httpv://www.youtube.com/watch?v=-UzRsvCsC4c Adianto abaixo o primeiro capítulo de meu novo romance, “O drible”, que será lançado no dia 26 de setembro pela Companhia das Letras. Antes, durante ou depois da leitura, recomenda-se assistir (acima) ao mais famoso quase-gol da história do futebol. Outro trecho do livro foi publicado pela “Folha de S.Paulo” no caderno Ilustríssima de domingo passado, aqui. Para os leitores do Rio: estarei hoje às 18h30 no Placar Literário da Bienal do Livro para falar de “O drible” e os dribles que a literatura pode dar. Apareçam. * A TV é uma velha trambolhuda de tubo de imagem. O lance não deve ter mais de dez segundos, mas com as interrupções de Murilo enche minutos inteiros enquanto ele narra sem pressa, play, pause, rew, play, o que na época foi narrado com assombro. O que você vê primeiro é uma imagem parada que logo identifica como da Copa de 1970 pelo short da seleção brasileira, que é de um azul mais claro que o habitual, além de escandalosamente curto para os padrões de hoje. Tostão, cabeçudo inconfundível, número 9 às costas, conduz a bola observado a certa distância por um sujeito de camisa azul-clara e calção preto. Murilo solta…