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Uma baleia chamada Melville e outras bizarrices
Vida literária / 19/08/2011

Uma baleia – aliás extinta – batizada Livyatan melvillei (o bicho maior aí ao lado) em homenagem a Herman Melville, autor de “Moby Dick”, parece algo bastante lógico, não? Mas o que tem Leon Tolstoi a ver com a cratera de Mercúrio que leva o seu nome? O mesmo que figuras tão díspares quanto Homero, Cervantes, Shakespeare, Balzac, Rimbaud, Proust, Neruda e Calvino (o Italo, ele mesmo), entre muitos outros escritores, todos homenageados em algum buraco daquele pequeno planeta que dizem ser mais quente que Manaus. Véspera de fim de semana, não poderia haver leitura literária mais amena do que este post (em inglês) do “PWxyz”, blog do Publishers Weekly, sobre escritores que dão nome a coisas bizarras. Coisas bizarras como a síndrome de Stendhal, fenômeno psiquiátrico caracterizado por uma série de sintomas físicos e emocionais (palpitações, agitação, desorientação espacial e temporal, sudorese) provocados pela exposição à beleza de grandes obras de arte. A síndrome, que me parece longe de ser das piores que existem, ganhou esse nome porque coube ao autor de “O vermelho e o negro” a mais famosa descrição de um desses episódios, em visita a Florença em 1817. Quebrei a cabeça por algum tempo tentando encontrar…