Sérgio Rodrigues nasceu em Muriaé (MG), em 1962, e vive no Rio de Janeiro desde 1980. Ficcionista, jornalista, roteirista e crítico literário, é autor dos romances “A vida futura” (Companhia das Letras, 2022), “O drible” (Companhia das Letras, 2013, vencedor do Grande Prêmio Portugal Telecom 2014), “Elza, a garota” (Nova Fronteira, 2009, com segunda edição da Companhia das Letras em 2018) e “As sementes de Flowerville” (Objetiva, 2006), e das coletâneas de contos “A visita de João Gilberto aos Novos Baianos” (2019), “O homem que matou o escritor” (Objetiva, 2000, com segunda edição da Cia de Bolso em 2022) e “Sobrescritos” (Arquipélago, 2010), entre outros livros.
“O drible” foi editado em espanhol (El regate, Anagrama, 2014, tradução de Juan Pablo Villalobos) e francês (Dribble, Éditions du Seuil, 2015, tradução de Ana Sardinha e Antoine Volodine), negociado para o dinamarquês (Anton & Ludwig, em andamento), e saiu em setembro de 2015 em Portugal. “Elza, a garota” ganhou edição portuguesa (Quetzal, 2010) e americana (Elza: the girl, Amazon Crossing, setembro de 2014, tradução de Zoë Perry).
Na França, o burburinho em torno de “O drible” rendeu ao autor um convite do jornal Le Monde para escrever um folhetim ambientado no mundo do futebol. Os 24 capítulos foram publicados diariamente no jornal durante a Copa de 2014 com o nome de “Jules Rimet, meu amor”. Essa novela curta tece uma fantasia policial em torno do roubo e desaparecimento, em 1983, no Rio, da taça que a seleção brasileira havia conquistado definitivamente em 1970. Em português, foi publicada no livro “A visita de João Gilberto aos Novos Baianos”.
Sérgio tem contos publicados nos EUA, Inglaterra, França e Espanha. Em 2011, ganhou o Prêmio Cultura do Governo do Estado do Rio pelo conjunto de sua obra.
Como jornalista, além de colaborador freelancer de diversos meios, é desde 2016 colunista semanal da Folha de S.Paulo, onde dá continuidade ao trabalho de divulgação linguística e reflexão sobre os caminhos do português falado no Brasil que iniciou em 2001 no extinto Jornal do Brasil. Frutos editoriais desse trabalho são os livros “What língua is esta?” (Ediouro, 2005) e “Viva a língua brasileira!” (Companhia das Letras, 2016).
Sérgio trabalhou como repórter, editor e colunista na maioria dos principais veículos da imprensa brasileira, como Jornal do Brasil, O Globo, O Estado de S.Paulo e TV Globo. Foi correspondente do JB em Londres em 1987-88 e, antes de se especializar no jornalismo cultural, atuou por muitos anos como jornalista esportivo, experiência usada para dar vida ao universo futebolístico de “O drible”. Cobriu a Copa do Mundo do México em 1986 e integrou, nos anos 1990, o núcleo de criação do jornal Lance!.
Na extinta revista eletrônica NoMínimo, da qual foi editor-executivo, criou em 2006 o blog Todoprosa, referência na web literária brasileira, que atualizou até 2016. Por cinco anos, a partir de junho de 2010, manteve no portal Veja.com a coluna diária Sobre Palavras, de grande audiência.
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