Clique para visitar a página do escritor.

Agora vai, né?

28/10/2008

Regozijai-vos, ó militantes do livro eletrônico!

A apresentadora americana Oprah Winfrey decretou em seu programa de TV que o Kindle, o aparelho de leitura digital da Amazon, é uma maravilha: “Não sou uma pessoa de engenhocas eletrônicas, mas me apaixonei por esta aqui”. (Via blog de livros da “New Yorker”.)

Depois que Oprah transformou Cormac McCarthy em best-seller, pôr um Kindle em cada lar americano não deve ser tão difícil.

20 Comentários

  • Tibor Moricz 28/10/2008em18:16

    Quanto será que a Amazon pagou para ter o aparelhinho aprovado por ela?
    Ah… *sig*… quem dera ser entrevistado pela Oprah…rs

  • Felipe Attie 28/10/2008em22:34

    Sérgio, sou fã do teu trabalho e tenho maior respeito pela sua presença na nossa literatura diária. Por isso, gostaria de convidar você a comparecer lá no meu blog e opinar no meu material. Tem uns textos e umas tiras de minha autoria. Pode opinar o quanto quiser. Ou melhor: Deve!

  • Felipe Attie 28/10/2008em22:35

    Ah! Quanto a Amazon… hehehe…

  • Isabel 28/10/2008em23:04

    Os mais entusiasmados com essas inovações tecnológicas dizem que essa engenhoca é realmente surpreendente. Eu duvido. Mas pelo visto, em pouco tempo terei que me render de vez aos livrinhos eletrônicos…

  • Tibor Moricz 28/10/2008em23:10

    Pelo visto, todos nós teremos que nos render a essas engenhocas um dia. Mas espero que demore… muito.

  • Fernando Torres 29/10/2008em00:52

    Só quando estiver baratinho.

  • Eric Novello 29/10/2008em10:33

    Tibor, já pensou… naquela cena de viagem no tempo, na virada de uma página para outra, aparecer alguma mini-animação, ou um efeito de luz que seja? Como na virada de fases dos bons jogos de computador. Ou uma que só é liberada quando vc termina o livro?
    A área de cine-vídeo já bebeu tanto da literatura. É hora de retribuir.

    Quando tinha lá meus 15 anos achava um saco ter computador, som e TV… queria que fosse tudo num aparelho só, adoro as convergências tecnológicas tanto quanto as divergências intelectuais. rs. Fico feliz de pensar que muita gente já nasce falando Internet e DVD… e que vai adorar brincar com a coleção de cds (e livros) do avô.

    ps. Ana Maria Braga podia divulgar literatura também! rs.

  • Fernando Torres 29/10/2008em10:51

    Eric, Eu sempre achei um saco imaginar um aparelho que fosse TV, computador, telefone, videogame, livro, geladeira, fogão, chuveiro, som… Eu sempre me imaginei na situação de cair essa merda no chão e perder todos eles de uma vez, e não ter um de cada reserva. Para mim livro é Livro (digital ou não), Televisão é Televisão e Computador é Computador, embora em regime de exceção um possa fazer as vezes do outro.

    Alias, caro amigo, a Ana Maria Braga está longe de ser uma Oprah. Não temos nada que chega nem perto dela, o que arranha o nível de influência dela é um Faustão. A Oprah tem tamanha influência no mercado da gringolândia que seria preciso que a Globo fizesse uma novela em seu horário mais nobre, com um heroi escritor e todo dia incentivasse a leitura de livros, para chegar ter um efeito igual ao dela.

  • Claudio Soares 29/10/2008em11:04

    O melhor do Kindle é o serviço, não o produto.

  • Eric Novello 29/10/2008em11:21

    O mais legal do futuro é que ele é inevitável.

    Fernando,
    Nem pensei na capacidade de influência da Donana não.
    Pensei na capacidade de leitura mesmo. rs. Abss!

  • Fernando Torres 29/10/2008em11:48

    Eric: Apenas a morte é inevitável. O futuro pode ser destruido com bombas atômicas já produzidas durante a guerra fria, já que o futuro é um conceito para exprimir um sensação humana de passagem de tempo (coisa que Einstein fez o possível para comprovar que não é uma constante absoluta).

    Nossa. O que deu em mim hoje?

    Pessoas, iniciei um novo Blog http://www.novasvisoes.com.br/fernandotorres. Visitem e comentem.

  • Tibor Moricz 29/10/2008em11:54

    Se o futuro for um apocalipse atômico, nem assim deixará de ser futuro. Nem assim deixará de ser inevitável.

  • Fernando Torres 29/10/2008em12:07

    Tibor, o futuro é uma expectativa humana, o tempo uma percepção. A existência é, com uma boa dose de cinismo, e uma percepção humana, sendo, nas palavras de Protágoras, o homem a medida de todas as coisas. Sem homem, não há futuro, pois não há existe percepção de tempo, nem expectativa, ou mesmo futuro.

  • Tibor Moricz 29/10/2008em12:20

    Isso se acreditarmos que com o fim do homem sobrevirá o fim de tudo. Mas isso seria hipócrita demais. Creio no futuro pós-humano.

  • Fernando Torres 29/10/2008em12:31

    Não é hipócrita, é uma percepção legítima sobre a fragilidade dos valores e conceitos humanos. Não é uma questão de ser o centro da existência, mas mas da existência por sí só ser um conceito que somente faz sentido sob a percepção humana. Eu creio (para usar a sua palavra) que impor os valores humanos sob a dinâmica da grandiosidade do universo, um pouco otimista demais sobre nosso papel como humanos.

  • Fernando Torres 29/10/2008em12:44

    Vou escrever um livro, “Como chegar a uma discussão sobre o conceito de existência a partir da apresentação de uma traquitana tecnológica – em 15 posts”

  • Fernando Torres 29/10/2008em12:57

    Sobre a discussão sobre livros e a mídia digital, vi hoje esse posta http://escutaze.blog.uol.com.br/arch2008-10-26_2008-11-01.html#2008_10-28_17_18_05-125895518-0, voltando à discussão inicial.

  • Fabio Negro 29/10/2008em14:07

    O que dá certo nos EUa e errado no resto do mundo:

    Eles aceitam usar um aparelho com formato nativo e fechado a formatos consagrados.

    Cara, um ebook que não aceita PDF é um ovo sem gema!

  • clelio 29/10/2008em19:23

    Mas o Cormac é ótimo!!!!

  • Sérgio Rodrigues 29/10/2008em19:34

    Exatamente, Clelio.