Herman Melville e Fiodor Dostoievski, nessa ordem, foram os mais votados da última rodada classificatória, com Miguel de Cervantes num honroso terceiro lugar. Chegamos assim à finalíssima dessa disputa sumamente desimportante – mas, espero, divertida – para eleger o mais inesquecível começo de romance de todos os tempos.
Agradeço a todos os que participaram das rodadas classificatórias, animando a conversa muito além do que eu tinha imaginado ao propor a brincadeira.
Aos votos, pois, moçada! Como diria meu amigo Humberto Werneck, chegou a hora da onça beber água. Apenas um lembrete: cada eleitor deve escolher um único início, por favor.
Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta. (Vladimir Nabokov, “Lolita”.)
Hoje, mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem. Recebi um telegrama do asilo: “Sua mãe faleceu. Enterro amanhã. Sentidos pêsames”. Isso não esclarece nada. Talvez tenha sido ontem. (Albert Camus, “O estrangeiro”.)
Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira. (Leon Tolstoi, “Ana Karenina”.)
Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. (Guimarães Rosa, “Grande sertão: veredas”.)
Chamem-me Ismael. Alguns anos atrás – não importa precisamente quantos – tendo pouco ou nenhum dinheiro na bolsa, e nada que me interessasse particularmente em terra firme, decidi navegar um pouco por aí e ver a parte aquosa do mundo. É um jeito que tenho de espantar a melancolia e regular a circulação do sangue. (Herman Melville, “Moby Dick”.)
Sou um homem doente… Sou mau. Nada tenho de simpático. Julgo estar doente do fígado, embora não o perceba nem saiba ao certo onde reside meu mal. (Fiodor Dostoievski, “Memórias do subterrâneo”.)
188 Comentários
NABOKOV, por favor…
E meu voto vai para…
Herman Melville, “Moby Dick”
Camus
O Estrangeiro de Albert Camus INIGUALAVEL!
Caro Sérgio, fico com Camus.
Perdi a terceira semifinal, e meu favorito da segunda (Dickens) não passou, então é cravar Ana Karenina.
O Estrangeiro – Camus
Lo.Li.Ta.
Ana Karenina
Leon Tolstoi
Grande Sertão: Veredas
tolstoi
“”Hoje, mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem. Recebi um telegrama do asilo: “Sua mãe faleceu. Enterro amanhã. Sentidos pêsames”. Isso não esclarece nada. Talvez tenha sido ontem. (Albert Camus, “O estrangeiro”.)”” P/a mim, dentro dessa seleção, o melhor. Bjs.
Não voto em Tolstoi somente porque as coisas boas deveriam durar um pouco mais. Talvez duas ou três linhas. Nesse caso, fico com Camus.
Nabokov!
Vladimir Nabokov, “Lolita”
Melville.
Nabokov, com certeza. Pena que não dá para votar em Kafka: “Alguém devia ter armado alguma para Josef K., pois uma manhã, sem ter feito nada de realmente errado, ele foi preso.”
Lo-li-ta. Como melhor inicio, não o livro todo.
Nonada.
“Grande Sertão:Veredas”. Se não ganhar. Nonada.
Comentário perfeito.
Vladimir Nabokov, “Lolita”
ahhhh…com certeza Lolita…
João ROSA.
Ana Karenina, Tolstoi. Emocionante pela genialidade. Não era isso que Einstein queria, o todo na simplicidade? Genial, genial, genial… Atual e futurista, psicanilítico e semente para políticas públicas, etc etc etc,… Não li o livro. Mas esse início é genial.
Camus; sem dúvida… Mas com Rosa colado nele…
Leon Tolstoi, “Ana Karenina”.
um início fantástico para um livro inesquecível
camus…. um início fantástico para um livro inesquecível
o estrangeiro
Não estão aí “o processo”, nem “Cem anos de solidão”… É até estranho!
Desses aí, o melhor é o “Mémórias do subterrâneo”.
… Ficarei sem dormir por semanas, quando pensar na crise
que este assunto provoca na sociedade… A importância desta
matéria torna-a tão grave quanto a morte de mosquitos, nas
selvas da Indonésia!
Moby Dick, Melville.
“Lolita” do Vladimir Nabokov, sem dúvida.
O ESTRANGEIRO
Se vc não entendeu o recado , não adianta explicar.
Continuo com o Melville “Moby Dick”. Mas “O Estrangeiro” tambem é bem legal.
Por anos, fiquei na dúvida entre o início d'”O estrangeiro” e a de “Metamorfose” como o melhor de todos, apesar desse de “Lolita” sempre reverberar na minha cabeça. Mas, depois de pensar bastante, fico, ainda inseguro, com o de “Ana Karenina”.
O meu argumento para me convencer é: a frase alcançou o paraíso das obras de arte: perdeu vínculo com o seu autor e hoje é repetida por todo mundo como se fosse um ditado popular.
Dostoieviski
Guimarães Rosa. Não só a primeira, mas muitas frases do Grande Sertão: Veredas são inesquecíveis, a começar pelo título.
Camus. A imagem de mamãe morta mexe com meus sentimentos (Ei, a minha está viva ainda! Que bom!).
GR em GS:V. Nonada.
Rosa!
Guimarães Rosa. Pra muitos seu jeito de escrever pode parecer o de um estrangeiro.
Dostoievski, apesar do começo de Moby Dick ser muito bom também.
Tolstoi, Anna Karenina
Camus
Lolita.
Tolstoi
Seco….insensível ….maravilhoso assim mesmo.
Melville
Guimarães Rosa. Espetacular!
Lolita.
Tolstoi, Anna Karenina, além de introdução é uma citação belíssima que ja diz muito da obra.
Com Cervantes fora da disputa, abstenho-me.
Camus
Camus
Sem dúvida: Tolstoi – Anna Karenina.
O do Tolstoi é, com certeza, o mais profundo. Faz você pensar sobre as misérias que ocorrem conosco e como elas são sempre peculiares. Mas o grande drama, desses todos, é o Memórias do Subterrâneo (ou Notas do Subsolo). É um tapa na cara de muita gente e um dos livros mais atordoantes que já lí. Esse comecinho, aliás, resume bem o livro, não precisa de mais nada. Aliás, bela escolha de repertório, todas as introduções são excelentes. Chega a ser um crime querer compará-las entre sí.
Sem querer desmerecer o nosso amado Guimarães Rosa e seu esplêndido Grande Sertão. É um livo completamente obrigatório. Só dou preferência para o Dostoiévski por uma questão subjetiva, pois me faz entrar em conflito comigo e com meus valores “racionalistas”, assim como fiquei assustado ao ler “Assim falou Zaratustra” do Nietzsche. São livros que dão um banho de água fria em qualquer moralistazinho de plantão.
Nenhum desses parágrafos supera o de Machado de Assis em Memórias Póstumas de BRaz Cubas”
concordo, acho o inicio de Memórias melhor que todos em votação…
Em termos de exploração técnica literária ainda colocaría aí no meio a introdução de “Perto do Coração Selvagem” ,da Clarice Linspector, e todas as suas onomatopéias alucinantes.
Lo-li-ta.
Leão Tolstoi
“Fiodor Dostoievski, “Memórias do subterrâneo”.
Meu voto: Moby Dick. Sensacional.
Tolstoi
Meu voto é para o mal não localizado de Fiodor Dostoievski.
abraços a todos
Dostoievski.
Continuo com Dostoiévski.
Um abraço, Sérgio.
Leon Tolstoi.
Grande Sertão: Veredas !!!!! Obra PRIMA !!!
Albert Camus, “O estrangeiro”. Sem sombras de dúvida.
Vladimir Nabokov, “Lolita”
Ana Karenina
Gostei de todos, mas senti não ter sido escolhido tambem como começo imesquecivel, a abertura do romance de boris pasternak, Doutro Zivago.A abertura considero uma das mais interessantes que li.Pela pungência e tambem pela simplicidade ao descrever um enterro. da mãe do personagem principal deste maravilhoso romance.
Obrigado luiz fernando
Lamentavelmente, só agora estou tomando conhecimento desta simpática brincadeira. Teria votado em “Muchos años después, frente al pelotón de fusilamiento, el coronel Aureliano Buendía había de recordar aquella tarde remota en que su padre lo llevó a conocer el hielo” (Gabriel García Márquez). Na final, voto na abertura do Estrangeiro, de Albert Camus.
Dostoievski
Moby Dick do Herman Melville, sem sobra de dívida! Abraçao
Fico com Guimarães Rosa, mas se tivesse uma votação de melhor frase de efeito para início de um romance, Tolstoi ganharia.
Melville,sem dúvida.
Destes. o melhor começo é sem dúvida o de Lolita
Faltou o “Memorias Postumas de Bras Cubas”. Mas a selecao me perece otima (desculpas por um teclado que me trai; como fezer a acentuacao?).
o campeão, sem dúvidas, é “O Estrangeiro”, acompanhado de perto por “Ana Karenina”.
Isso é mais inútilque Carta Astral de Defunto (Faustão),
Inda mais quando não posso votar em Trópico de Câncer de Henry Miller.
Albert Camus, “O estrangeiro”.
isso é pior que escolher entre arroz e feijão. e só sobrou o guima dessas bandas…hum, noves fora, fico com moby dick. já que cervantes tá fora, e trevisan…lolita, ah, que delicia…mas só pode ser hum…ok, moby dick. tá votado.
ana karenina
Ana Karenina
ontem, mamãe morreu. Ou talvez hoje, não sei bem. Recebi um telegrama do asilo: “Sua mãe faleceu. Enterro amanhã. Sentidos pêsames”. Isso não esclarece nada. Talvez tenha sido amanhã. (Albert Camus, “O estrangeiro”.)
Ficou confuso? eu também ( O estrangeiro)
Tolstoi
ana karenina
Já que “Cem anos de solidão ” está fora, fecho com Moby Dick de Melville. Me sinto Ismael algumas horas(24) de alguns dias(todos).Um abraço.
Nonada, Grande Sertão, …viver é muito perigoso….
Sou um homem doente… Sou mau. Nada tenho de simpático. Julgo estar doente do fígado, embora não o perceba nem saiba ao certo onde reside meu mal. (Fiodor Dostoievski, “Memórias do subterrâneo”.)
Os amigos não atentaram para a profundidade, para a penetração na cortante agonia da alma solitária, insegura, embora irônica e masoquista?
Meu voto é para “Memórias do subterrâneo”.
Leon Tolstoi. Anna Karenina
Quando li pela primeira vez tinha uns 16 anos, acho. Lembro que apos esse começo, já era noite, dei uma parada e uma volta na rua pra “desaluviar” a mente… sensacional!
Camus, Camus, Camus!
Parabéns pela coluna, pela idéia da matéria. Sou daqueles que nao entendem o quanto de espaço inutil os meios de comunicaçao gastam com futebol e fofocas de artistas descartaveis, enquanto a literatura fica escondida em suplementos esparsos ou aparece quando morre um escritor. Eu nao quero saber da vida pessoal de mais uma figurinha de TV ou de negocios sobre compras de jogadores de futebol! Viva a literatura, viva a criatividade eterna, a vitoria do pensamento e da arte sobre o tempo! Agora, por favor, Guimaraes Rosa nao diz coisa com coisa, vamos deixar também o ufanismo de lado. Melville, sim, convida e leva o leitor à uma viagem!
Leia mais, escreva melhor.
Para viagens marítima exploratórias, leia Camões. Muito mais bem escrito.
Guimarães faz você pensar no que lê, nonada pronto, a busca do entendimento. “Prosaesia”.
OBS.: “…a uma viagem!”. Sem crase.
Em tempo: “para viagens marítimaS exploratórias…”
Continuo com “Ana Karenina”, de Tolstoi. O início é – a um só tempo – sintético e preciso.
Gostaria de dar também um voto “de louvor” para “Grande Sertão: Veredas”, do mestre Guimarães Rosa, mas meu voto “de fato” vai mesmo para a obra-prima de Tolstoi.
x
Moby Dick, concerteza !!!
embora Dom Casmurro seja melhor (que pena que
não está aqui.)
melville.
muitos anos se passaram, mas a mensagem é a meswma…
Moby Dick fala de alma, parece que sente nossa angustia….
Voto no início de Grande Sertão: Veredas.
Meu voto vai para Ana Karenina ( se pudesse votaria também em Moby Dick e Memórias do Subterrâneo).
Nonada! Gumarães Rosa, claro.
Epa, agora vai para :
Hoje, mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem. Recebi um telegrama do asilo: “Sua mãe faleceu. Enterro amanhã. Sentidos pêsames”. Isso não esclarece nada. Talvez tenha sido ontem. (Albert Camus, “O estrangeiro”.)
voto em (Vladimir Nabokov, “Lolita”.) acredito o melhor entre estes.
Não li o livro, mas acho que esta abertura é a que mais me faz pensar em seu conteúdo.
Joares Calado.
Meu voto vai para O estrangeiro, é belo, é impreciso, é irregular e é instantâneo.
Guimarães Rosa, indiscutívelmente.
Não li o livro, por isso, entendi que esta abertura é a que mais me faz pensar em seu conteúdo.
O melhor foi O do livro do Albert Camus. Inusitado, é por isso que foi o melhor.
Eternamente, Lo.LI.Ta. Voto em Nabokov
Lolita, definitivamente.
Lolita.
Com Cem anos de solidão fora, voto em Leon Tolstoi.
Guimarães Rosa.
Camus é brilhante, mas “Nonada” é imbatível.
Albert Camus, “O estrangeiro”.
Guimarães Rosa é original sem perder a base; incrível e imbatível.
o único que não li dos finalistas foi o Grande Sertao do Rosa, todos são livros mágicos, cada um a seu jeito, mas como falamos de “começos” fico com o magistral da ANA KARENINA.
Acho todas as introdduções uma porcaria. não me fazem pensar em nada. procure outras, meu amigo. recomendo o escritor mexicano Juan Rulfo, em seu conto ” É QUE SOMOS MUITO POBRES” ou “CHÃO EM CHAMAS”, do mesmo autor.
Hermes Alvarenga
Não consigo ser totalmente absoluto, mas fico com a obra de Guimarães Rosa.
Posso votar em todos? Se não, Ana Karênina e Grande Sertão e O estrangeiro, please
Sem sombra de dúvida: Herman Melville, “Moby Dick”
Tolstói, sempre tolstói. a frase mais genial que já li (e olha que leio bastante. Não sou da geração “jornal meia-hora”)
Bjs
Para mim, Guimarães Rosa e Nabokov são da lista os melhores. Em homenagem a uma estirpe de brasileiros voto no russo, cuja obra escapou um pouco mais de comentários desnecessários.
Dois grandes começos: Tolstói e Melville.
Dos meus finalistas, “O estrangeiro”, “Ana Karenina”, “Grande sertão: veredas” e “Moby Dick”, elejo este último, “MOBY DICK”.
Tolstoi sem dúvida. Gosto de todos os começos selecionados, mas o de Anna Karenina é imbatível.
Leon Tolstoi, “Ana Karenina”, sem dúvida alguma. E cabe no twitter
Moby Dick.
(mas quase empatado com Anna Karenina… também brilhante… a escolha ficou pelo livro que gosto mais… Mas, em se tratando apenas da abertura, todos os dois criam muita curiosidade pela história que virá.)
Estou com “Lolita”. Um estalo no embalo de tudo que não falo, pois tudo ali está bem dito e bendito!
Eu estou com “Lolita”. Um estalo no embalo de tudo que não falo, pois tudo ali está bem dito e bendito!
Tolstoi, ora pois.
Meu voto vai para Herman Melville, “Moby Dick”.
Mas se pudesse votaria tb em Tolstoi.
Grande sertão veredas.
Tá e agora por ser limitado vou procurar por sites porno…
e tocar uma com minha mísera ferramenta.
Acho que um começo é inesquecível quando pensamos nele mesmo quando não estamos falando de literatura. Por isso, Tolstói, é claro!
Meu voto é para Guimarães Rosa, pouco lido pelo país afora.
Manoel
Sérgio, volto à sugestão: que tal fazer algo deste tipo, mas “com venda”? Sem dizer de que livro é? Claro que não vai funcionar pra todo mundo nem pra todos os livros – mas acho que as respostas talvez se ativessem mais ao tema “começos”. Várias pessoas deixaram transparecer que votavam por conta do livro. Meu voto agora é no Camus.
O meu preferido é, sem dúvida, Herman Melville, “Moby Dick”.
Leon Tolstoi.
Guimarães Rosa é sempre genial, mas dessa lista aí, fico com o montro Tolstoi
Voto em Albert Camus, “O estrangeiro”, SR.
Destes começos, apenas os de Moby Dick e de Memórias de Subsolo não me chamam muita a atenção (e olha que Dostoiesvki) é meu autor predileto).
Apesar do começo de Ana Karenina ser algo a cima de tudo, fico com Lolita e sua lascívia, sugerida na ponta da língua. Ai ai…
Vou de Lolita. Bem, foi complicado escolher. Mas escolhi essa opção sublime, pois quem resiste aos desejos de lolitinha: ”Luz da minha vida, labareda de minha carne”. Um abraço!
Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira. (Leon Tolstoi, “Ana Karenina”.)
Não existe nada que se compare!
Nota dez, nota mil!
Anna Karenina
Sou um homem doente… Sou mau. Nada tenho de simpático. Julgo estar doente do fígado, embora não o perceba nem saiba ao certo onde reside meu mal. (Fiodor Dostoievski, “Memórias do subterrâneo”.)
Com certeza.
Escolha difícil, mas acho que os “três saltos pelo céu da boca” de Lolita do Vladimir Nabokov ainda são imbatíveis!
Camus.
Meu voto vai para…. Lolita, porque é surpreendente como além do começo, esse livro é todo inesquecível.
Tolstoi, Ana Karenina.
Camus
Dostoievski
Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta. (Vladimir Nabokov, “Lolita”.)
“Minha alma… minha lama!!!
Camus
Ok, ok ! Decido navegar pela “parte aquosa do mundo” de Nabokov.
Lo. Li. Ta
Lolita!
Vladimir Nabokov
Lolita
Difícil votar, porque imediatamente o livro todo me vem à cabeça, e destes livros, meus preferidos são “Lolita” e “Moby Dick”. Procurando me fixar só no começo, não tenho dúvida: para mim, é Tolstoi, Ana Karenina. Gente, a frase já virou até provérbio! “Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira.”
Fiquei com a nítida sensação de que houve gente que votou não porque gostou de alguns inícios, mas porque era fã de alguns livros.
E o meu voto para “Ana Karenina” se deu de verdade em razão de seu início perturbador e instigante, um convite para a leitura (no meu caso) ou releitura.
Meu voto vai para Guimarães Rosa – Grande Sertão: Veredas!
Sem dúvida, todos estes inícios são bons. Moby Dick tem um início bom para quem já o leu e sabe o que vai acontecer depois. Moby dICK, DISPARADO
Tolstoi – Karienina: aforismo que condensa grande parte da essência do romance europeu.
Voto em Albert Camus, “O estrangeiro”: em apenas duas linhas, uma digressão tempo-espacial de tirar o fôlego!
Eu voto em Leon Tolstoi de Ana Karenina .
Camus
Melville.
O de “O estrangeiro”, sem dúvida.
Lolita/Nabokov, sem sombra de dúvida.
Nabokov: Lolita.
Eu voto em Leon Tolstoi, Ana Karenina.
Voto em Melville
Nabokov: Lo-li-ta.
Com certeza, Tólstoi – Ana Karenina. Li, reli, leio, lerei mil vezes.
Ana Karenina nos sugere que é impossivel separar momentos felizes e infelizes. Devíamos parar com esta busca incessante da felicidade total e sermos felizes da maneira possivel.
Sergio Rodrigues
Lolita
Grande Sertão:Veredas, gênio!
Fico com Guimarães Rosa, uma delícia de leitura.
albert camus, sem duvida.
melville. lindo.
Fiodor Dostoievski
Lolita
“Ana Karenina” de Tolstoi.
LO-LI-TA.