Qualquer pesquisador sabe que, para obter financiamentos, é preciso que seu trabalho conduza a “avanços tecnológicos de vanguarda” ou “resultados relevantes para a realidade nacional na área em apreço”. Como se verá, o nosso trabalho, diante desses critérios, era de fulgurante inutilidade. Bem diferente, portanto, do trabalho que essas linhas abrem: o romance – de inegável utilidade para quem aprecia uma boa diversão inteligente – “Aqueles cães malditos de Arquelau” (editora 34, 1995, 3ª. edição), de Isaias Pessotti.