Regozijai-vos, ó militantes do livro eletrônico!
A apresentadora americana Oprah Winfrey decretou em seu programa de TV que o Kindle, o aparelho de leitura digital da Amazon, é uma maravilha: “Não sou uma pessoa de engenhocas eletrônicas, mas me apaixonei por esta aqui”. (Via blog de livros da “New Yorker”.)
Depois que Oprah transformou Cormac McCarthy em best-seller, pôr um Kindle em cada lar americano não deve ser tão difícil.
20 Comentários
Quanto será que a Amazon pagou para ter o aparelhinho aprovado por ela?
Ah… *sig*… quem dera ser entrevistado pela Oprah…rs
Sérgio, sou fã do teu trabalho e tenho maior respeito pela sua presença na nossa literatura diária. Por isso, gostaria de convidar você a comparecer lá no meu blog e opinar no meu material. Tem uns textos e umas tiras de minha autoria. Pode opinar o quanto quiser. Ou melhor: Deve!
Ah! Quanto a Amazon… hehehe…
Os mais entusiasmados com essas inovações tecnológicas dizem que essa engenhoca é realmente surpreendente. Eu duvido. Mas pelo visto, em pouco tempo terei que me render de vez aos livrinhos eletrônicos…
Pelo visto, todos nós teremos que nos render a essas engenhocas um dia. Mas espero que demore… muito.
Só quando estiver baratinho.
Tibor, já pensou… naquela cena de viagem no tempo, na virada de uma página para outra, aparecer alguma mini-animação, ou um efeito de luz que seja? Como na virada de fases dos bons jogos de computador. Ou uma que só é liberada quando vc termina o livro?
A área de cine-vídeo já bebeu tanto da literatura. É hora de retribuir.
Quando tinha lá meus 15 anos achava um saco ter computador, som e TV… queria que fosse tudo num aparelho só, adoro as convergências tecnológicas tanto quanto as divergências intelectuais. rs. Fico feliz de pensar que muita gente já nasce falando Internet e DVD… e que vai adorar brincar com a coleção de cds (e livros) do avô.
ps. Ana Maria Braga podia divulgar literatura também! rs.
Eric, Eu sempre achei um saco imaginar um aparelho que fosse TV, computador, telefone, videogame, livro, geladeira, fogão, chuveiro, som… Eu sempre me imaginei na situação de cair essa merda no chão e perder todos eles de uma vez, e não ter um de cada reserva. Para mim livro é Livro (digital ou não), Televisão é Televisão e Computador é Computador, embora em regime de exceção um possa fazer as vezes do outro.
Alias, caro amigo, a Ana Maria Braga está longe de ser uma Oprah. Não temos nada que chega nem perto dela, o que arranha o nível de influência dela é um Faustão. A Oprah tem tamanha influência no mercado da gringolândia que seria preciso que a Globo fizesse uma novela em seu horário mais nobre, com um heroi escritor e todo dia incentivasse a leitura de livros, para chegar ter um efeito igual ao dela.
O melhor do Kindle é o serviço, não o produto.
O mais legal do futuro é que ele é inevitável.
Fernando,
Nem pensei na capacidade de influência da Donana não.
Pensei na capacidade de leitura mesmo. rs. Abss!
Eric: Apenas a morte é inevitável. O futuro pode ser destruido com bombas atômicas já produzidas durante a guerra fria, já que o futuro é um conceito para exprimir um sensação humana de passagem de tempo (coisa que Einstein fez o possível para comprovar que não é uma constante absoluta).
Nossa. O que deu em mim hoje?
Pessoas, iniciei um novo Blog http://www.novasvisoes.com.br/fernandotorres. Visitem e comentem.
Se o futuro for um apocalipse atômico, nem assim deixará de ser futuro. Nem assim deixará de ser inevitável.
Tibor, o futuro é uma expectativa humana, o tempo uma percepção. A existência é, com uma boa dose de cinismo, e uma percepção humana, sendo, nas palavras de Protágoras, o homem a medida de todas as coisas. Sem homem, não há futuro, pois não há existe percepção de tempo, nem expectativa, ou mesmo futuro.
Isso se acreditarmos que com o fim do homem sobrevirá o fim de tudo. Mas isso seria hipócrita demais. Creio no futuro pós-humano.
Não é hipócrita, é uma percepção legítima sobre a fragilidade dos valores e conceitos humanos. Não é uma questão de ser o centro da existência, mas mas da existência por sí só ser um conceito que somente faz sentido sob a percepção humana. Eu creio (para usar a sua palavra) que impor os valores humanos sob a dinâmica da grandiosidade do universo, um pouco otimista demais sobre nosso papel como humanos.
Vou escrever um livro, “Como chegar a uma discussão sobre o conceito de existência a partir da apresentação de uma traquitana tecnológica – em 15 posts”
Sobre a discussão sobre livros e a mídia digital, vi hoje esse posta http://escutaze.blog.uol.com.br/arch2008-10-26_2008-11-01.html#2008_10-28_17_18_05-125895518-0, voltando à discussão inicial.
O que dá certo nos EUa e errado no resto do mundo:
Eles aceitam usar um aparelho com formato nativo e fechado a formatos consagrados.
Cara, um ebook que não aceita PDF é um ovo sem gema!
Mas o Cormac é ótimo!!!!
Exatamente, Clelio.