I. O que for antologizado pelo antologista será imediatamente antológico, seja analógico ou digital.
II. Os antolhos do antolhogista serão critérios sagazes.
III. Os autoelogios do autoelogista ficam abaixo da superfície da autoelogia, e não se fala mais nisso.
IV. Se o antologista for uma anta, sua antalogia não será julgada por parâmetros zoológicos.
V. Por proferir antes o julgamento da história, o anteslogista terá fama de xamã.
VI. As antipatias do antipalogista serão todas, por definição, democráticas.
VII. Se for um desempregado crônico, o à-toalogista poderá filar cigarros e requerer o Bolsa Família sem prejuízo de sua isenção crítica.
VIII. Toda antologia será vista como axiomática, ainda que assintomática.
IX. Só uma anti-antologia pode antagonizar uma antologia; todas as outras cartas serão incineradas.
X. Ontologia? Não, não, no próximo corredor à direita.
5 Comentários
Os ateulogistas, ao contrário de todos os outros, ainda não fizeram a antologia de seus textos sagrados.
As palavras caíram com uma luva. Engraçado, no decálogo não fala nada sobre a venda das antologias. Ooops. Isso não exatamente engraçado.
Me enquadro no VII e Lula no IV, rsrsrsr
Deve ser muito duro considerar-se escritor e nunca ser chamado para antologias. Quem sabe despois desse desabafo…
Hahaha, pelo menos você tentou, Osso velho. Dez anos atrás talvez tivesse uma chance de colar.
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