Bartleby, o escriturário de Herman Melville, sofria de síndrome de Asperger, pesquisadores acabam de anunciar. Supunho que, diante dessa informação, eu devesse escalar agora os píncaros da revelação literário-científica. Mas prefiro não.
Saul Bellow, em carta de 1959 ao colega Bernard Malamud, que queria convencê-lo a entrar para o sindicado dos escritores, recusou a proposta dizendo que “o editor e o agente não são os inimigos. Os inimigos (e eu tampouco os hostilizo demais) são cento e sessenta milhões de pessoas que não leem nada”. Um volume com a maior parte das cartas escritas por Bellow será publicado mês que vem nos EUA.
Sem link aproveitável (ah, Estadão…), mas vale assim mesmo: a resenha do Sabático sobre o novo romance de Cristovão Tezza, “Um erro emocional”, chama o livro de “Um erro promocional”. Ato falho? Diante da expectativa mais ou menos generalizada – e frustrada, o que é um bom sinal – de que Tezza poria na rua um livro tão confessional e dramático quanto o best-seller “O filho eterno”, é inevitável achar que sim.
No Babelia, as possíveis semelhanças entre dois ganhadores do Nobel, Albert Camus e Mario Vargas Llosa, que se encontraram em Paris numa certa manhã de 1958.
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