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Da série ‘Mark Twain tinha razão’

08/10/2008

Entraram em exposição há poucos dias num museu de Jerusalém 37 páginas saídas diretamente do inferno – tudo o que restou do diário do astronauta israelense Ilan Ramon, morto na explosão do ônibus espacial Columbia, em 2003. Ninguém sabe explicar como o caderno, encontrado em campo aberto no Texas, não virou fumaça como o resto da nave.

Agora experimente pôr uma história como essa num romance, em chave realista, para ver o que acontece. Como disse o sábio Mark Twain: “Por que a verdade não seria mais estranha que a ficção? A ficção, afinal, tem que fazer sentido”.

10 Comentários

  • Tibor Moricz 08/10/2008em21:39

    Poderíamos criar umn gênero novo chamado realismo fantástico. Eventos como esses ficariam perfeitos nele,

  • Tibor Moricz 08/10/2008em21:43

    Irra… acho que preciso ir dormir. Ultimamente só tenho falado merda…rs… é a emoção…

  • Caio Marinho. 08/10/2008em22:53

    Lembrando que a verdade – tanto na ficção como na realidade – pode ser uma verdade inventada. Não me espantaria se encontrássemos um ‘God Bless America’ no caderno do israelense.

  • Gabriel Pozzobom 08/10/2008em23:55

    No papel do curador da exposição: Lima Duarte.

  • Ernani Ssó 09/10/2008em08:49

    Sérgio, muito boa a frase do velho, como tantas outras. Me lembrou do Mário Quintana: “A vida está cheia de interferências indébitas, de acasos estúpidos, de personagens errados que travam conosco desencontrados diálogos de surdo, a vida está atravancada de pormenores inúteis, a vida parece um romance mal feito!”

  • Thiago Maia 09/10/2008em08:58

    OFF TOPIC:
    Estou tão contente e espantado pela escolha dos suecos, que não resisto à infantilidade de postar (de novo):

    02/03/2007 – 07:26

    Enviado por: Thiago Maia

    Um escritor pouquíssimo conhecido por aqui, mas de qualidade muito grande e que se tornaria numa grande tacada da FLIP, ao meu gosto, é o romancista francês Jean-Marie Gustave Le Clézio (J. M. G. Le Clézio), com 4 livros publicados aqui.
    O romance A quarentena, da Companhia das letras, é um dos mais bem escritos e belos livros que li ano passado. Belo, complexo, engrandecedor para sua língua.
    A tradução, de Maria Lucia Machado, é encantadora.

  • Cláudio 09/10/2008em09:04

    Jean-Marie Gustave Le Clézio é o cara.

  • Silvio... Silva 09/10/2008em10:16

    “Quem quer que tente encontrar nesta exposição uma intenção, será processado; quem quer que tente encontrar nela uma moral, será exilado; quem quer que tente encontrar nela uma conspiração, será fuzilado.”

    Qualquer coisa: foi mal a bobagem, não resisti.

    Ô, Sérgio, sem entrar em tom de reclamação nem de cobrança, mas: sempre senti falta dessa destruidora intro do Huck Finn na seção “Começos inesquecíveis”.

    abs’

  • Eric Novello 09/10/2008em10:42

    Anão vestido de palhaço mata oito!

  • Juliana Sampaio 12/10/2008em05:16

    Alguém notou o mais incrível?! “NASA searchers found 37 pages from Ramon’s diary, wet and crumpled, in a field just outside the U.S. town of Palestine, Texas“. Fala sério!