Os começos de “Lolita”, de Vladimir Nabokov, e “O estrangeiro”, de Albert Camus, empatados, foram os mais votados pelos leitores do Todoprosa na chave de domingo passado e estão classificados para a rodada final.
Da segunda chave, hoje, sairão mais dois começos inesquecíveis – e quem, voluntariosamente, tiver escolhido por antecipação algum dos candidatos da lista abaixo deve fazê-lo de novo, pois só agora esses votos serão computados.
Domingo que vem rola a última rodada classificatória. Bons sufrágios!
Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira. (Leon Tolstoi, “Ana Karenina”.)
Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. (Guimarães Rosa, “Grande sertão: veredas”.)
Aos 16 anos matei meu professor de lógica. Invocando a legítima defesa – e qual defesa seria mais legítima? – logrei ser absolvido por cinco votos contra dois, e fui morar sob uma ponte do Sena, embora nunca tenha estado em Paris. (Campos de Carvalho, “A lua vem da Ásia”.)
Você vai começar a ler o novo romance de Italo Calvino, Se um viajante numa noite de inverno. Relaxe. Concentre-se. Afaste todos os outros pensamentos. Deixe que o mundo a sua volta se dissolva no indefinido. (Italo Calvino, “Se um viajante numa noite de inverno”.)
Na manhã em que a última filha dos Lisbon decidiu-se também pelo suicídio – foi Mary dessa vez, e soníferos, como Thereza –, os dois paramédicos chegaram à casa sabendo exatamente onde ficavam a gaveta das facas, o forno, e a viga no porão à qual era possível atar uma corda. (Jeffrey Eugenides, “Virgens suicidas”.)
Deus? Uma superfície de gelo ancorada no riso. Isso era Deus. Ainda assim tentava agarrar-se àquele nada, deslizava geladas cambalhotas até encontrar o cordame grosso da âncora e descia em direção àquele riso. (Hilda Hilst, “Com os meus olhos de cão”.)
Vim a Comala porque me disseram que aqui vivia meu pai, um tal de Pedro Páramo. (Juan Rulfo, “Pedro Páramo”.)
Aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos; aquela foi a idade da sabedoria, foi a idade da insensatez, foi a época da crença, foi a época da descrença, foi a estação da Luz, a estação das Trevas, a primavera da esperança, o inverno do desespero; tínhamos tudo diante de nós, tínhamos nada diante de nós, íamos todos direto para o Paraíso, íamos todos direto no sentido contrário (…). (Charles Dickens, “Um conto de duas cidades”).
88 Comentários
Oi,Sergio!Eu tinha votado antecipadamente em Tolstoi mas confesso que voce me pegou com Charles Dickens. Não é fácil não…ainda assim, já que tenho que optar,Ana Karênina.
Ana Karenina seria a minha escolha, se não aparecesse, aos 45 do segundo tempo, esse maravilhoso do Dickens, que eu já, inclusive, fiz uma paráfrase em um dos textos do meu blog. É dele o meu voto.
Mas me impressionei bastante com o começo de Virgens Suicidas, que ainda não conheço, nem em livro nem em filme. Coloquei o livro na lista para ler em breve.
Ah! Em tempo,não sou voluntariosa,só ansiosa!!
Voto em Dickens, nesse trecho de um trabalho injustamente considerado menor, no conjunto de sua obra (lá vêm os cânones novamente…)
Caro Sérgio! Continuo com a mesma predileção do meu voto anterior. Ou seja, fico com o começo de Camus, tanto pelo impacto literário como pelo significado do autor nesse entrreato de séculos.
Caro Sérgio! Continuo com a mesma predileção do meu voto anterior. Ou seja, fico com Camus, tanto pelo impacto literário do seu estilo como pelo significado do autor nesse entreato de séculos.
Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira. (Leon Tolstoi, “Ana Karenina”.)
Ainda não li Ana Karenina (é mais uma dívida que tenho com a Literatura), mas esse começo é… sem palavras!
Menção honrosa: Charles dickens.
Um bom domingo pra todos!
Caro Ségio! Fico com a mesma predileção do meu voto anterior. Ou seja, com o começo de Camus, tanto pelo impacto literário do autor como pelo seu significado filosófico nesse entreato de séculos.
Meu voto vai para Leon Tolstoi (“Ana Karenina”). Mas gostei muito do início de Campos de Carvalho, “A lua vem da Ásia”. Não conheço esta obra, vai para a lista dos que devo ler.
Mil desculpas, me confundi com os votos. Na etapa de hoje fico com Hilda Hilst, “Com os meus olhos de cão”.
mestre é mestre!
Não sei bem o pq, mas hoje foi mais difícil escolher. E é impossível entre tantas delícias ficar apenas com uma. Vamos de três:
A lua vem da Ásia, Se um viajante numa noite de inverno, Com os meus olhos de cão
Meu voto vai – entre os participantes desta etapa – para o começo inesquecível escrito pelo Campos de Carvalho. Gênio!
A escolha ficou mais dificil. Meu voto, nessa etapa, vai para Leon Tolstoi (Ana Karenina)
quando da voz anterior sugeri Pedro Páramo… Já que agora ele foi resgatado, reformulo meu voto e o contemplo… O seu “um tal” vale por capítulos…
grande abraço
Jeffrei Eugenides.
Começos inesquecíveis… Começo pressupõe meio e fim. Se eu votar em um começo de um livro que não li, estarei votando apenas em uma frase de impacto. Não quero criar polêmica nem ditar regras, apenas explicar que na minha escolha considero apenas os livros que li: Se um viajante…, Pedro Páramo e Ana Karenina.
Meu voto nesta etapa é para o inesquecível começo de Ana Karenina.
Também acho que dessa vez ficou mais difícil. Mas voto em Ana Karenina.
Nada eh melhor que a dedicatoria de Memorias postumas de Bras Cubas!!!
Na minha opinião o melhor começo de livro é de Miguel de Cervantes, em Don Quixote De La Mancha: “Desocupados leitores”. (A frase se justificava, pois escreveu a obra prima em um presídio, condenado que estava à prisão perpétua, e seus leitores eram os outros presos, que assim conheceram as maravilhosas aventuras do herói).
Lamentável que as traduções para o português sejam tão ruins.
Caro Sérgio: impossível negar: Leon Tolstoi viveu realmente à frente de seu tempo. Meu voto é para ele. Abraço.
Voto em Ana Karenina, de Tolstoi. Diz exatamente o que se deve esperar do livro, é uma frase de impacto e se tornou clássica.
Eu voto em Ana Karenina, com certeza. Os russos, ah!, os russos. Quanta precisão!
O início de Ana Karenina é imbatível – embora todos os demais citados sejam extraordinários.
O início de Grande Sertão: Veredas, do Guimarães Rosa é qualquer coisa de sonho. Imbatível.
O meu voto ao magnifíco Campos de Carvalho c/ “A lua vem da Ásia”.
…mas a Hilda Hilst arrasou em “Com os meus olhos de cão”.
Calvino.
Voto em Tolstoi, mas…
entre tantos outros, dois inicios que na minha opiniao mereciam concorrer:
Como se encontraram?Por acaso, como toda a gente. Como se chamavam?Que interessa? De onde vinham? Acaso alguém sabe para onde vai? Que diziam? O amo não dizia nada e Jacques dizia que tudo o que nos acontece de bom e de mau aqui em baixo estava escrito lá em cima.
Jacques o fatalista – Diderot
e
“É muito fundo o poço do passado;
não deveríamos dizer antes que é sem fundo esse poço?”
José e seus irmaos – Thomas Mann
Ana Karenina
O começo do livro de Charles Dickens fez o preâmbulo do filme “Lamarca”, de Sergio Rezende, e é realmente muito marcante. Mas será que ninguém leu “Cem anos de Solidão”, de Gabriel Garcia Marquez ? A primeira página desse livro ganhou um concurso internacional há mais ou menos dez anos como o melhor começo de livro de todos os tempos. Merecido o prêmio pois é simplesmente imbatível.
“Cem anos de solidão”, de Garcia Marquez, é inesquecível. Veja-se: “Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo. Macondo era então uma aldeia de vinte casas de barro e taquara, construídas à margem de um rio de águas diáfanas que se precipitavam por um leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos. O mundo era tão recente que muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las se precisava apontar com o dedo. Todos os anos, pelo mês de março, uma família de ciganos esfarrapados plantava a sua tenda perto da aldeia e, com um grande alvoroço de apitos e tambores, dava a conhecer os novos inventos”.
Um prólogo que me agrada profundamente é o de “Memórias Póstumas de Bras Cubas” :
“Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.”
Walter Andrade de Mello
Acho que faltou a continuação deste belíssimo começo:
“(…) Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco”.
Continuo com Machado.
Walter Andrade de Mello.
Tolstoi!
Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira. (Leon Tolstoi, “Ana Karenina”.)
Nonada.
Alguem já leu aqueles que começam com ;Era uma vez? Deveriam ter lido,leram ou se fazem de esquecidos altruista como pensa ser o brasileiro,intelecto á flor da pele só poderia dar nisso. Catulo num de seus poemas escreveu Demos um pouco de trégua a tanta coisa (mérda) estrangeira que esta terra brasileira tem muito e muito que dar,quer queiram ou não escreveu outro poeta;;;;;;Estes que estão por ai atrapalhando o meu caminho eles passarão ,eu;passarinho .Pena que o nosso Brasil em si seja tão carente em cultura .Ah mas não se esqueçam,temos alguns representantes de peso e gabarito por aqui como :CECILIA MEIRELES GUIMARAES ROSA JORGE AMADO JOSÉ DE ALENCAR O NOSSO VELHO RUI BARBOSA ,e centenas senão milhares de bons escritores que eu gostaria que pelo menos 3% dos brasileiros lessem ;bolas
Benedito Ventura de Souza
Jeffrey Eugenides, “Virgens suicidas”, SR.
Juan Rulfo, “Pedro Páramo”.
Esse início, uma frase, diz tanto com poucas e simples palavras.
Não li esse livro, mas fiquei com vontade…
voto no campos de carvalho.
De novo a dúvida, entre Tolstoi e Dickens.
Bem… o início de “Um conto de duas cidades” é maravilhoso, mas vou escolher “Ana Karenina”.
Arrebatador em uma linha.
Querido Sérgio, embora tenha o livro “Ana Karênina”, confesso que ainda não o li. Aliás, propositalmente.
Como tenho um bocado de livros, seleciono os que supostamente me empolgarão menos, para deixar o melhor para o final. E, em razão de seu início avassalador, acho que a obra-prima de Tolstói ficará entre os últimos, levando assim o meu voto.
“coração denunciador”, de alan poe…sempre fui um sujeito nervoso, muito nervoso, mas porque dirieis que sou louco?
“Meia luz. Luzes de castiçais. Fachos de luz tênue, ora esverdeada, ora violeta, disparados pelo paciente Yago de um p equeno canhao montado de modo estratégico do lado avesso do palco. Luzes dirigidas apenas para a parte central da mesa onde repousa um solitário microfone.” (A Cidadela dos Felizes, editora Imprell, ano 2005, autor Walfrêdo Rodriguez Neto)
Um abraço
Caro Sérgio,
Música e literatura (com o cinema correndo por fora) são as minhas grandes paixões. Descobri o teu blog recentemente e fiquei muito feliz, por encontrar textos tão saborosos e inteligentes.
Parabéns a você e aos seus leitores (confraria da qqual passo a fazer parte também).
Meu voto é para Tolstoi, pois o antológico início de Ana Karenina é daquelas frases que se entranha na alma e diz aquele tipo de verdade que, de tão óbvia, escapa à nossa capacidade de enxergar o que se passa diante de nós. Usei-a para ilustrar um post que escrevi sobre o Lucky Thompson, um saxofonista de jazz que teve uma vida extremamente atribulada e morreu na indigência.
Um fraterno abraço e aproveito para convidá-lo (e aos seus inúmeros leitores) a conhecer o blog JAZZ + BOSSA + BARATOS OUTROS ( http://www.ericocordeiro.blogspot.com ).
Um fraterno abraço!
oi Sérgio,Esse começo de Dickens é simplismente mágico ,meu voto é dele. Valeu!
Sérgio, um pequeno esclarecimento (nada que a meu ver invalide o resultado): devemos reconhecer que Lolita começa no prefácio de John Ray, Jr, one se explica as circunstâncias e porquês dos manuscritos de HH terem sido publicados após sua morte.
Todos os começos aqui listados são inesquecíveis. Se me permitirem, acrescento à lista, uma epopéia, que apesar de anônima, incompleta e fragmentada, é bela, e tem importância histórica:
“Proclamarei ao mundo os feitos de Gilgamesh. Eis o homem para quem todas as coisas eram conhecidas…”
Quase esqueci de votar: Guimarães Rosa. Mas, domingo que vem, gostaria de relembrar aqui o certeiro “Encontraria a Maga?”
Campos de Carvalho. Como leitora, foi o início que mais me deixou com vontade de continuar a ler o livro. Depois Dickens e, Jeffrey Eugenides em terceiro.
Sérgio, voto no Dickens, pois ainda vivemos tempos assim…grande literatura não morre!
Citei o Rosa na semana passada. E confirmo meu voto nele. O jeito dele escrever em português do Brasil, eu só encontro paralelo no português de Portugal do Saramago.
O início do livro ” Se um viajante nuam noite de inverno” ìtalo Calvino, é formidável, convidativo, apesar de que o restante da leitura não me agradou muito, ainda fico com este início, que nunca esqueço..
Concordo com a opinião da Luciana, por isso mando meu voto para “Se um viajante…”, o livro tem muito mais do que linhas entrecruzadas.
Dickens, meu voto. Mas todos estes começos são inesquecíveis, especiamente Calvino e Eugenides.
Olá… primeiro parabéns pela iniciativa…. escolher os melhores inícios de livros é realmente algo instigante. Gostaria de deixar uma indicação para a próxima rodada, se me permite. Adoraria poder votar em A Metamorfose, de Franz Kafka. Pelo que representa para mim e pelo início, que penso ser fantástico. Obrigado pela atenção e abraços
Gostaria de reformular um trecho do que escrevi acima (achei que ficou ambíguo). Havia escrito: “Acho que a obra-prima de Tolstói ficará entre os últimos”, quando, na verdade, deveria ter dito: “Acho que a obra-prima de Tolstói ficará entre os últimos que lerei”.
Abraço!
Como podem deixar de fora o começo de Moby dick de Herman Melville? “Chamai-me Ismael… Há algum tempo, não vem ao caso quanto…”
Janquiel e André: reparem que, como está dito acima, esta é apenas a segunda de três rodadas classificatórias. “A metamorfose” estava na chave de domingo passado e teve muitos votos, mas perdeu. “Moby Dick”, por acaso, está na de domingo que vem.
Foi mal, então. Desses de hoje, eu voto no começo de “Grande Sertão: Veredas” Abração
Meu voto vai para Ana Karenina. Me arrepio quando que leio esse começo.
Já perceberam como o Miguel de Cervantes é igualzinho (fisionomicamente) ao Paulo Coelho?
Impressionante, gente…
Olhem no wikipedia…
Tolstoi, ora pois.
Hilda Hilst, claro.
A despeito do começo de Ana Karênina ser hours concours, e o de Hilda Hilst ser de uma extrema beleza poética, voto no começo luminoso e arrebatador do livro de Guimarães Rosa. Nonada…
Tolstoi.
Oi Sérgio, off the topic:
O Michel Laub publicou no bom blog dele uma lista de razões em defesa das Oficinas Literárias.
É bastante coerente e um interessante contraponto à discussão que ocorrou por aqui.
Dá uma olhada:
http://michellaub.wordpress.com/2009/09/07/dez-motivos-para-um-escritor-iniciante-cursar-uma-boa-oficina-literaria/
Tolstoi é sempre favorito com esse início maravilhoso, então meu voto vai para “Ana Karenina” e o começo do Campos de Carvalho me fez querer conhecer este autor, desconhecido nas minhas prateleiras.
Tolstoi e Dickens… nessa ordem.
Pode votar em dois?
Meu voto é para o começo de ‘Grandes Sertão: Veredas’.
Interessante que alguém aí tenha citado a Wikipedia. Fui lá consultar (minha curiosidade é irrefreável) e descobri esta maravilha: Miguel de Cervantes Saavedra, autor do Dom Quixote, foi batizado no Brasil. Sim, no Brasil. Vejam:
“Filho de um cirurgião cujo nome era Rodrigo e de Leonor de Cortinas, supõe-se que Miguel de Cervantes nasceu em Alcalá de Henares.[1] O dia exato do seu nascimento é desconhecido, ainda que é provável que tenha nascido a 29 de Setembro, data em que se celebra a festa do arcanjo San Miguel, pela tradição de receber o nome do santoral. Miguel de Cervantes foi batizado no Brasil (?) a 9 de Outubro de 1547 na paróquia de Santa María la Mayor.”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Cervantes
O meu amigo Soares tem, decerto, uma boa explicação para esse compreensível erro, que jamais haverá de tirar a credibilidade desse oráculo moderno chamado Wikipedia. Soubesse Diderot o quanto sua invenção foi profanada…
Eu voto no Tolstoi.
Voto em Tolstói. Verdade absoluta, mesmo no campo relativo das palavras.
Dickens.
“Aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos…”
Meu voto vai para este começo que a meu ver á genial.
Muito bem lembrado (em um comentário anterior) o prólogo de Dom Quixote! Um início realmente memorável!
Dos concorrentes da semana, apesar da minha queda por G. Rosa , voto no livro que ficou particularmente famoso pela sua frase introdutória: Ana Karenina de Tolstoi.
Charles Dickens
Memorável!!!
Nonada.
Meu voto vai para: (Campos de Carvalho, “A lua vem da Ásia”.)
tolstoi e rulfo
É, dos que ai estão voto em Ana Karenina. Não tem jeito.
Ana Karenina. Irresistível.
Tolstoi.
Notudo de Guimarães Rosa: começo, meio e fim.
Fico com o começo do Ítalo Calvino, impagável, rsrsrsrs
Em segundo lugar, fico com o começo das Virgens Suicidas, claro que Tolstoi deve estar na tumba prometendo me puxar o pé essa noite, antes era dele meu início preferido.
Eu fico com Guimarães Rosa. Adoro!
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