do curso de Relações Públicas da Universidade de São Paulo para a seguinte pergunta: “Quem escreveu Macunaíma?” Para a mesma questão, outros palpites: “José de Alencar”, diz um aluno de Engenharia Agrícola da Unicamp; “Guimarães Rosa”, arrisca uma estudante de Publicidade e Propaganda da Faculdade Cásper Líbero; “João Cabral”, afirma uma jornalista formada pela FIAM; “Camilo Castelo Branco”, aposta um jovem engenheiro mecânico recém-graduado pela Unicamp. Um aluno de Economia da Faculdade de Campinas responde com outra pergunta: “Tem opções?” Dos 30 jovens que entrevistamos nessa pequena pesquisa, apenas oito souberam dizer que Mário de Andrade era o autor de Macunaíma, um dos mais importantes títulos da literatura nacional. Começa assim o texto publicado por Luísa Pécora no site da revista “Cult” a propósito dos 80 anos de “Macunaíma”, em que a autora ouve professores para tentar entender por que o romance, “um dos mais importantes títulos da literatura nacional”, é tão pouco lido hoje. As intenções são nobres, como se vê, mas o início dificilmente poderia ser mais equivocado. Paremos para pensar. Se oito universitários…