A morte de Millôr Fernandes – frasista, cronista, cartunista, artista plástico, dramaturgo, tradutor, pensador, poeta, filólogo, inventor do frescobol, gênio do humor e do pessimismo anarco-humanista – atacou a cultura brasileira na esquina da inteligência com a alegria. (Leia mais. E mais.)
Antonio Tabucchi
Dois cancelamentos seguidos nos impediram de ver na Flip o maior aliado da língua portuguesa nascido em um país não lusófono. Em sua novela “Os três últimos dias de Fernando Pessoa”, o poeta português que era o ídolo literário do escritor italiano adia a morte, dizendo: “Sempre há tempo”. Até não haver mais. (Leia mais.)
Ivan Lessa
Uma das burrices nacionais que levaram Ivan a virar um londrino de bengala e sobretudo foi a nossa mania, cada vez mais saidinha, de achar que a inteligência – inseparável do senso de indignação moral, embora isso muita gente não entenda – pode se subordinar a conveniências políticas sem virar burrice. (Leia mais.)
Gore Vidal
Vidal venerava as Letras com L maiúsculo a ponto de, mesmo sofrendo com seu declínio – como evidentemente sofria com o declínio americano – não admitir desistência: “Idealmente o escritor só precisa ter como audiência os poucos que o entendem. É cobiça e falta de modéstia querer mais”. (Leia mais.)
Autran Dourado
Romancista de peso como não há de sobra na literatura brasileira, Autran era, sob a temática mineira interiorana que hoje corre o risco de parecer antiquada aos olhos de um país maciçamente urbano, um leitor crítico de clássicos e modernos e um ficcionista que refletia com lucidez sobre o seu ofício. (Leia mais.)
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