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Corra que a Flip vem aí!

09/05/2006

O romancista americano (filho de nigerianos) Uzodinma Iweala, de apenas 24 anos, mais recente atração internacional confirmada na Festa Literária Internacional de Parati, de 9 a 13 de agosto, é um autor inédito no Brasil. Não por muito tempo: a Nova Fronteira prevê lançar em julho, às vésperas da festa, o livro com o qual Iweala estreou há dois anos, “Feras de lugar nenhum”. O caso é semelhante ao do veterano inglês Benjamin Zephaniah, inédito até que a Companhia das Letras publique, também em julho, o infanto-juvenil “Gangsta rap”.

Será que toda essa correria para publicar desconhecidos (desconhecidos aqui) indica que a Flip está com dificuldade para fechar seu elenco internacional? Não seria surpresa – as edições anteriores foram tão vorazes nesse aspecto que não sobraram muitos nomões no caderninho. Isso não quer dizer que Iweala e Zephaniah sejam fracos ou que desembarcarão em Parati a bordo de alguma cota racial – ambos são negros. Nada disso: “Feras de lugar nenhum”, história de um menino africano transformado em matador por uma guerra civil, foi recebido calorosamente pela crítica internacional. E Zephaniah é uma figuraça, um agitador performático que pode até vir a perder todo o sentido na tradução, mas não custa tentar.

No elenco estrangeiro, os dois se somam ao casal – casal propriamente dito – americano Nicole Krauss (de “A história do amor”, Companhia das Letras) e Jonathan Safran Foer (de “Tudo se ilumina”, Rocco), e ao poeta palestino Mourid Barghouti (de “Eu vi Ramallah”, Casa da Palavra).

3 Comentários

  • Paulo 09/05/2006em18:44

    A pergunta que não quer calar é: você vai à Flip?

  • Sérgio Rodrigues 09/05/2006em19:00

    Ainda não decidi, Paulo.

  • lao 10/05/2006em10:34

    Gostaria de ver o português Mário de Carvalho na Flip.