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Dan Brown, personagem de Umberto Eco?
NoMínimo / 07/08/2008

PARIS REVIEW: O senhor leu “O código Da Vinci”? UMBERTO ECO: Sim, sou culpado disso também. PR: Esse romance parece um subproduto bizarro de “O pêndulo de Foucault”. ECO: O autor, Dan Brown, é um personagem de “O pêndulo de Foucault”! Eu o inventei. Ele tem as mesmas fascinações dos meus personagens – a conspiração mundial de rosa-cruzes, maçons e jesuítas. O papel dos Cavaleiros Templários. O segredo hermético. O princípio de que tudo está interligado. Suspeito que Dan Brown nem exista. Essa é a parte mais divertida da entrevista de Umberto Eco à “Paris Review” (em inglês, acesso gratuito à primeira parte). Gostei de saber que o livro de Dan Brown parece um subproduto daquele romance decepcionante que Eco lançou depois do ótimo “O nome da rosa”. Se o original já era duro de engolir, “O código Da Vinci” não me pega mais. (Ou será que, aliviado da carga de pretensão que verga o livro do escritor italiano, ele pode ter ficado até mais simpático? Eis um mistério que prefiro não investigar.)