Lamento informar que uma emergência de família me interrompeu literalmente no meio a viagem para Parati. Pode ser – não garanto – que ainda dê um pulo até lá no fim de semana, mas pelo menos nos próximos dois dias é certo que o Todoprosa ficará em silêncio. Desculpem o anticlímax.
28 Comentários
Não esquenta não, Sergio MC. Dê ate~ção aos teus problemas e boa sorte.
Se preocupa não Sergio, você é humano, demasiado humano como somos todos nós. Espero que tudo possa se resolver da melhor maneira possível. Abraços, aguardamos notícias, do que quer que seja…
vai tranquilo SR…guardo seu lugar !!
Sorte aí Sérgio, tudo de bom.
Não tem que pedir desculpa nenhuma, infelizmente acontece. Esperamos que tudo se resolva bem e quando puder, com calma, retorne.
Ok,
sem problema, a vida segue seu próprio curso. como alguem já disse (acho que o Bertolt Brecht) dizem que o rio é violento, mas ninguem diz isso sobre as márgens que o contem.
Família sempre em primeiro lugar.
existem coisas mais importantes do que a literatura (mais ainda quando são eventos de literatura)
Boa sorte Sérgio. Torço para que tudo se resolva logo e da melhor forma. Forte abraço.
Boa sorte. A literatura pode aguardar um pouquinho. Como diria Maiakóvski: comigo a anatomia se vê louca. Sou todo coração!
Sérgio e pessoal, uma equipe do British Council está em Parati e já entrevistou o Will Self (já está no youtube).
Esperamos que tudo se resolva. Abraço.
Sérgio, leve um forte abraço. Estaremos aqui quando voltar.
Boa sorte, Sérgio. Que tudo dê certo. Um abraço.
sérgio, com a triste morte de nominimo, já linkei teu blogue (das coisas que sempre lia por lá, embora (quase) nunca comentasse) no meu modesto espaço nessa casa de todos que é a internet. sucesso ao todoprosa! grande abraço!
Com o fim do NoMínimo, menos mal que eu tenho esse espaço aqui para ler você!
Boa sorte!
MORRE JOSÉ AGRIPPINO DE PAULA
Morreu de infarto um dos mais brilhantes escritores que este Brasil já teve: José Agrippino de Paula, autor das obras-primas PanAmérica e Lugar público (que o blog Prosa on line d’O Globo chama erroneamente de “Lugar comum” – Freud explica).
Pelo que sei, ele foi casado com uma minha parenta, uma certa Maria Stockler, mulher endinheirada que lhe deu, nas décadas de 60/70, o suporte financeiro que precisava para se tornar o grande artista que foi.
Algum dia será considerado imperdoável gostar de literatura brasileira e não ter lido José Agrippino de Paula. Por enquanto, desconfio que 10 entre 10 alunos de Letras nunca sequer ouviram falar em seu nome.
Por ora, reproduzo algumas palavras de Caetano Veloso, de quem é o Prefácio da terceira e mais recente edição de PanAmérica:
“É um caso único na literatura brasileira. Essa epopéia do Império Americano, como Mário Schenberg a chamou [no Prefácio à primeira edição], é um livro marcante (…). PanAmérica deve ser lido pelas novas gerações: não há nada, nem mesmo entre os que hoje fazem uso do mais violento ataque à cultura popular brasileira para aderir sem mediações ao drama atual do mundo, que seja tão radical quanto esse livro”.
Que notícia triste a morte do José Agrippino de Paula. Acabei de saber. Ele foi, sem dúvida, um notável escritor. “PanAmérica” é um grande livro. E ele morreu relativamente moço, não é? Não tinha ainda setenta anos. Uma pena, realmente, não só o falecimento em si, como, sobretudo, o fato de os leitores brasileiros, em sua maioria, desconhecerem a sua obra.
Pensando em vocês…
Com carinho.
E aguardando o rensacimento do no Mínimo.
Enquanto isso, releio Proust…
Beijo grande
Muita paz ao Agripino!
Foi sossegar lá no outro plno.
Cheguei agora e cheguei tarde, não é, Sérgio? Mas fique tranqüilo. Abs de Carrero
Li numa matéria que o agrippino já estava bem caduco, então não é como se nós tivéssemos perdido novos livros (como aconteceria com a morte do Lobo Antunes ou do Coetzee).
Ainda é triste, claro, mas um pouco menos do que morrer no meio de uma produção.
Espero que não seja nada grave e que você volte logo. Mas você tá no crédito: leve o tempo que precisar.
Há uma quantidade tão grande de blogs falando disso… a maioria só fofocas, nada muito diferente do que acontece com outros tipos de “evento de celebridades”… De literatura mesmo, pouco se encontra nos comentários sobre o evento… Suspeito que mesmo no evento em si…
Era como eu imaginava que seria: J. M. Coetzee foi A Grande Frustração da Flip: permaneceu em pé, lendo por cerca de uma hora, sem a permissão de um mediador ou de perguntas do público ao final, naquela que já pode ser considerada a mais chata presença literária de todas as Flips (vai ser duro ganhar dele).
Quem esteve lá garante que Coetzee pode ser um grande escritor, mas não tem nenhum talento dramático: leu longos trechos com voz chatíssima, sem emoção. Boring, totalmente boring.
Será que ele ganhou algum dinheiro pra vir? É provável que sim. Seria o caso de pedir o dinheiro de volta, hein?
Essa FLIP foi um non-event. Não li sobre nada interessante que tenha acontecido.
Se não fores a Paraty, ano que vem tem mais e – no campo da literatura – não vais perder grande coisa. Mas com a família e com os amigos a gente não pode faltar porque as perdas neste campo são geralmente impossíveis de repor.
Boa sorte para ti e para a tua família!