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A tinta eletrônica colorida e a derrota de Chico Buarque
Vida literária / 10/11/2010

Surge na China o primeiro leitor eletrônico com tela de e-ink colorida, que até aqui era considerada uma tecnologia comercialmente inviável. Começa a ser aterrado o fosso separa o Kindle e similares, excelentes para a leitura de livros, do iPad, genial para ver imagens. * E quando já davam o paciente como desenganado, o baixo custo do meio digital está provocando uma explosão de novas revistas literárias. Na Inglaterra. * Por fim, reproduzo uma carta de Adolfo Pinho Rosa, o crítico recluso, com um ponto de vista original sobre os prêmios literários que chovem sobre Chico Buarque: Caro Sérgio, Como você não ignora, os códigos de comunicação do mundo literário são frequentemente sutis. Parece-me que, em meio ao burburinho de satisfação, desagrado ou tédio provocado pelos prêmios concedidos recentemente ao autor de “O que será”, vem passando despercebido o cerne da questão. Vejamos: o homem lançou quatro romances e ganhou o Jabuti por três deles. Isso não lhe parece significativo? Pois garanto que o é. Ocorre que a conta não fecha. “Benjamin” não ganhou o Jabuti – com ênfase no “não”. E agora com exclamação, por favor: “Benjamin” não ganhou o Jabuti! Mera casualidade? Ora, não é preciso ser um…