Quando Kelly de Souza, repórter da revista da Livraria Cultura, me procurou (e a outros escritores brasileiros) para perguntar que livro eu gostaria de ter escrito, não imaginei que aquilo fosse dar numa matéria tão interessante.
Quando Kelly de Souza, repórter da revista da Livraria Cultura, me procurou (e a outros escritores brasileiros) para perguntar que livro eu gostaria de ter escrito, não imaginei que aquilo fosse dar numa matéria tão interessante.
11 Comentários
Queria ter produzido uma obra, qualquer uma, de poesia do Borges. El Oro de Los Tigres, de preferência. Deve ser o ápice de uma existência traduzir uma vida entre livros em versos singelos e enigmáticos, metafísicos, diáfanos e tangíveis.
A reportagem ficou bem legal. Gostei da consciência de o que o Sérgio queria ter escrito, não o influencia, as influências se atêm ao campo das possibilidades.
Concordo com escrever Lolita. Mas também concordo com o Terron. Quero escrever o monte de coisas que atolam a minha cachola.
Será que querer escrever Lolita revela uma tendência… bem… deixa pra lá…rs
Eu queria ter escrito Anna Karenina. Mas se eu só tivesse escrito a primeira frase, poderia morrer feliz.
Sem querer soar pretensiosa mas, claro, já zoando inevitavelmente, não tenho inveja nenhuma de nenhum autor que eu tenha lido ou apreciado, não no que se refere, pelo menos, ao que já foi escrito… mas sim quanto à receptividade que obtiveram de editores e leitores (que por algum motivo misterioso não curtem tanto quanto eu mesma aquilo que escrevo) .
Prezado Sérgio,
Li este fim de semana Vas Preposterum na revista Letras & Estórias, achei magnífico, o tipo de conto que eu adoraria ter escrito. Tenho fascinação por temas ligados a acontecimentos históricos, e voce dominou o assunto muito bem, existe uma aura de fina ironia a encobri-lo o tempo todo. Este é o texto que eu queria ter escrito.
Valeu, Zé Rubens. Fico contente que tenha gostado. Um abraço.
Desculpe, a revista é Arte & Letra.
Eu teria o ego do tamanho de um porta-aviões se tivesse escrito ‘Vanity Fair’ (‘A Feira das Vaidades’) do Thackeray.
Eu penso que isto de ter um livro que eu gostaria de ter escrito,tem muito a ver com pensamentos que já estão lá dentro de nós e não colocamos no papel.De repente a gente se depara com aquilo num livro e aí vem: Nossa eu sempre pensei isso! que vontade de ter sido EU quem escreveu…..Não sei se isto é do bem ou do mal mas uma coisa eu sei…..É sinal que nos idendificamos com aquele escritor(a).Fernando Pessoa faz isso comigo!
Ai, ai… Se pudesse, se tivesse talento, gostaria de ter escrito a série Harry Potter ou talvez o Código Da Vinci.
Em sonhos, ouço o altisonante tilintar do ouro…
Escrever uma, qualquer uma, das Cartas de São Paulo