A enquete ficou no ar perto de duas semanas aqui no Todoprosa: “Qual é o melhor filme brasileiro adaptado de uma obra literária (teatro não vale)?” A disputa foi cruenta entre os dois primeiros colocados, que se revezaram o tempo todo na liderança, e “Cidade de Deus” acabou levando a vitória sobre “Lavoura arcaica” no photochart. Pode ter influído no resultado aquele efeito geracional que favorece obras recentes em votações pela internet, mas vale registrar a força demonstrada por alguns clássicos.
Segue a lista completa dos dez primeiros:
1) Cidade de Deus (20.00%)
2) Lavoura arcaica (19.52%)
3) Dona Flor e seus dois maridos (15.18%)
4) Vidas secas (11.33%)
5) Macunaíma (9.64%)
6) Memórias do cárcere (8.43%)
7) A hora da estrela (6.75%)
8) O beijo da Mulher Aranha (3.61%)
9) Bufo e Spallanzani (2.17%)
10) Lição de amor (2.17%)
7 Comentários
esse resultado mais se parece, “qualitativamente falando”, com o que elegeu a JKR como melhor em campo na terra da Rainha… coincidência?
Faltou Abril Despedaçado
Há outros, com certeza.
ficou faltando Inocência. q apesar de ñ ser um filme fácil, é bom, e adapta um grande livro. mas como é um pouco antigo, dá pra aceitar sua ausência.
oq mais estranhei foi a falta de Achados e Perdidos. é bem atual e foi bastante resenhado nos jornais. talvez o preconceito com o Fagundez tenha depreciado o filme na votação. mas, na minha opinião, uma lista com Dona Flor em 3º, ñ deve estar imbuída de preconceito.
FICO PENSANDO QUE QUEM VOTOU EM MEMORIAS DO CARCERE, OU MACUNAIMA OU OUTRO DESTES MAIS “ANTIGOS” NÃO O ESTARIAM FAZENDO APENAS PARA UMA SEMOSTRAÇÃO-MESMO QUE INCONSCIENTE-, COMO QUEM DIZ EU ASSISTI A ESTES CLASSICOS EU ME RECORDO DELES…
João, “Abril Despedaçado” , de Walter Salles, não é um filme baseado em obra literária brasielira, mas no livro do escritor albanês Ismail Kaderé.
Graciliano se deu muito bem nas mãos de Nelson Pereira dos Santos, certamente. Mas tenho um carinho especial por dois filmes que não foram lembrados aqui:
A Hora e a Vez de Augusto Matraga e O Menino Maluquinho. Belas adaptações!