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Tezza: ‘Nossa literatura não existe fora do Brasil’

Cristovão Tezza fará amanhã – o que, com o fuso horário, significa daqui a algumas horas – uma palestra na Austrália, como convidado do Festival de Artes de Adelaide, onde foi parar a bordo do sucesso de seu romance “O filho eterno”. Por email, entre uma Foster’s e outra, o escritor catarinense achou tempo para uma conversa sobre suas experiências nesta fronteira que, de tão pouco explorada, é quase selvagem: a da verdadeira projeção internacional de um livro brasileiro de “ficção literária”. Resumo de sua impressão geral: “A literatura brasileira não existe fora do Brasil. Ponto. Ninguém conhece absolutamente nada daqui, à exceção de meia dúzia de professores universitários”. 1. A que países “O filho eterno” já o levou e onde você sentiu maior receptividade? – “O filho eterno” já me levou a Portugal, França, Espanha (Barcelona; a tradução foi em catalão!) e, agora, Austrália. O livro saiu também na Holanda e na Itália. Ainda não tenho uma idéia completa da recepção, mas o livro está indo muito bem na França, onde teve boa recepção crítica e ganhou o prêmio anual da Associação Francesa de Psiquiatria, que contempla obras literárias com temas que se relacionam com a área; e na…