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The Ax of Asisi
NoMínimo / 16/09/2008

Nem foi preciso citar Woody Allen entre os admiradores americanos de Machado de Assis. Outro Allen, o Ginsberg, cumpriu para minha surpresa esse papel, com uma frase de 1961 em que compara o escritor carioca a Kafka – no que discorda de Philip Roth, que prefere o paralelo com Samuel Beckett. A esses nomes bastou juntar os suspeitos de sempre, como Susan Sontag e Harold Bloom, além de algumas vozes brasileiras, e o resultado foi a honesta e otimista reportagem sobre Machado que o “New York Times” (cadastro gratuito, em inglês) publicou na última sexta-feira. Com o gancho da Semana Machado em Nova York, em que seminários se alternam com exibições de filmes para lembrar o centenário da morte do autor, o título “Depois de um século, uma reputação literária enfim floresce” anuncia um texto em que o correto Larry Rohter, o homem que Lula quis expulsar do Brasil, trata Machado como o gênio que ele é e especula sobre as razões de sua demora em penetrar no cânone internacional – por internacional entenda-se anglófono, of course. Quando digo que a reportagem é otimista, refiro-me à presunção de que a longa batalha esteja vencida, como se, um século depois, Machado…