A tradutora e blogueira Denise Bottmann, do site Não Gosto de Plágio, precisa de ajuda. Caçadora mais ou menos solitária de picaretas editoriais, está sendo processada pela editora Landmark, que pede ao juiz indenização mais a retirada de seu blog do ar – informa Alessandro Martins, do blog Livros e Afins. Tudo por ter denunciado que a tradução de “Persuasão”, de Jane Austen, lançada pela Landmark com a assinatura de um de seus proprietários, Fábio Cyrino, seria praticamente um xerox de uma antiga – e fraca – tradução portuguesa da lavra de Isabel Sequeira, até em seus numerosos erros. A blogueira Raquel Sallaberry, do Jane Austen em Português, também está sendo processada pela editora.
Caso a denúncia seja mesmo na mosca, como os exemplos citados em seu blog indicam (tem até uma mesma gralha cômica, “átrio” virando “trio” em ambos os textos), Denise terá exposto mais uma vez o golpe de requentar traduções sem pagamento de direitos, bandeira de subdesenvolvimento cultural que infelizmente está longe de ser novidade no Brasil. Se você também não gosta de plágio, ajude a espalhar a notícia.
74 Comentários
Em 2003, Landmark teve problemas com edição de “Pauliceia Desvairada”, de Mário de Andrade. Não sei como se resolveu a pendência. http://www.parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/66539/?noticia=JUSTICA+APREENDE+PAULICEIA+DESVAIRADA
Sem comentários. Esse negócio de “plagiar traduções” (?!) deveria dar cadeia.
Coisas para ler, ver e ouvir — Calmantes com Champagne 2.0
Infelizmente isso não é uma questão de justiça e sim de quem correu ao juiz primeiro com uma queixa. E esse tipo de “justiça” não se refere a quem está certo sobre o fato, mas quem constrói o melhor argumento de reforma do fato em si. Desejo sorte às duas. Que reunam denúncias e provas necessárias para dar o troco.
Li todo o artigo da Denise. O plágio é ÓBVIO. Se tiveres o e-mail dela, por favor, me repasse. Tenho experiência nessas coisas…
O plágio da tradução é um horror, mas não me surpreende. Já o processo e a tentativa de tirar o blog do ar, isso me deixa muito mais inquieta.
obrigada, sérgio.
dei uma nota em
http://naogostodeplagio.blogspot.com/2010/02/justica-e-internet.html
denise
Boa sorte nessa briga, Denise.
No link que está no site da ig para essa noticia diz que a blogueira que está processando a editora…
Não, Wesley. Diz que a blogueira “acusa” a editora de plágio, o que ela de fato fez. No espaço curtíssimo da home, optaram por destacar essa parte da notícia.
fantastik.com.br - » chamada1
Não são só editoras que praticam o plágio. O colunista do site da revista Veja, Antonio Ribeiro, também andou “traduzindo” e assinando como seu vários textos de publicações estrangeiras, notadamente britânicas.
A denúncia – consistente, diga-se – partiu do blogueiro Janer Cristaldo http://www.cristaldo.blogspot.com , a partir daí diversos outros internautas encontraram outros textos do mesmo colunista com parágrafos semelhantes a outras matérias já publicada em mídia estrangeira.
Tal fato já foi alertado ao Observatório da Imprensa e à própria redação da revista Veja. Infelizmente, até o momento ninguém se pronunciou ou reconheceu os plágios.
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Está virando palhaçada isso de processar blogueiros… a população deveria boicotar todas as marcas q processam a torto e direito
A editora Landmark deveria ter vergonha. Deveria assumir o erro e não correr atrás de “tapar o sol com a peneira”. Fez besteira, agora peça desculpas e reconheça o erro. Não é a primeira vez que vejo isso, diversas empresas pegam coisas velhas (ou já existentes) e colocam algo novo na capa ou embalagem só pra vender mais…
Olá Sergio! Ótimo o teu post, precisamos mesmo apoiar a Denise que faz um trabalho sério e como tu mesmo dizes quase solitário de caçar essas aberrações editoriais. Nós leitores temos que nos além de divulgar, boicotar estas pretensas editoras que se valendo do famigerado “jeitinho” querem ludibriar a todos nós!
estrelinhas coloridas…
Por mais erradas q estejam as Editoras as duas bloqueiras estão erradas. Ninguém tem o direito de, por vias proprias, taxar alguém de criminoso. Ninguém pode dar veredito sobre nada e pior, divulgar isso como se fosse verdade – isso é difamação.
Por mais óbvio que possa parecer todos tem o direito de ampla defesa, e só pode ser julgado pela justiça. Para isso que serve o judiciário. Senão vira farra e o “certo” acaba sendo quem tem mais pdoer de divulgação.
Se elas tivessem interessadas em resolver problemas e punir criminosos (e não na pura auto-promoção) elas fariam uma denúncia a algum orgão público, que é o caminho certo.
As pessoas tem que parar de achar que só pq tem um blog tem o “poder de imprensa” ou pior o “poder de justiça”. Não tem.
Errado. Um blog É uma imprensa. Um blog TEM poder de imprensa. Um blog é um veículo de comunicação. Se a GLOBO viesse e apresentasse provas de um plágio dizendo “assim e assim e é por isso que concluimos que é plágio” a editora poria o rabo entre as pernas e pediria perdão.
As EMPRESAS têm de parar de julgar que blog é pixação de muro, que blog é folhetim de escola. BLOG É VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO EM MASSA.
Esse Rocco tem a ver com a editora? Se tem…
Quem te disse que elas estão atrás de auto-promoção? de onde você tirou esta idéia?
A Rocco também está envolvida nesta fraude?
Errado!
É comum neste, infeliz, Brasil o denunciante ser o culpado e não o ciriminoso.
Temos que acabar com essa pouca vergonha!
Se a Rocco defende isso, vamos conferir o que eles tem publicado.
É bem capaz de encontrarmos algumas preciosidades alheias.
Pelo “alto nível intelectual” do comentário do rapaz, acho que deve ser aquele Rocco dos filmes pornô…
Sérgio, gostaria de pedir desculpas pela explosão gritante em teu blog, não pretendi ser rude, mas as pessoas têm uma visão tão equivocada dos blogs quanto tinham da TV quando esta surgiu, tratando como moda, como infantil, como inútil.
Uma denúncia deste tipo não deve ser amordaçada e espancada. Com certeza se a editora entrasse em contato com a blogueira e conversasse, ela tiraria a denúncia do ar ou pelo menos faria uma observação da defesa da editora… Mas algumas pessoas acham que a melhor resposta para tudo é processar… E não poderiam estar mais errados.
Fique à vontade, Mayara. Sua resposta estava no tom certo.
Caro, Sérgio
muito obrigada.
Ainda não recebi a notificação judicial mas publiquei uma nota de esclarecimento.
Não precisa agradecer, Raquel. Desejo-lhe boa sorte.
quanto às providências solicitadas, constam em:
2010 –
http://naogostodeplagio.blogspot.com/2010/01/pedido-de-representacao-no-ministerio.html
2009 –
http://naogostodeplagio.blogspot.com/2009/12/balanco-de-2009.html
2008 –
http://naogostodeplagio.blogspot.com/2008/12/o-bom-combate.html
por engano enviei minha resposta apenas à editora rocco. em todo caso, a súmula é que, nos casos em que as editoras não se dispõem espontaneamente a retificar essas irregularidades apontadas, envio pedido de representação junto ao ministério público. já enviei mais de 12 petições, e o acompanhamento pode ser feito no próprio blog.
lamentei também que a própria editora rocco tenha sido vítima de tais práticas no caso da edição de h. d. thoreau. o nãogosto fez a defesa da rocco e incluiu o seu caso entre as denúncias encaminhadas ao ministério público.
no caso da landmark, eu dei entrada num pedido de representação junto ao ministério em 30 de março de 2009, e o procurador determinou instauração de inquérito, conforme noticiou a folha de s.paulo em 26 de junho de 2009.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2606200906.htm
link para assinantes ou usuários uol
transcrevo o trecho pertinente
Editora Landmark
A tradutora Denise Bottmann aponta a prática em outras editoras. Uma delas é a Landmark, que teria atribuído uma tradução portuguesa de “Persuasão”, de Jane Austen (de Isabel Sequeira e editada pela Publicações Europa-América), a Fábio Cyrino. A edição de “O Morro dos Ventos Uivantes” também teria omitido a tradução brasileira de Vera Pedroso, publicada pela Editorial Bruguera em 1971.
Jorge Cyrino, editor da Landmark, nega os plágios com veemência e diz que possui os contratos efetuados com os tradutores, que comprovariam o trabalho de tradução. Também diz que vai processar Bottmann pela acusação.
(fsp, “ministério público investiga plágios”, 26/6/2009)
Que coisa feia…!
Acho que esse Rocco (ou essa, vai saber?) nunca ouviu falar em opinião livre. Ainda mais quando essa opinião se assenta em provas irrefutáveis.
Se as provas são irrefutáveis, ela deverá apresenta-las e o processo tomara seu curso para a punição da editora que cometeu o plágio.
Se não, a blogueira deve responder pelos seus atos.
Opinião livre é uma garantia constitucional, mas a partir do momento que tal opinião fere direito alheio, tal direito deve ser tutelado SIM.
Não há pior ofensa para uma editora que acusa-la de plagio. Ela está em seu direito de processar aquela que difamou seu trabalho.
ah, e eu achando que era a editora rocco!
em todo caso, eu concordo com o que é dito ali: claro que ninguém pode se por a julgar a torto e a direito, sem provas, arvorando-se em juiz, nem ficar soltando vereditos que cabem apenas à esfera judicial. e tampouco julgo que um blog seja um órgão de imprensa.
a questão apenas é que as objeções de rocco, que acho corretas, não se aplicam ao caso aqui em pauta.
Quem gosta de plágio? « Acompanhe novidades de O Livreiro
Está devidamente plagiado, caro Sérgio Rodrigues. E a notícia saiu em outros blogs, como a Raquel Sallaberry, do Jane Austen em Português informa.
http://sinosdobram.wordpress.com/2010/02/23/clipping-editora-processa-blogueira-pode-plagiar-esta-noticia/
Não sei quanto ao plágio, mas essas publicações da Landmark são muito ruins. Erros gramaticais grosseiros (escrevi, há muito tempo, uma matéria citando vários), algumas traduções parecem quase literais, e a editoração é péssima.
Há pior ofensa, sim, Virgínia: você gastar seu tempo e dinheiro com um livro sendo ele uma fraude, mal produzido, cheio de erros de vários matizes. Quando os erros em um livro ultrapassam certo limite, é sinal de que não foi elaborado nas boas práticas editoriais, se é que me entende.
É bom avisar que a Denise entrou em contato com a editora na ocasião e não obteve resposta.
Quando uma editora honrada se vê com UM problema (má-fé de um autor, por exemplo) e toma providências para nunca mais, como já aconteceu várias vezes, isso é um caso.
Outro é volta e meia uma mesma editora aparecer na mídia com um problema sério. E outro problema sério. E outro problema sério. Qual é? Um blogueiro não pode nem falar? Qual seria o próximo passo, então? Calar jornalistas, por exemplo?
Empresas se fazem com trabalho duro e honestidade. Se ainda assim não estão livres de infortúnios, o que dizer das relapsas?
prosa online procurou a landmark para se pronunciar sobre a questão: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2010/02/23/editora-acusada-de-plagio-processa-tradutora-268752.asp
prezada leticia: “É bom avisar que a Denise entrou em contato com a editora na ocasião e não obteve resposta.”
só retificando: obtive resposta, sim, conversei pessoalmente com o sr. fábio cyrino antes de montar o post sobre a questão.
prezado sérgio: agradeço sua generosidade em partilhar este espaço para eu postar alguns esclarecimentos.
Verdade, Denise. Quem não obteve resposta foi a Alessandra Perlatti, a primeira a notar semelhanças além da conta.
De qualquer modo, seu contato com o Fabio Cyrino teve como resposta um tanto de desculpas inconsistentes.
Báh a que ponto chegamos, esse comentário de Rocco, é como disse a própria Denise pertinente, mas ele (ou ela) não se dignou nem mesmo a ler os artigos com os cotejos para se inteirar do caso? Melhor nem emitir opinião.
| Esclarecimento | Jane Austen em Português
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Eu também não gosto de plágio! | Tecla SAP
Muita cara de pau da Landmark processar as moças…. vão é se dar mal, já que a denúncia é fato comprovado.
O mais engraçado no Brasil é o fato de acreditarmos que uma pessoa escreve um blog, se auto intitula especialista e a partir dai passa a proferir “decisões” sobre as pessoas. Afinal quem garante que a Denise está certa no que diz? Ela é a palavra final sobre traduções no Brasil? Com certeza não, ela deveria ser a primeira a querer que o assunto fosse ao judiciário, afinal ela não tem razão… Acredito sinceramente que devemos pensar bem antes de taxarmos quem quer que seja, afinal depois a reparação fica difícil. Se a Denise estiver errada, ela tem sim que pagar pelos seus atos.
Sem dúvida, André, se ela estivesse errada. Mas aposto com você que não está não. A Denise é séria, já mostrou exemplos fartos no seu blog e, no fim das contas, provar que uma tradução é plagiada é a coisa mais fácil do mundo. Em casos cristalinos como esse, resta apenas a preocupação com um possível processo em que prevaleça o peso financeiro da empresa contra a pessoa física. No mais, deve ser barbada.
É bom ela arrumar um bom advogado, pois as editoras gostam de plagiar, e processar quem aponta os plágios…
e o pior é que isso dá lucro!!!
E pessoal dos blogs tem que pegar leve, senão daqui a pouco vão querer tirar todos do ar… (pra variar!!)
Em resposta ao Rocco: não interessa se é em blog, jornal ou papel colado no poste: quem descobre um atentado grotesco ao direito alheio faz muito bem em denunciá-lo quando municiado de boas evidências.
Foi isso que a Denise Bottmann, autora do nãogostodeplágio, fez. Ela foi ao coração do problema, apresentou informação que dá consistência à denúncia de plágio, tamanhas as coincidências, até nas falhas.
E ainda teve a decência de buscar a resposta da editora e daquele que se declara autor de tradução.
Aliás, estou certo de que o sr. Fabio Cyrino seria atendido pela Denise caso quisesse fazer sua defesa no blog. Ele, no entanto, optou por processá-la, requerendo a tirada do ar da página antes mesmo do julgamento de mérito da questão, além de requerer segredo de justiça para o processo.
A meu ver, esse é o ponto mais grave: usar a Justiça para ocultar uma acusação bem embasada. Neste ponto, o sr. Cyrino e sua empresa deram-se mal em primeira instância; e provavelmente não terão sucesso nas instâncias superiores.
E o tiro saiu pela culatra, de modo geral. Hoje, no Google, se pesquisarmos por “landmark editora”, vamos topar de cara com a acusação de plágio replicada Internet afora…
Por isso é importante ler no idioma original.
Realista: sempre que possível, é o ideal mesmo. Mas, sem tradutores, quantas pessoas teriam deixado de ler Sandór Marai ou Haruki Murakami?
Sem entrar no mérito mas me sinto bem em saber que existem pessoas no Brasil que prezam pela qualidade das nossas publicações e tem desprezo pelo plágio! Parabéns!
obrigada pela avaliação, sergio henrique. o nãogostodeplágio faz questão de declarar explicitamente, logo abaixo do detalhe do quadro de paolo uccello, que acho lindo, de são jorge combatendo o dragão:
“todos os textos publicados, reproduzidos ou citados no blog não gosto de plágio são de exclusiva responsabilidade de seus autores. o blog não gosto de plágio garante pleno direito de manifestação e resposta a todas as pessoas, empresas e instituições aqui citadas.”
sérgio, agradeço poder usar este espaço para alguns esclarecimentos.
O Todoprosa está à sua disposição, Denise.
O que me deixa satisfeito é pensar que, mesmo que a Denise não consiga fazer com que a justiça puna esses bandidos, a repercussão da história pela internet vai acabar corroendo completamente o interesse das pessoas pelos livros da Landmark. Façamos o possível para continuar espalhando o caso, portanto.
O processo será fácil. Basta mostrar a edição original e o plágio.
Olá Denise!
Vamos fazer marcação fechada contra essa picaretagem. Pode contar comigo. Vou distribuir a notícia pela minha lista. Abs,
E os nossos queridos cantores/bandas/duplas que fazem versões de músicas sem as devidas autorizações?
Uma picaretagem não justifica a outra.
Sergio, creio que se o Gerson (o “canhotinha de outro”) soube que a sua propaganda se tornaria o mal da sociedade brasileira – “gosto levar vantagem em tudo”- teria parado de fumar naquela época. Pois é assim, alguem faz um trabalho e logo aparece um espertalhão querendo levar vantagem…
Acho bom assentar alguns princípios, que alguns, por ignorância do modus operandi de uma sociedade democrática, parecem não compreender:
a) A qualquer um, vedado o anonimato, é dado expressar-se livremente, inclusive para acusar outros de crimes ou imoralidades, ainda que injusta ou falsa a acusação;
b) A quem foi ofendido, não importa se justa ou injustamente, faculta-se processar o acusador, inclusive criminalmente;
c) A Justiça, uma vez provocada, irá decidir quem tem razão.
Dados esses princípios, é possível concluir:
a) As moças que fizeram a acusação de plágio têm o direito soberano de fazê-lo e não podem sofrer censura na sua manifestação (mesma que difamante, caluniosa ou falsa);
b) A editora, por sua vez, tem o direito de processá-las e pedir o que quiser ao juiz, por mais absurdo que seja o requerimento;
c) O juiz decidirá quem tem razão.
E, como eu também tenho o direio de expressar minha opinião, ei-la: os indícios de plágio apresentadas pela Denize são muito contundentes; mostram que o trabalho da editora é porco; e fazem presumir que o consumidor está sendo lesado, assim como o tradutor verdadeiro, que não está recebendo os royalties devidos. Torço, portanto, para que a editora perca o processo, seja condenada em má-fé e fique com sua reputação mais enlameada ainda.
Tudo isso é minha opinião, que pode ou não coincidir com os demais.
Ao juiz é que cabe decidir quem tem razão.
Valete
Agora me dei conta do erro: Denise, com esse e não zê. Perdoe-me a falha.
como fazemos para ajudá-la?!
Olga,
Escreva para o Saulo: srandowjr@yahoo.com.br , mencionando no campo “assunto” : Eu Também Não Gosto de Plágio”, a fim de que ele possa dar mais detalhes sobre a idéia que surgiu por parte dos amigos e colegas da Denise.
Grata pelo interesse,
Martha
Vá em frente, Denize! Também torço pela derrota da editora, que bem merece começar com “e” minúsculo. Ela é apenas um pingo d’água no oceano de plagiadores que existem neste nosso pobre país onde muita gente adora plagiar na certeza de impunidade.
Repercussão da história no Estadão (Link):
http://blogs.estadao.com.br/link/processada-por-denunciar/
http://blogs.estadao.com.br/link/o-outro-lado/
Detalhe para a resposta do advogado da Landmark e do sr. Fabio Cyrino. Há interesse em esclarecer a questão publicamente, aproveitando o espaço dado pela imprensa? NENHUM…
Triste país este…
Força para as moças. Abs,Laura
Triste seria o país se o juiz tivesse deferido a liminar e determinado o fechamento do blog. Ele não fez isso, o que é auspicioso. Por enquanto, não temos o que reclamar.
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Cosac Naify Blog » Reinações de Denise Bottmann
Que a Landmark era picareta eu já sabia, pois infelizmente eu comprei este livro em 2007. A tradução é péssima e o fato de ser uma edição bilíngüe só torna os erros mais evidentes. A certa altura, a leitura torna-se uma espécie de jogo dos sete erros, só que a brincadeira dura bastante.
Indignada como consumidora e como fã da obra de Jane Austen, escrevi para a Landmark criticando (e muito) a tradução. Na época não obtive qualquer resposta, mas para minha surpresa, no final daquele mesmo ano, recebi o seguinte e-mail:
“MAIS UMA VEZ NOSSAS RELAÇÕES SE INTERAGIRAM NESTE ANO QUE SE CONCLUI E AGRADECEMOS AS PARCERIAS E OS PROJETOS QUE PUDEMOS REALIZAR EM CONJUNTO.
QUE A GRANDEZA DESTAS DATAS NÃO DEPENDAM DA FANTASIA E DA IMAGINAÇÃO DOS HOMENS, MAS SIM DA NOBREZA DA REALIDADE DE DEUS.
BOAS FESTAS E QUE O ANO-NOVO QUE SE AVIZINHA SEJA REPLETO DE INCONTÁVEIS BONS SENTIMENTOS.
SÃO OS SINCEROS FOTOS DE
EDITORA LANDMARK
Tel. + 55 (11) 6011-2566 6950-9095”
Não preciso dizer mais nada…
Não duvido que o sucesso de bilheteria seja mesmo plágio. Há tempos tenho uma pulga atrás da orelha com a música da Sinead O’Connor “Nothing Compares to you”, atribuida a autoria de Prince, mas que eu descobri um poema de Bocage, chamado, “Nada se compara contigo”…Leiam e verão que tem muito a ver. Quando descobri, não tive coragem de denunciar, pq não tenho meios de enfrentar a mídia, nem qualquer processo. Mas agora, lendo essa noticia, lembrei disso. Quem quiser colocar a lenha na fogueira fique a vontade. Acho que agora vou publicar no meu blog, será que vou ser processado?…rs
Thus Spoke Lekkerding
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