Ele vai com seu pai a Newlands porque o esporte – rúgbi no inverno, críquete no verão – é o mais forte laço sobrevivente entre eles, e porque atravessou seu coração como uma faca, no primeiro sábado após seu retorno ao país, ver seu pai vestir o casaco e, sem uma palavra, sair na direção de Newlands como uma criança solitária. Seu pai não tem amigos. Ele também não, embora por razões diferentes. Tinha amigos quando era mais jovem; mas esses velhos amigos estão agora dispersos pelo mundo e ele parece ter perdido o jeito, ou talvez a vontade, de fazer novos. Assim, viu-se arremessado de volta a seu pai, e seu pai arremessado de volta a ele. Como vivem juntos, aos sábados se divertem juntos. É a lei da família. Atenção, coetzeemaníacos: o New York Review of Books – que resenha muito mais ficção do que a publica, mas nos últimos anos tem andado mais soltinho – antecipa um trecho (de onde traduzi os dois parágrafos acima) do próximo romance do homem, chamado Summertime, que sai em breve por lá.