“Bem-vinda de volta, América.” A mensagem de um leitor do “New York Times” ganhou destaque no site do jornal no dia seguinte à vitória histórica de Barack Obama. É evidente que, mais do que o nome que os americanos dão a seu país, a palavrinha mágica América representa nessa frase um mito, um ideal de liberdade e oportunidade para todos – a corporificação daquele “sonho americano” que, de tão universalmente difundido, parece tão velho quanto o próprio país, embora o primeiro registro da expressão American dream leve a data de 1931.
Mais do que seqüestrar o nome de um continente, portanto, os EUA – a última das grandes potências, o país mais poderoso do planeta – tomaram posse do próprio conceito de Novo Mundo. Que o sucesso desse seqüestro conta uma longa história de imperialismo cultural não se discute. A questão é: do ponto de vista de uma língua soberana como a nossa, qual é a melhor maneira de tratar o esperto branding feito pelos antepassados dos eleitores de Obama?
No caso do nome do país, nossa tradição nunca teve dúvida: aquilo que os nativos dos EUA chamam de América (palavra derivada no início do século 16 do nome do navegador Américo Vespúcio, embora haja outras teorias mais ou menos descabeladas a respeito) deve ser traduzido para o português como Estados Unidos. Ponto.
Isso não significa negar ao povo americano o direito de chamar seu país como quiser, mesmo porque esse direito está registrado em cartório: eles são os Estados Unidos da América como nós já fomos os Estados Unidos do Brasil. No entanto, cada língua tem sua história, e a história da nossa diz que adotar América com tal sentido denota subserviência cultural.
O que nos leva a mais uma questão polêmica: devemos preferir americano ou estadunidense? Ou, quem sabe, norte-americano? Mas essa conversa terá que ficar para a próxima semana.
Publicado na “Revista da Semana”.
59 Comentários
Eu prefiro ‘ianque’ : )
Mas, sério, você disse tudo, SR: exigir ‘estadunidense’ é imputarmo-nos algo como ‘repúblico-federativense’, e, ainda, querer impedir o charmoso clube gaúcho da série C de se chamar Brasil (de Pelotas).
Um abração a todos.
Mundo bem dito, estadunidense e se não há tal palavra em português, acaba-se aqui de se criar um neologismo. Usemos todos!
Pois é Sérgio:
O sistema está capturando nosso cérebro de tal forma e com tamanha ardilosidade e perspicácia que logo nossos netos ou bisnetos estarão almejando votar pra presidente dos estados unidos da américa do norte e conseguirão tenha certeza.
Toda américa reivindicará a participação na escolha e todos pensarão estar conquistando a américa, porém estará sendo conquistado por ela e para ser sucinto como disse John.
Imagine que não exista paraíso,
É fácil se você tentar.
Nenhum inferno abaixo de nós,
Sobre nós apenas o céu.
Imagine todas as pessoas
Vivendo pelo hoje…
Imagine que não existam países,
Não é difícil de fazer,
Nada porque matar ou morrer,
Nenhuma religião também.
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz…
Imagine nenhuma propriedade,
Eu me admiro se você conseguir.
Nenhuma necessidade de ganância ou fome,
Uma fraternidade de homens.
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo todo.
Você pode dizer que sou sonhador,
Mas eu não sou o único.
Eu espero que algum dia você se junte a nós,
E o mundo viverá como um só.
Tanta coisa importante acontecendo no mundo, e os cabecinhas-do-bolsa-familia ficam discutindo isso…
que post deploravel… tbem esperar o que disso…
o que impressiona é que estava na pagina inicial do IG
Meu caro Andre, todas as discussões são válidas. Isso também é relevante. Portanto acho que voce não deveria dizer “cabecinha-bolsa-família”. O que é isso? Vejo que voce pode pensar bem menos que os “cabecinhas-bolsa-família”.
Voltando para o assunto em questão, acho que falar Estados Unidos da América, ou só EUA é bem mais confortavel que dizer América. Somos todos América. E ai? Temos soberania e como fica isso? Temos que opinar.
Eu gostaria de perguntar a vocês, qual a importançia deste fato para nós, que temos tantos problemas em nosso pais,miséria,em todos os sentidos e agora vamos nos preocupar com esta besteira que eles usem o termo que eles quiserem não vai mudar nada para nós aliás deveriamos ser chamados de brasilianos e não brasileiro.
Há tempos tenho percebido o conceito “América”, difundido na oratória dos americanos, principalmente dos políticos.
O que mais me aborrece, é que eles se referem à “América”, como se nesse continente existisse apenas os Estados Unidos. Mas a América é bem mais que isso. Vai desde a turbulenta Venuela, passando por Cuba, México, e por aí vai, cada qual com suas peculiaridades e cultura.Não se pode ignorar outros países da América.
Tem sim, Ulisses, a nossa auto-estima. O nosso patriotismo, a nossa posiçao enquanto brasileiro, enquanto sul-americano. Temos sim, que nos posicionarmos em tudo. Temos que nos respeitarmos. Nos posicionarmos, sim. Voce não sabe que o opressor, o arrogante, vai devagarinho entrando, tomando conta se o outro permiti? Foi um fato historico importante Obama ganhar a eleição, tudo pode mudar, ele é a esperança de todo o mundo, para melhora da economia, melhorar o planeta em tudo,porém, temos que nos impormos, tentar que acabem os vicios de antes. Portanto chamar o pais deles de America, como se fosse unico, não é nada elegante.
Cecilia concordo com a sua posição em relação ao assunto em questão, mas o que eu quero realmente dizer, é que devemos primeiro cuidar das mazelas que vc vê todos os dias acontecendo no nosso pais e que o governo insiste em dizer que está uma maravilha mas nós sabemos que não está,vamos cuidar do nosso Brasil, e vamos deixar os EUA para lá com sua máscara que já caiu, e todos nós sabemos como anda o orgulho deles: lá embaixo, já não serve mais como referência para País algum no mais valeu!
Ah…!!! Muita calma nessa hora..sem brigas…só gostaria de saber…O Cristovão Colombo descobriu só a Colombia, só o US..ou descobriu a América como um todo..inclusive o Brasil..???
A verdade é que os EUA mudam, mudam, mas continuam sempre iguais, apoiando os mesmos, oprimindo os mesmos, e com Obama não será nada diferente. “Change”? Uma piada. Ele não vai fazer nada mais do que tentar perpetuar tudo o que os EUA sempre representaram, opressão inclusive. Sinto pelo povo americano que o elegeu e, principalmente pelos jovens, que acreditaram na mensagem de mudança, mas já deu pra sentir: um de seus principais auxiliares, o Rhambo, é um terrorista da AIPAC com sangue palestino nas mãos. Ou seja, mais do mesmo, só que com mais demagogia.
papo chato esse… sem graça.
José vamos esquecer essa besteira de américa, vamos sim honrar o nosso Brasil que é o que realmente importa para nós.
valeu
saudações CRUZEIRENSE
Obrigada Ulisses, vc é muito fofo! Isso tudo vale a pena, todas ãs nossas falas. Claro que nem por isso, deixamos de pensar e nos sensibilizarmos com os problemas de nosso país. Quando o assunto for um deles também discurtiremos sobre isso.
Um abraço
Obrigado a todos os comentaristas e especialmente ao André. “Cabecinha-de-bolsa-família” é excelente e uma novidade total aqui no velho Todoprosa. Gostei muito. No mínimo prova que o blogueiro é um cara equilibrado, que consegue ser lido errado por gente de qualquer igrejinha. Um jornalista não pode querer mais do que isso. Abraços!
Obrigado Cecilia,vc tambem é muito fofa e inteligente!
é com pessoas iguais a vc que tenho prazer em trocar idéias, mesmo quando elas se divergem,conseguimos manter o bom senso e o respeito muito bacana mesmo falar com voçê ,com carinho. te mando um abraço respeitoso.
Concordo com o comentário de Sonia acima . É exatamente o que vai acontecer , ou alguém espera, ingêua e abobalhadamente, que seja diferente ?
o mundo todo torceu por obama, acho que se ele venceu é porque mereceu, eu torci muito por ele e continuo torcendo, acredito que ele fará um grande governo, será um grande presidente, talves o mais importante de toda a américa.
Afinal, quantos países podem clamar que seus nomes estão no plural?
Depois do Obamo, Presidente da maior potencia do mundo, tenho certeza que asociedade mundual vai ter uma outra postura em relaçao a raça negra, nao considerando a raça como pessoa de 2ª ou 3ª classe, a raça negra tambem tem capacidade, acredito no Obama e vou estar torcendo tambem por ele.
eu acredito no Obama .
vai ver que vc é negro,carlos.independente disso,acho que o obama swrá um presidente diferenciado.
só torci pro obama pq ele derrotou aquela loira burra da palin.. mulher não entende nada de nada só entende de salão de beleza,hahaha
naum josé paulino.vc é um zé mesmo. colombo descobriu a A
continuando a America foi descoberta nas bahamas ou será na republica dominicana,bom deixa pra lá. aAs pessoas desse blog ,não tao a altura da inteligencia de um deus como eu .
GRAÇAS A DEUS Q. O POVO DO US. ELEGEU UM CRENTE EM CRISTO, AGORA AS COISAS VAO MELHORAR 100%. enquanto isso aqui no brasil ficamos com um incrédulo fanatico em religiao , e idólatra mas creio q. DEUS mudara tambem a hitória do brasil
Bush entregou a casa o mais bagunçado que podia afinal de contas ele sabia que ia sair. e agora com Obama uma nova era vai começar, foi a velha guarda e entra a nova guarda tudo que que a America antiga sonhava buscava e lutava vai mudar, as ambiçoes serao outras… uma nova geração acaba de nascer…
Ev.L.
Essa eleição é histórica. Há algum tempo teria sido impossível. É como a derrubada do muro de berlim. Estava latente mas ninguém acreditava até que ocorreu.
“Estadunidense” é o gentilico correto e consagrado de quem nasce nos EEUU. Aliás escreve-se EEUU pela mesma razão que se escrve “pingos nos ii”. EUA não tem cabimento na língua portuguêsa. Norte-americano não pode, pois o mexicano e o canadense não iriam gostar. Piauiense, cearense, paraense… estadunidense tem a mesma origem gramatical – e, para mim, o mesmo valor. A não ser que eles prefiram “estadunideiro”, como em “brasileiro” e, no já citado, “peloteiro”. “Americano” é que, terminantemente, não dá. Iamos ter de mudar partes consideráveis de vários poemas maravilhosos do romantismo pátrio e latino-americano em geral que louvam a américa, o novo mundo e… os americanos – ou seja, nós. Há várias “Canções da América”, uma certamente de Castro Alves. Decididamente, ele não pensava na terra do tio Sam quando se derramava de amores por este nosso continente. Estadunidense. A literatura americana engloba Júlio Cortazar, Pablo Neruda e Gregório de Matos, entre muitos e maravilhosos outros. A coisa que dá calafrios nesta história é que a escolha unilateral – autoritária, para dizer o mínimo – desse gentilico insinua que um dia, eles esperam, façamos parte deste Estado “white, anglo-saxonian and protestant” do qual eles fazem parte. Observem que Porto Rico não foi incorporado aos EEUU. Será a cor dos portoriquenhos? Esses caras têm nojo de nós, mas como o masoquismo é arte muito praticada nos trópicos… Vamos lá: americanos!!!
Legal. A coisa tá feia mesmo, só DEUS salvará o Brasil (com B maiusculo, por favor), mas como Ele disse na bilbia:(não sei se é desse jeito mesmo ,mas…) “Faça por onde e Eu te ajudarei”. Vamos fazer a nosa parte aí pesoal. Ah! Detalhe: Com Obama ou sem Obama, valeu.
Sandra o problema é que a maioria do povo brasileiro, não faz aparte dele é só vc ver o que tem acontecido neste país e não muda nada.
abraço respeitoso
Não entendi o comentário do tal de volnei blanco. Como um incrédulo pode ser fanático por religião. Torci pelo Obama, sou evangélico, e torço pelo Lula, porque está fazendo alguma coisa pelos pobres, que são maioria nesse país e movimento todas as engrenagens.Já as elites, essas que falam mal do bolsa familia mas exploram os mais pobres e não querem fazer nada para melhorar a vida deles, incluindo-se também religiosos que acham que porque o juizo final um dia vai acontecer, não devem fazer nada para melhorar o mundo, são chamados crentes fatalistas, a todos estes eu realmente desprezo.
DEUS,PERDOA O ZÉ POVINHO BRAZILEIRO(COM Z DE ZEBU),pois vota mal,vota errado trazendo para a nação brasileira a corja suja e imunda de políticos que assola esta nação,em todos os níveis.UMA PERGUNTA:PORQUE NÃO CHOVE ÁCIDO SULFpURICO EM BRASÌLIA POR PELO MENOS 24HORAS.Toda erva daninha tem que ser extirpada.O caça político
Por favor esquecer dos Estados Unidos e lembrar mais do Brasil!!!!!!!
BRAZILEIRO COM Z DE ZEBU VOTA MAL,NÃO SABE VOTAR.PELA VOLTA URGENTE DA DITADURA.O POVINHO PRECISA DE CHICOTE E CAPIM,POIS É BURRO E TRAZ A TONA A QUADRILHJA DE BRASILIA
VOLTA DITADURA,VOLTA MAIS FORTE DO QUE ANTES E COM EXECUÇÃO SUMÁRIA DOS POLÌTICOS E POVINHO QUE VOTA MAL.CHICOTE NO POVO.
ESTADOUNIDENSE. Termo já utilizado por países aqui da América Latina
Eu também sou a favor da volta da ditadura!! Bota no pau de arara o Adirso!! Quem fala merda tem que ser torturado mesmo!!! O futuro é voltar pro passado. Amém.
Quando tinha 12 anos enfrentei uma professora de Língua Portuguesa, justamente por ela ter chamado os EUA de ”América”.
Imaginem só o que a mídia não faz, até mesmo com uma Professora.
Sandra, espero que você leia esta coluna, e se lembre do dia em que foi ”corrigida” por um aluno de 12 anos.
Volnei Blanco ou branco,tanto faz.Meu estimado brazZileirinhoAo povo do mundo,PÃO,CIRCO e religião,para pelo menos esquecer das merdas que os políticos fazem.Foi e está sendo assim há pelo menos 3000 anos.Religiões,povo fanático e poi ai vai.Religião não se discute,é coisa pessoal e ao longo dos milênios elas vão caindo ao sabor dos seus inventores.A VERDADEIRA RELIGIÃO BRASILEIRINHOS BURRINHOS É SABER VOTAR,POIS VOCES VOTAM MAL e ERRADO como PELÉ ja disse
BOB FIEL,FIEL que vai gostar do pau de arara e tantas coisinhas que teremos para vc e tantos outros na volta para o futuro prte IV.Saudações EUA e EUROPÉIAS a vc tupiniquim que vota mal.Aliás não fui eu que falei,foi seu ídalo(IDALO) Pelé.
Para mim Lula esta para Barack Obama, como Barack Obama esta para Lula, ninguem acreditava que eles seriam presidente e hj são, foram renegados , mais acreditaram e hj estão onde estão, talvez os norte americanos estão copiando o Brasil nesta questão de presidente, agente é o que denominamos para nois msm, ate acostumar e os outros acostumam com isso, então eles adotaram america, deixa eles, porque agente tb tem aceito isso e ja acostumamos tb dizer..
Eu acharia muito estranho alguém me falar ‘olha aquela estadunidence’, até porque desde que os Estados Unidos da América deixam de ser as 13 Colônias que, aqui no brasil, se utiliza a expressão ”americano” para designar um cidadão deste país. Esse neologismo ‘estadunidence’ veio do espanhol. Mas a questão é: apesar de viver na américa e chamar um cidadão dos estados unidos de americano, eu não me sinto inferior nem menos americano do que eles. Acho hipocrisia querer criar uma nova palavra pra demonstrar o sentimento de ‘revolta’ e patriotismo. Quer ser patriota? Hasteie a bandeira do Brasil no quintal de casa e aprenda a cantar nosso hino! completo!!
Vamos ocupar a cabeça com coisas mais importantes!
Carlos quanto tolice dita,Estou vendo que vc faz parte da classe que escolhe os calhordas que assaltam o erário público.Pelé tinha razão.Carlos não sabe votar e vota mal.Vota para ser roubado,vota para pagar impostos mais caros e sustentes com altos salários os seus chefinhos em BRAZILÂNDIA.,o pais da brincadeira como dizio DE GAULLE a pelo menos 4)anos.
Seria radical demais dizer que chamar os EUA de “América” é por demais pretencioso, descabido, inoportuno e, do ponto de vista geo-político, geo-econômico…uma tremenda violência contra todos os outros americanos: (a) porque existem VÁRIAS Américas: do Norte, Central e do Sul, sendo que estas duas são a AMÉRICA LATINA que reúne a América Central, Caribe e do Sul, com tudo que lhe é próprio: diversidade, solidariedade no sofrimento e na expropriação e, o mais importante, com um caldo cultural que se rearticula desde o político, o cultural, o econômico…ainda ficando sob custódia do ponto de vista da Grande Mídia – que aqui ainda respira sob a força dos pulmões da “América”. Por tudo isso, seria interessante que eles se auto-denominassem de Estados Unidos da América (do Norte) e que todos os que se propusessem a citá-los, o fizessem considerando o peso histórico, econômico e cultural do DIVERSO que “esconde” este UNIVERSO. Por fim, SOMOS americanos, mas não aceitamos ser PERIFERIA, QUINTAL, SUBPRODUTO, NADA, NÃO-SER…
Prezado Adirson, estou vendo que vc é fa do Pelé, mais nao esqueças da bobagens qeu Pele fala e vc acredita, ele ate pode ter sido um bom jogadorr, mais na sua vida não pode dar exemplo nenhum, pois renegou sua filha legitima, nunca quiz reconhece-la como filha, isso pra mim é o pior abusurdo de um ser humano, a filha morreu sem ter o reconhecimento do pai, vc não acha??
E como seria chamado o natural dos Estados Unidos Mexicanos? Estadunidense, também?
Qual a importância ??? mesmo …
Você tá cheinho de razão, viu Sérgio.
Cá entre nós, a maioria da brasileirada se esquece que é americana também. E não é só gente do povão – não mes-mo!
Americano dos USA; americano do Canadá; americano do México; americano de Cuba; americano da Argentina; americano
do Brasil; americano do Havaí, do Caribe, de Porto-Rico, etc…
Sempre usei essas expressões “numa boa” – sem problemas de entendimento ou comunicação com os outros (independente de seu continente de origem). Ah, muitas vezes, sou obrigada a esclarecer de qual América estou falando eh eh eh!
Ocorrem-me outras expressões, comuns às 3 “Américas”: fulano é afro-descendente. Todo mundo sabe que é negro mas fala em África como se fôsse uma cidade qualquer e não um continente.
Alguém “fala” … europeu-descendente? Asiático-dependente, etc.? Judeu…”virou” representante de uma raça, de um país – e não é o israelense (israelita?). Numa outra hora, vamos “polemizar” tudo isso? Isentos de preconceito ou patriotismos nulos ou exacerbados? Desprovidos de sentimentos de inferioridade (nós, brasileiros, somos especialistas nisso!)? É muito blá-blá-blá e ego ferido ou enaltecido pra gente aguentar!!!
Os americanos dos USA? Atravessam, desde os atentados de 11 de setembro, a “clássica síndrome” da “descida do Olimpo”
e só notaram isso muito recentemente. As grandes civilizações têm o seu apogeu e decadência inevitáveis. A vez dêles … taí, ó!
Tomara que o Barack Hussein (bendito!) Obama seja o Moysés
desse povo. Já vi esse filme aqui – alto, magro, jovem, saudável,
dinâmico, culto , inteligente, articulador, carismático e encantador de multidões … bradar pela mudança. Lembram-se do caçador de marajás? Igualzinho, né? “Dançou” rapidinho, rapidinho! E era branco! Sou branca e judia (nunca referem-se a mim como brasileira, portanto, americana do sul).
Os “auto-intitulados americanos” perderam a pôse! Tiveram que
pedir socorro a um negro que promete salvá-los dêsse imbroglio que os brancos arranjaram. Negro brilhante – e o mundo todo só fala da cor da pele dele. Lamentável! Em pleno século XXI!
Gente, tô cansadérrima, com sono e já estou misturando os assuntos. Branco ou preto; americano, africano, europeu, asiático, árabe; são-paulino, corinthiano, palmeirense; paulista,
paraíba, carioca, índio, gaúcho … chega dêsse ôba-ôba-ôba primitivo!
O mundo é nosso! Sejamos mais humanistas e pronto! Liberdade, Igualdade e Fraternidade, lembrem-se disso, tá? Tenho dito!!!
Bom domingo para todos.
Adirson, quanta revolta. E vc não vota não? Não é brasileiro? Falar do Z, do Zé Bu, achar que todos os brasileiros são burrinhos, menos voce? Presta atenção no seu nome. Mencionar, desejar o retorno da ditadura, como vc é inteligente. Mais respeito com os “`´ZÉS”, com os “JOÃOS”, com as “MARIA”, todos cidadãos bons, sofridos, trabalhadores e que exercem a democracia e votam. Votam como sabe e desejam. Agora não sei os “ADIRSONS”.
Amigos; para o povo dos EUA, America significa o mundo novo. O centro, a “unidade” a força; O que há de melhor e mais importante na face da terra. Ao norte tem seu jardim, ao sul seu quintal onde joga seu esgoto, seu lixo, depois de explorar tudo. E é neste quintal que, para eles, nos encontramos.
Obama fará de tudo para manter este estatus. Se não o fizer, não fica presidente.
Este comentário foi excluído.
Olá, Ulisses,
Gostei do seu comentário. E, só para acrescentar. – o termo “brasileiro” não exprime nacionalidade na língua portuguesa, e sim profissão. Eram aqueles caras que cortavam o pau-brasil e levavam para a Europa. A terminação EIRO é de profissão, como pedreiro, lanterneiro, jornaleiro, etc. etc. …..
Para essa garotada que começou a ler depois do golpe de 64, uma notícia: “estadunidense” não é neologismo. Era a forma mais usada, no Brasil, para se referir aos naturais dos EUA, assim como a abreviação do nome do país EEUU era também muito usada, tudo isso antes que a invasão cultural permitida pelo golpe civil-militar asfixiasse nossa cultura. No espanhol, a forma “estadunidense” e a abreviação EEUU persistem, provavelmente porque os outros povos da América são mais ciosos de sua personalidade do que os brasileiros. A própria CNN, emissora estadunidense, na sua versão em espanhol, usa essas formas.
A única parte da América que Américo Vespúcio visitou foi a costa do Brasil. O continente que recebeu seu nome, graças a um cartógrafo holandês que era seu amigo, foi a América do Sul, cuja única parte realisticamente cartografada, até então, era a costa brasileira. Depois que o nome se estendeu ao continente do norte. Antes de o nome Brasil se tornar comum, os documentos portugueses só se referiam ao nosso país como América, ou América Portuguesa, sendo recomendado que não se usasse Brasil (ou Brazil) nos documentos oficiais.
Então, se os Estados Unidos não escolheram para si um nome individualizado, e se eles se referem a si como América, excluindo o resto, é problema deles. Eles que façam o que quiserem. Mas um brasileiro chamar os Estados Unidos de, simplesmente, América é servilismo e subserviência inadmissíveis, além de desconhecimento histórico. Se quiserem chamar os estadunidenses de americanos, nada contra (a língua não tem dono); mas não demonstrem ignorância dizendo que estadunidense é neologismo.
Os próprios estadunidenses, antes da época de burrice acachapante instituída por lá nas últimas décadas, tinham plena noção de que América é o nome do continente. Tanto que todas suas instituições oficiais (como exército, marinha, aeronáutica, serviço secreto, presidência da república, etc.) têm no nome oficial o termo Estados Unidos e não o termo América. Então, por que ser mais realista do que o rei e chamar os EUA (outra abreviatura perfeitamente cabível) de América?
Vai se burro assim la em Cuba!
O gentílico dos nascidos na Venezuela poderia ser outro, para não lembrar Veneza; os colombianos não devem ser confundidos com genoveses; brasílicos, peruleiros do Estado do Brasil ou brasileiros têm o honroso gentílico que não deixa esquecer a marca das mercadorias ou dos trabalhadores.
Por que essa implicância com os irmãos do norte, se americanos eles são chamados por força dos utentes da língua portuguesa que não é servil?
God save US_America, mas (sempre há um mas) o verso Co – lum – bia’s__ char-ter by land and sea inspira a chamar os Estados Unidos de……………….. Colômbia!
Uma coisa é o nome, outra coisa é a coisa. Ou não?
João Daltro, adorei. Concordo com vc.
Sérgio, volte a falar de literatura! Assim você elimina 80% dos comentaristas que falam besteira!! hehe…
OK…OK…OK…VOCES VENCERAM,VENDO MINHA IDENTIDADE DE AMERICANO,PASSAREI A SER APENAS BRASILEIRO,SATISFEITOS??? QUEM DÁ MAIS?