Clique para visitar a página do escritor.
Eu vi o futuro, mas esqueci
NoMínimo / 06/11/2009

Este post ambiciona ser uma saudável ducha de humildade no caldeirão quente em que agora nos debatemos todos os que lidam com livros, da escrita à divulgação, empenhados – inevitavelmente, mas mesmo assim… – em prever o futuro do nosso negócio. Vale lembrar um axioma indestrutível: todas as grandes previsões sociais, econômicas e tecnológicas estão fadadas ao erro. Por definição, só o que não foi previsto pode acontecer. Mas continuamos prevendo, o que garante o ganha-pão deste divertidíssimo site, o Paleo-Future, que leva o seguinte subtítulo: “Um olhar sobre o futuro que nunca foi”. Trata-se de uma coleção – organizada por décadas e começando em 1870 – de prognósticos furados que em algum momento gozaram de crédito junto ao público e aos meios de comunicação. Como o automóvel voador (desenho acima) e a semana de trabalho de 16 horas (que chegaria em 2020 – alguém acredita que esta previsão ainda possa decolar?). A futurologia que cabe aos escritores de ficção científica também é desmontada por um deles, Cory Doctorow, neste artigo recém-publicado na revista “Tin House”: Todo escritor de ficção científica tem uma FAQ – Frequently Awkward Question, Pergunta Embaraçosa Frequente – ou duas, e para mim é esta: “Como…