A palavra “furacão” descende do espanhol huracán, que por sua vez veio do taino, língua indígena antilhana. De huracán saíram também o inglês hurricane, o francês ouragan e o italiano uragano. No entanto, como traçar a origem de uma palavra nunca dá conta de toda a sua riqueza, o Houaiss anota sabiamente que “a forma portuguesa acusa desde o início um alto grau de motivação expressiva”. Motivação expressiva? Isso. Furacão. Fúria do Cão.
Publicado no “NoMínimo” em 31/8/2005.
4 Comentários
A gente nota até uma sonoridade especial ,na palavra falada em portugues.O encontro vogal não só da o aumentativo o que já garante que é um vento respeitável,como o som transmite a sensação de grandiosidade.Gostei da curiosidade….
Principalmente porque aqui só temos a palavra,por enquanto…..O aquecimento global vem vindo aí….
Baseado no que a Cely falou, imaginei a palavra “furaquinho”… Furacão deve até ter diminutivo, furacãozinho, mas acho que nunca vai se ouvir falar.
Sabe que voce tem razão Vinicius!
Podia até ser o Chico Anisio fazendo o Alberto Roberto e dizendo” é um vento furaquinho”
Bem, já que poucos comentaram trouxe minha contribuição.
Sabemos uma coisa: Que quando Jesus deu ordem a tempestade para acalmar, não eram às ondas que Jesus dava ordens, mas ao cão mesmo, que quer interferir na natureza para trazer estragos.
Outra coisa: Quando as pessoas só seguem Jesus, não causam fúria no cão. Mas quando pessoas se prostram diante de Jesus deixando que Ele governe toda a vida. O cão fica furioso. E lemos em Apocalipse que o “cão” ( que não é aqui o animalzinho o doméstico inofensivo) está sempre diante do trono de Deus acusando os filhos de Deus. Ele incita e acusa ao mesmo tempo. E se um filho de Deus está ali também diante do trono, claro que será o tempo todo acusado pelo cão. E o cão furioso causa os fenômenos… desastrosos… Mas nada que o próprio Senhor Todo Poderoso não administre como propósito para todo o bem.