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Cortázar redescoberto

10/02/2009

Na próxima viagem, sem dúvida, irei a Montparnasse, à Pont des Arts onde a Maga passeia, comerei a sopa de lentilhas de sempre do Pollydor onde, descubro hoje, se passa “62 modelo de armar”, um livro que não li. Mas aí já será uma outra Paris, soma fantasmagórica das que conheci em outros tempos e mais a dele, que, assim como quem não quer nada, voltou às prateleiras, às leituras, à vida.

A redescoberta de Julio Cortázar em Paris inspira uma bonita crônica de Paulo Roberto Pires em seu blog no site da “Bravo!”

17 Comentários

  • Noga Lubicz Sklar 10/02/2009em19:27

    De novo?
    (assim só casando, rsrs)
    Licencinha pro comercial:
    http://www.noga.blog.br/2009/02/magica-jornada-misteriosa.htm

  • adelaide 10/02/2009em20:27

    Boa dica, Sérgio.
    Abraço.

  • Tibor Moricz 10/02/2009em23:15

    De novo?
    (assim só separando, rsrs)
    Licencinha pro comercial:
    http://diplo.uol.com.br/2009-02,a2785

    Conto O erudito.

  • isaac 10/02/2009em23:27

    de novo?
    (assim só matando, rsrs)
    licencinha pro comercial:
    :-]

  • Mariana Sanchez 11/02/2009em00:15

    Na próxima viagem, vale também um passeio pela pracinha parisiense de Las Babas del Diablo. E uma travessia paris-marselha pela autopista do sul, mas muito lentamente, catalogando formigas e olhares curiosos pelo caminho ;D

  • Claudio Soares 11/02/2009em08:01

    Então, Sérgio, lembrando aquele seu post sobre a lista dos “mil romances que todos deveríamos ler” publicada pelo The Guardian, aviso que recebi um email do jornal inglês esta semana. Eu havia lhes informado que sentira a ausência de “Hopscotch” [Rayuela] da lista. Incluí as justificativas, claro.

    Parece-me que, às vésperas dos 25 anos sem Julio Cortázar [12 de fevereiro], corrigirão o lapso.

    E por falar em Rayuela [Jogo da Amarelinha], é possível, que mesmo os fãs de Cortázar, não saibam que o romance, teve um capítulo suprimido. Este “episódio” chamado “La Araña” foi publicado com o título Un texto inédito de Cortázar: un capítulo suprimido de Rayuela na Revista Iberoamericana 39 (1973): 387-98.

    Hoje, no PONTOLIT [http://www.pontolit.com.br/blog], publicamos um artigo sobre este curioso caso, incluindo um link para a leitura do capítulo.

  • Fernando Torres 11/02/2009em10:08

    Cortazar é um gênio. No Brasil pouco se fala nele. Não sei, as vezes me parece que temos uma certa resistencia à literatura Hispano-Americana no Brasil. Aliás, as peninsulas européias também são pouco valorizadas (ibérica e italiana).

    E já que estamos em fase de pausa para o comercial:
    http://novasvisoes.com.br/wp/?p=998

  • Te 11/02/2009em13:22

    Um Off topic: olha que coisa estranha que o Google Book está convocando:

    http://www.thetopti ps.com.br/ Noticia/4, 2663-0.html? comentarios= true

    O que acha disso? É caso pra todos os escritores e editores do Brasil se manifestarem?

  • Eric Novello 11/02/2009em13:34

    Sei que o Cortázar vai me ajudar um monte nas aulas de espanhol desse ano. Abss!

  • Sérgio Rodrigues 11/02/2009em14:44

    Te, fiquei curioso, mas o link está quebrado.

  • Thiago Maia 11/02/2009em15:19

    Claudio, que notícia intrigante, eu nem imaginava…
    SR, que epígrafe maravilhosa essa nova.

  • Tibor Moricz 11/02/2009em16:04
  • Claudio Soares 11/02/2009em16:48

    O link que interessa é esse http://www.googlebooksettlement.com/ .

    A questão, na minha modesta opinião, é bastante complicada pois inevitavelmente envolve a possibilidade de uma mudança de paradigma.

    Nos EUA cresce o movimento dos autores indie [independentes]. Estes se autopublicam e, na grande maioria das vezes, disponibilizam seus trabalhos sem DRM [Digital Rights Management].

    Depois do acordo entre a Authors Guild, a Association of American Publishers e o Google, definitivamente entramos em uma nova era? Parece-me que sim.

    Deixando um pouco a “disputa pelo poder” de lado, abre-se uma possibilidade de acesso à informação, jamais imaginada na história da humanidade.

    Editores e autores podem, com criatividade, atingir um público potencial para seus trabalhos, jamais imaginado também. Lembrem-se da cauda longa: é o mercado de nicho, não o de hits.

    Trata-se de uma verdadeira ruptura com o mundo tal e qual o conhecemos.

    Se os livros, como gosto de enfatizar, são serviços [pelo menos os livros em rede, digitais], a própria literatura tende a ser no futuro um “web service”, leremos o livro, converteremos o texto em audio [e imagens], interagiremos com dicionários e enciclopédias on-line e outros leitores e [escritores, por que não?] do mesmo livro, em uma rede grande ao redor do texto.

    E sobre a literatura on-line? Minha opinião, não é muito diferente do sensacional slogan do Kindle 2 [lançado esta semana]:

    “Still amazing. Only better!”

  • Andre Araujo 11/02/2009em17:58

    Eu acho estranho precisarmos redescobri Cortázar. Conheci-o ano passado, em uma viagem a Ribeirão Preto. Aluguei dois livros na Biblioteca. “Todos os Fogos o Fogo”, e “O Aleph” do Borges. Comecei pelo Cortázar, e acabei nem lendo o Borges, e hoje digo que “Todos..” é o melhor livro de contos que eu li, junto com “Doze Contos Pelegrinos” e “Chão em Chamas” do Rulfo.

    Tomara que neste ‘aniversário’, possa-se lembrar de mais coisas que ele escreveu, pois, além da “Rayuela”, tem muito mais coisa bem legal e inovadora que este homem fez.

    Não tenho nada pra fazer comercial hoje, deixa pra proxima…

  • Gisele 11/02/2009em20:39

    Confesso que dele só li Histórias de Cronopios e de Famas, mas é um dos meus livros prediletos.

  • nada será como antes 12/02/2009em10:13

    Cortázar é um dos maiores escritores que o mundo conheceu, tanto em forma como em conteudo.

    Histórias de Cronópios e de Famas constitui uma espécie de bússola que traz, de modo comprimido, as pistas de toda sua produção posterior.

    Cortázar oscila entre o lirismo e o insólito e trafega pela ironia e a dureza concreta. Sua narrativa, de composição incrivelmente singela consegue, por recursos únicos de manejo e controle das palavras, provocar estranhamento e prazeres estéticos em cada parágrafo.

  • Hefestus 13/02/2009em19:48

    Cláudio, achei comovente seu entusiasmo integrado, mas, por favor, esclareça o apocalíptico aqui:

    Em que momento quem FAZ a literatura vai ganhar alguma coisa nessa tua nova ordem? Eu não entendi.