O André Gonçalves sugere um excelente tema de debate: Como disse, está havendo o Salão do Livro, aqui em Teresina. E 9 entre dez “escritores” reclamam da falta de apoio, da falta de incentivo, etc, etc, etc. Pergunto: até que ponto é obrigação/responsabilidade do Estado ou da iniciativa privada bancar/financiar livros (considerando-se que 90% deles, eu inclusive, ou mais, sejam de interesse único e exclusivo do autor e sua família, ou fruto de vaidade, ou qualidade literária sofrível)? Como incentivar novos escritores? Concursos premiam um de cada vez, e olhe lá. Enfim, qual o papel do Estado nisso tudo? Bem, se acreditar que isso pode ser um bom tema, ótimo. Senão, ao menos pode-se discutir por aqui. Isso me fez lembrar de um link sugerido ontem na caixa de comentários do post da “Granta” por outro leitor: uma reportagem do “Jornal do Brasil” de três semanas atrás – que tinha me escapado por completo – sobre as insatisfações que começam a pipocar no bonde literário da Petrobras, o mais gordo e populoso do país. O tema, que a partir deste momento está aberto para debate, é controverso. Vou gostar de ler as opiniões dos dois lados. Mas não digam que…