Como no romance original, nossa história acompanha dois relacionamentos: o trágico caso de amor adúltero entre Anna Karenina e o Conde Alexei Vronsky e o casamento mais esperançoso de Nikolai Levin e a Princesa Kitty Shcherbatskaya. Esses personagens vivem num mundo de inspiração punk-retrô cheio de mordomos robóticos, autômatos desajeitados e aparelhos mecânicos rudimentares. Mas quando essas máquinas revestidas de cobre começam a se revoltar contra seus senhores humanos, nossos personagens contra-atacam usando tecnologia de ponta do século 19 – e um sofisticado novo modelo de ciborgues ultra-humanos que não se parece com nada que o mundo já tenha visto. Depois que juntaram Jane Austen com zumbis, abriu-se um filão que parece longe de se esgotar: Android Karenina (obrigado, Cris), com lançamento previsto para junho, é a novidade do momento. Confesso que não sei o que fazer disso: parei de rir cinco minutos depois da primeira notícia, mas a piada não acaba. Quando será que o Brasil, sempre atrasadinho, vai pular no bonde dessa vibrante forma de vanguarda literária? Seguem algumas pautas para autores/editores intrépidos: Grande sertão: aliens – ETs gelatinosos de meio metro de altura pousam no sertão numa nave de prata e, num pacto fáustico, ensinam o tímido…