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Beijos de língua em tempos bicudos
NoMínimo / 18/11/2008

Mario Vargas Llosa prevê (em inglês, acesso livre) uma fase áurea e “muito estimulante” para a literatura, agora que, em sua opinião, o mundo será inteiramente mudado por uma crise financeira que está “apenas começando”. O escritor peruano defende a tese de que “grandes traumas” estimulam a criatividade dos escritores. Isto é (ele não acrescentou, mas acrescento eu), dos que conseguem sobreviver. * Acho que não era bem isso que Vargas Llosa tinha em mente, mas, por ocorrer no meio do derretimento mundial da grana, tem provocado controvérsia no mercado editorial americano uma epidemia de adiantamentos milionários (em inglês, acesso livre) para humoristas da televisão. Tina Fey, a imitadora de Sarah Palin, levou 6 milhões de dólares por uma “coletânea de ensaios cômicos”. Sarah Silverman, aquela que “comeu o Matt Damon”, teve que se contentar com 2,5 milhões, mas especula-se que Jerry Seinfeld vai embolsar 7 milhões. * Leitura recomendada: Fome, de Knut Hamsun. (Mas também pode ser a do Tibor Moricz.)