Como os leitores habituais terão reparado, o Todoprosa vem ameaçando há duas semanas virar um devezenquandário. Pois é: a idéia não é e nunca foi essa, mas a correria da vida pós-NoMínimo tem exigido adaptações. Para recuperar o fôlego, estou tirando duas semanas de férias. Deixo aqui, para quem se interessar, a agenda de minhas participações na Bienal do Rio:
Sexta-feira, dia 21, às 18h, serei o mediador da mesa em que o tradutor Eric Nepomuceno e o cineasta Ruy Guerra lembrarão histórias de Gabriel García Márquez, como parte da homenagem ao escritor colombiano organizada pela editora Record, no auditório Machado de Assis, no Riocentro.
Sábado, 22, às 16h, Maria Lúcia Dahl, João Paulo Cuenca e eu vamos encarar o tema “Existe uma literatura carioca?”, proposto pelos organizadores, no Fórum de Debates, também no Riocentro.
E na segunda-feira, 24, às 20h, um evento paralelo: encerrando a Quinzena da Literatura Latino-Americana, dividirei com o escritor peruano Santiago Roncagliolo (de quem a Alfaguara acabou de lançar o romance “Abril vermelho”) uma mesa intitulada “Novos escritores, novas mídias”, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon.
7 Comentários
Bah, Sérgio, entendo a necessidade dessas adaptações, mas vou sentir falta dos textos diários (inteligentes e precisos) sobre literatura, das dicas todas, etc. Boas férias e não se esqueça dos seus leitores. Abraço.
Que falta o NoMinimo não faz, hein? Bons tempos aqueles em que você duas colunas!
Qualidade ao invés de quantidade. Espero ansioso a volta e que as adaptações sejam ótimas.
Boas férias. Que sejam revigorantes
Pô, duas semanas é tempo pacas. Vou continuar visitando este quadrado, talvez surja algum tema interessante a debater proposto por algum comentarista (se isso não for considerado invasão do espaço alheiro, é claro). No mais, boas férias Sergio e até.
Sérgio, aproveita uma idéias do Pedro Dória e deixa um open thread literário.
Meu quase xará deu uma boa dica, que cumpriria acatar.
Deixe-nos, ó moderador, um espaço para saudáveis discussões literárias, em que a ironia, a verve e a maledicência possam medrar desenfreadamente.
Nós, fieis comentaristas, assumimos o compromisso de velar incasavelmente pela ordem da casa enquanto o dono estiver fora. Prometemos moderar a linguagem, sem jamais ferir o pudor e o senso de decência de quantos aqui vierem. Nossas discussões serão elevadas, altaneiras e inspiradas; não daremos curso à calúnia, ao mexerico, à detração e à aleivosia; empenharemos nossos honestos esforços para que a fama deste nobre espaço de debates não seja chamuscada pelo fogo da grosseria e da rudeza.
Por isso, falaremos mal apenas dos que merecem o opróbrio, vituperaremos somente os infames, não escarneceremos senão dos beletristas e dos nefelibatas e nenhuma reputação pouparemos.
Anrafael e Rafel (ou seria vice-versa?): obrigado pela sugestão. Tá lá. Até a volta.