httpv://www.youtube.com/watch?v=jPfThpelv48
O Pop Literário de Sexta volta com o curta-metragem inglês The last bookshop (“A última livraria”), de Richard Dadd e Dan Fryer, produção independente recém-saída do forno que imagina um futuro distópico com toques de “Admirável mundo novo” e “1984”.
Resta no mundo uma única – e maravilhosa – livraria. Essa notável resistência comercial se deve exclusivamente à teimosia do velho dono, que não vê um cliente cruzar a porta da loja há vinte e cinco anos. Até que um dia aparece por lá um garoto e…
Um alerta: com vinte minutos de duração, o filme tem diálogos e não está disponível em versão legendada. Atenção para o nome do Grande Irmão, que é revelado perto do final triste e pessimista (mas não completamente): GamaZone. (Via Paris Review.)
Bom fim de semana a todos.
8 Comentários
Tenho lido mais por causa da Amazon e seu Kindle – e não menos. Mesmo livros em papel tenho comprado mais por causa da Amazon. Quanto aos games, jogo bastante e não deixo de ler (livros de verdade, não 50 Tons de A Cabana) por causa deles. Culpam games porque são ignorantes em relação a essa forma de arte e narrativa, já que a essa altura do campeonato seria demodé e uma bela demonstração de ignorância culpar o cinema ou a TV. Assim como a campanha mostrada nesta coluna há alguns dias, contrapondo o Quixote aos games, o final deste curta – que até ali estava bastante bom – revela uma ignorância sem tamanho. Não são os games ou a Amazon que estão impedindo a leitura: são o sistema educacional falho e a apologia das várias horas dedicadas ao trabalho insosso.
Grande, Josué!
Para mim o que está impedindo a leitura é que há muita mentirinha sendo repassada a todo momento. O ser humano ama a verdade.
De fato é uma “R EVOLUÇÃO”, mas nem todos ainda se encontram adaptados para essas novas tecnologias de forma completa. Uso informatica desde 1980: IBM de grande porte (em Banco onde trabalhei), no TK2000, Apple II e seus compatíiveis nacionais e por último nos PCs, Tabletes e e etc. Mesmo assim nao me acostumei ainda a ler livros e revista em tela de computador. Recentemente renovei minha assinatura da VEJA e aproveite e assinei também a VEJA Digital, como a Digital fica disponivel mais cedo, lia as noticias principais na Digital e o restante na Escrita. Todavia, o IBA, sem pré prévio, bloqueia o uso do seu leitor atual e em uma mensagem mal esclarecedora orientar baixar novo leitor e fazer novamente o downlood de todo conteúdo contratada anteriormente (revistas, livros e etc). Em protesto e de raiva, nunca mais usei o Leitor do IBA, espero minha VEJA escrita chegar para ler.
Eu acredito que a inspiração do filme foi a tentativa do Google de essencialmente tomar posse exclusiva do conteúdo (escaneado) das grandes bibliotecas universitárias americanas e do que mais pudesse, por enquanto sustado por decisão da justiça dos EUA. Está tudo relatado, por exemplo, em diversos artigos do Robert Darnton no New York Review of Books. O Darnton foi um dos líderes de um movimento contra a cessão dos direitos para o Google e pela criação de uma grande biblioteca digital com conteúdo gratuito. Recentemente essa biblioteca entrou na rede, ainda com pouco material perto do que pode ter, mas pode ser acessada em http://dp.la . E o Google é de fato um Grande Irmão, do qual todos somos empregados: sempre que “resolvemos” um reCaptcha ajudamos o Google na transformação de uma imagem escaneada em texto.
Leituras de Domingo (4) | Leituras Brontëanas
O assunto toca num dos momentos hoje de transição mais perceptível, lenta, porém irreversível: o do impresso ao eletrônico. Para ilustrar aonde irá longe isso, aponto a recente newsletter da Editora Livrus, que publicou ” O Jogo dos Papeletes Coloridos”, 1o ebook multimídia integrando músicas e vídeos ao corpo do texto, divulgando seu impacto no mercado, com seu formato inédito e inovador. Uma vez que indica uma mudança na direção do futuro próximo no mercado editorial, vale ficar a par deste lançamento multimídia, a newsletter está em: http://goo.gl/811Y7 . Além dessa ficção adulta com amplo conteúdo de arte, músicas e vídeos, num universo múltiplo de interesses, com certeza muita coisa virá, facilitando ou consolidando a possível consistente migração.
Curta: A última livraria | Edição Especial Limitada