Trata-se, sem dúvida alguma, da descoberta mais idiota e inútil que já fiz em minhas estantes. Resolvi compartilhá-la com os leitores por dois motivos: primeiro, me intriga que, sendo óbvio, o padrão tenha me escapado em tantos anos de convivência com livros; segundo, nunca se sabe que sentido ou proveito alguém poderá tirar de detalhes como esse. Mas depois não digam que eu não avisei: Na imensa maioria dos meus livros, os nomes de autor e obra aparecem escritos na lombada de cima para baixo, isto é, descendo. Isso parece ser uma regra das editoras, com poucas exceções. Acontece que duas das exceções são notáveis pelo perfil e pela constância: nos livros da Companhia das Letras e da Alfaguara, os nomes vêm sempre de baixo para cima! (Sim, há certos volumes mais grossinhos em que os nomes aparecem na horizontal, mas são estatisticamente desprezíveis.) E com licença, que agora eu vou contar os azulejos da cozinha.