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Mais Gonçalo: ‘Não aceito a separação entre literatura e vida’

No sábado, publiquei aqui no blog vizinho VEJA Meus Livros o resultado de uma ótima conversa, entre expressos e capuccinos, com o escritor português (nascido em Angola) Gonçalo M. Tavares, que veio ao Rio para participar da Bienal do Livro. O festejado escritor de 41 anos, para quem José Saramago vaticinou o Prêmio Nobel, discorre sobre seu peculiar método de trabalho e sua produtividade quase insultuosa, além de falar com simpatia sobre a literatura brasileira contemporânea e o uso que aqui fazemos do português – língua que acredita fadada a brilhar internacionalmente no futuro próximo. A quem ainda não leu a entrevista, recomendo dar um pulo lá. De bônus, seguem três respostas que ficaram fora da edição final: Você começou a escrever copiosamente – “obsessivamente”, como diz – muito cedo. Drummond tem uma frase boa sobre o que a escrita tem de renúncia: “Escrever impede a conjugação de tantos outros verbos”. Essa renúncia o incomoda? – A frase é boa, mas a escrita não é uma coisa fora da vida. Nós não saímos da vida para escrever e depois voltamos. Alguns dos momentos mais extraordinários que eu tive têm a ver com a escrita. Não aceito a separação entre o…