O Todoprosa voltará a ser atualizado no dia 11 de outubro.
Um abraço e até lá!
3 Comentários
Thiago Maia08/10/2014em18:55
OFF TOPIC:
Boa noite, SR:
Como muito provavelmente você não se lembra, eu comentei que só li “Agosto” e “Reparação” ano passado. Tenho essa mania de adiar a leitura de livros de que estou certo que adorarei. De fato nunca houve exceção quanto à avaliação prevista, inclusive porque nesses casos sempre se trata de pesos-pesadíssimos. Em outro sentido “falha”, nas vezes em que a Ana, minha mulher, se irrita com a frescura toda e escolhe um por mim. Em 2007 li “O tambor” por “imposição” dela, e foi maravilhoso também. Aliás, foi uma das experiências de leitura mais marcantes que já tive.
Desde o nosso encontro em Cachoeira ano passado, vinha claro mirando “Elza, a garota” e “O drible” na estante constantemente, mas, primeiro por ter lido “O homem que matou o escritor” imediatamente seguido de “As sementes de Flowerville” recentemente, segundo pela mania citada, terceiro pela overdose de futebol este ano (tanto devido à Copa quanto ao Cruzeiro em busca de barba-cabelo-e-bigode como em 2003), dá-lhe adiamento.
Vieram as críticas, as indicações ao Portugal Telecom e ao São Paulo, e depois ao Jabuti, mas essencialmente, e mais ou menos independente disso tudo, ficava pulsando na cabeça o “final inacreditavelmente surpreendente”, o drible em “O drible”, sobre o qual lera em algum lugar. Insisto que já lera “As sementes”, cuja resolução fulcral é nada menos que estonteante.
Dia 1o terminei de ler “Os homens que não amavam as mulheres”, do qual gostei, e comecei a ler o seu mais recente romance.
Seja pelo entrecho, seja pela linguagem, é do mais alto nível. Nada de origem na língua portuguesa que eu tenha lido nos últimos oito, nove anos passa perto, e nisso se podem incluir, por exemplo, um Gonçalo M. Tavares e três Bernardo Carvalho, todos os quatro romances ainda assim admiráveis.
Não que isso fará diferença, mesmo para você, sequer a médio prazo, mas fico torcendo pela sua Tríplice Coroa, tanto quanto ou mais que pela cruzeirense (barba-cabelo-e-bigode). Óbvio que você ser o único autor presente nas três finais já é extremamente marcante, provavelmente até mais do que ganhar qualquer uma delas, mas ainda tenho idade para acreditar em prêmios e, se acontecer com “O drible”, vibrarei como com um gol do boliviano (!) Marcelo Moreno, daqui a pouco contra o Corinthians no Mineirão.
Ficam também os parabéns pelo lançamento pela Anagrama, e pelo de “Elza” nos EUA. Aliás, lerei “Elza” só depois do seu próximo lançamento, para não ficar de mãos vazias do autor querido: outra mania.
Um grande abraço.
Thiago Maia/ Feira de Santana
Caríssimo, fico muito contente de saber que você vestiu a camisa do “Drible”. Obrigado pela mensagem. E desculpe pelos três gols do Flamengo ontem, sabe como é, amigos, amigos… Abração.
Alex R.F.12/10/2014em11:48
Thiago, primeiro o Cruzeiro, em seguida, aí sim, “O drible”. Tá certo, Alex, é justo. Abraço.
Thiago Maia13/10/2014em17:58
Está desculpado : ))) A zaga “trapalhona”, não.
O Sérgio não liga porque também é cruzeirense, Alex : )
Um abração a todos.
3 Comentários
OFF TOPIC:
Boa noite, SR:
Como muito provavelmente você não se lembra, eu comentei que só li “Agosto” e “Reparação” ano passado. Tenho essa mania de adiar a leitura de livros de que estou certo que adorarei. De fato nunca houve exceção quanto à avaliação prevista, inclusive porque nesses casos sempre se trata de pesos-pesadíssimos. Em outro sentido “falha”, nas vezes em que a Ana, minha mulher, se irrita com a frescura toda e escolhe um por mim. Em 2007 li “O tambor” por “imposição” dela, e foi maravilhoso também. Aliás, foi uma das experiências de leitura mais marcantes que já tive.
Desde o nosso encontro em Cachoeira ano passado, vinha claro mirando “Elza, a garota” e “O drible” na estante constantemente, mas, primeiro por ter lido “O homem que matou o escritor” imediatamente seguido de “As sementes de Flowerville” recentemente, segundo pela mania citada, terceiro pela overdose de futebol este ano (tanto devido à Copa quanto ao Cruzeiro em busca de barba-cabelo-e-bigode como em 2003), dá-lhe adiamento.
Vieram as críticas, as indicações ao Portugal Telecom e ao São Paulo, e depois ao Jabuti, mas essencialmente, e mais ou menos independente disso tudo, ficava pulsando na cabeça o “final inacreditavelmente surpreendente”, o drible em “O drible”, sobre o qual lera em algum lugar. Insisto que já lera “As sementes”, cuja resolução fulcral é nada menos que estonteante.
Dia 1o terminei de ler “Os homens que não amavam as mulheres”, do qual gostei, e comecei a ler o seu mais recente romance.
Seja pelo entrecho, seja pela linguagem, é do mais alto nível. Nada de origem na língua portuguesa que eu tenha lido nos últimos oito, nove anos passa perto, e nisso se podem incluir, por exemplo, um Gonçalo M. Tavares e três Bernardo Carvalho, todos os quatro romances ainda assim admiráveis.
Não que isso fará diferença, mesmo para você, sequer a médio prazo, mas fico torcendo pela sua Tríplice Coroa, tanto quanto ou mais que pela cruzeirense (barba-cabelo-e-bigode). Óbvio que você ser o único autor presente nas três finais já é extremamente marcante, provavelmente até mais do que ganhar qualquer uma delas, mas ainda tenho idade para acreditar em prêmios e, se acontecer com “O drible”, vibrarei como com um gol do boliviano (!) Marcelo Moreno, daqui a pouco contra o Corinthians no Mineirão.
Ficam também os parabéns pelo lançamento pela Anagrama, e pelo de “Elza” nos EUA. Aliás, lerei “Elza” só depois do seu próximo lançamento, para não ficar de mãos vazias do autor querido: outra mania.
Um grande abraço.
Thiago Maia/ Feira de Santana
Caríssimo, fico muito contente de saber que você vestiu a camisa do “Drible”. Obrigado pela mensagem. E desculpe pelos três gols do Flamengo ontem, sabe como é, amigos, amigos… Abração.
Thiago, primeiro o Cruzeiro, em seguida, aí sim, “O drible”.
Tá certo, Alex, é justo. Abraço.
Está desculpado : ))) A zaga “trapalhona”, não.
O Sérgio não liga porque também é cruzeirense, Alex : )
Um abração a todos.