Aí não, Babelia! A última edição do bom caderno literário do jornal espanhol “El País” trouxe na capa, com a assinatura de William Ospina, um abrangente apanhado da literatura produzida na região amazônica, “O grande rio dos mitos”, a pretexto dos quinhentos anos de Francisco de Orellana, “descobridor” do rio. O problema é que o texto é abrangente demais: inclui entre os expoentes da literatura amazônica “Os sertões”, de Euclides da Cunha, o clássico brasileiro sobre a guerra de Canudos – que, como se sabe, fica na Bahia. * Desde o surto de suicídios deflagrado pelo sucesso de “Os sofrimentos do jovem Werther”, de Goethe, não se via uma epidemia romântica de fundo literário como essa: casais de namorados escrevem seus nomes em cadeados, prendem-nos nas pontes de Veneza e atiram as chaves na água. Inspirada num livro do escritor italiano Federico Moccia, a gracinha virou febre e vem sendo reprimida pelas autoridades, que temem danos ao patrimônio histórico. O jornal “La Repubblica” cobrou em editorial multa de 3 mil euros e um ano de prisão para a turma do “cadeado do amor”. Reportagem completa do “Guardian”, em inglês, aqui. * A revista “Banipal”, em inglês, lançou este ano uma…