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Este livro é um saco!

09/04/2010

É divertido este artigo (em inglês) de Jeanette Demain na “Salon” sobre os resenhistas amadores da Amazon que detonam clássicos da literatura. O que poderia ser até saudável – a candura de um olhar leigo servindo para balançar certos consensos enferrujados da crítica acadêmica – acaba se tornando um espetáculo deprimente em que o analfabetismo funcional (ou, nos casos menos graves, literário) se cruza com aquela disposição enfezadinha que a internet, por alguma razão, parece estimular em tanta gente.

Alguns trechos selecionados por Demain:

“Graças a Deus a Srta. Lee só escreveu este livro; o seguinte com certeza degradaria ainda mais a sociedade.” (Sobre “O sol é para todos”, de Harper Lee.)

“Intermináveis descrições sem sentido. DESCRIÇÃO, DESCRIÇÃO, DESCRIÇÃO!!! O livro inteiro é escrito em metáforas estúpidas.” (Sobre “Jane Eyre”, de Charlotte Brontë.)

“No começo eu gostei do livro. Aí ele começou a ficar um saco na altura em que Winston estava se envolvendo sexualmente com sua amiga. Eu odiei tanto o livro que esqueci o nome dela. Gostei das primeiras cento e poucas páginas, aí ficou muito chato.” (Sobre “1984”, de George Orwell.)

“Rapaz, este livro é chato. Acontece um monte de coisas estranhas e é mais difícil de entrar na história do que ‘O Senhor dos Anéis’.” (Sobre a Bíblia.)

Convite – e alerta – final de Demain: “Talvez você queira tentar por você mesmo! Mas eu o alerto de que sairá profundamente desalentado e pessimista quanto ao futuro da humanidade”.

49 Comentários

  • bene 09/04/2010em15:03

    criticos literários não tem senso de humor.

    • Hildo Meireles 09/04/2010em18:42

      Opa, espera aí, amigão: vc está confundindo resenhista amador com crítico literário…

  • Luciana 09/04/2010em15:15

    Isso sempre existiu! Um livro como 1984, O sol é para todos ou a Bíblia não é mesmo para qualquer um. Nunca foi. Muitos não estão preparados. Muitos estão, mas não gostam mesmo, e daí? Ainda não conseguimos lidar com opniões diferentes. A internet só expõe isso. O que é maravilhoso!!! Prefiro correr o risco de ler coisas como essas enquanto escolho o que vou ler, do que ler apenas a resenha de um crítico literário profissional!!! Ou comprar “the book que is on the table” das livrarias. Aqueles que as editoras querem que compremos. Também não descarto a possibilidade de boas doses de senso de humor nessas “resenhas”.

  • João B. L. Ghizoni 09/04/2010em15:18

    A impressão que tenho, mais das vezes, é que críticos pensam que “criticar” é fazer comentário sempre negativo! Uma crítica pode, sim, ser positiva! “Crítica”, conforme Houaiss, é “segundo a tradição, arte e habilidade de julgar a obra de um autor”. Outra definição, do mesmo dicionarista: “exame racional, indiferente a preconceitos, convenções ou dogmas, tendo em vista algum juízo de valor”.

    • Hildo Meireles 09/04/2010em18:43

      Opa, espera aí, colega: vc está confundido resenhista amador de site de venda de livros com crítica literária – isso é bem grave…

  • isaac 09/04/2010em15:34

    “exame racional, indiferente a preconceitos, convenções ou dogmas, tendo em vista algum juízo de valor”.

    ah, se todos os críticos profissionais ou não-profissionais pensassem dessa forma… aí sim, teríamos verdadeiramente uma CRÍTICA.

  • Rafael 09/04/2010em16:34

    Sabe o que é mais curioso na amostragem colhida pela Jeanette Demain? É que os textos, que ela mesma confessa ter transcrito ipsis litteris (alerta importante: um texto meu sem uma desnecessária frase latina é falso), são relativamente bem escritos. Sim, bem escritos, levando em conta que saíram da pena (teclado, dirão os detalhistas) de resenhistas amadores que se mostram inimigos confessos de clássicos consagrados.
    Nesta hora é que a deficiência do nosso sistema educacional se revela com maior força! Lá fora existe, como cá, a multidão ignara, os que odeiam os clássicos, as letras, as artes e tudo o mais. Mas lá eles não cometem tantos solicismos, tantos erros crassos de ortografia.
    Ai, que vergonha!

    • Rafael 09/04/2010em16:40

      Escrever solicismo é um solecismo, não é mesmo?

    • Rafael 09/04/2010em16:42

      Melhor dizendo, escrever solicismo não é solecismo coisa nenhuma, já que não estamos diante de um erro de sintaxe, mas de ortografia.

    • Rafael 09/04/2010em16:42

      Ah, deixa para lá…

    • Hildo Meireles 09/04/2010em18:44

      Melhor… Falou, falou… e não disse nada…

  • Pedro 09/04/2010em16:58

    Bom, o que falou que é Bíblia é um livro chato tem toda razão…

    • Hildo Meireles 09/04/2010em18:44

      Concordo com o Pedro e aquele que falou que a Biblia é um livro chato pacas…

    • Hildo Meireles 09/04/2010em18:45

      E pior que a Bíblia talvez só os seus leitores…

  • Beto Almeida 09/04/2010em17:17

    Grave mesmo é quando um autor, aproveitando-se do anonimato da Internet, resenha o próprio livro em sites como o da Amazon. Isso já aconteceu e foi divulgado aqui mesmo, se me recordo.
    Mais grave ainda é quando uma revista como a Veja resenha livros dos próprios articulistas. Por ela, Mário Sabino é o maior autor brasileiro vivo. Tá, ele é redator-chefe da revista. Como esperar isenção de alguém que resenha o livro do chefe?

  • Procurando Nemo em cabeça de polvo 09/04/2010em17:24

    Sou a favor da crítica leiga e acho também os críticos profissionais igualmente (in)úteis. Alguém discorda?

  • Procurando Nemo em cabeça de polvo 09/04/2010em17:28

    Afinal, o que é mesmo um crítico, senão um artista frustrado? Alguém discorda?

    • Rafael 09/04/2010em17:33

      Eu discordo por inumeras razões:
      a) Há críticos que também são artistas muito bem sucedidos. Dois exemplos: Machado de Assis, crítico bissexto que escreveu primorosas páginas de crítica; T. S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX e também um dos mais luminosos críticos;
      b) Há críticos profissionais que são muito bons, que valem mais que os autores que examinam. Otto Maria Carpeaux e Benedetto Croce.

    • Hildo Meireles 09/04/2010em18:46

      Qualquer estudante de Letras de nossas faculdades subdesenvolvidas hoje em dia sabe que crítica e criação não são excludentes – um trabalha com materiais em primeira mão, o outro reelabora a criação alheia (uma espécie de criação em segundo grau).

  • Procurando Nemo em cabeça de polvo 09/04/2010em17:30

    Sendo artistas frustrados, ou não, os críticos (literários, políticos, esportivos, etc.) desempenham uma importante função: a de nos fazer concordar ou discordar deles! Alguém discorda? (ou concorda?)

  • Wall-E 09/04/2010em17:44

    Você podia procurar algo para colocar na cabeça antes de vir fazer comentários idiotas. Alguém discorda?

  • Mauricio 09/04/2010em18:15

    Eu acredito que exista uma grande diferença entre crítica literária e opinião. Dizer que o livro é chato ou difícil é questão de gosto e todo mundo sabe que gosto não se discute só se lamenta.
    Crítica é analisar a originalidade de estilo do autor, o uso da linguagem, o grau de profundidade na abordagem do tema, o “passo” da narrativa, etc.

  • Paulo Ilmar Kasmirski 09/04/2010em18:24

    Critica elogio cada um faz o que quer escrevendo lendo falando

    Só o nosso futuro como ser, vivo esta em jogo a disputa de um lugar ao sol

  • Anna May 09/04/2010em19:47

    Pôxa, mas o comentário da bíblia é simplesmente genial!!! Precisão cirúrgica!!!

  • Joca 09/04/2010em20:20

    A discussão me faz lembrar de minhas aulas de Teoria Geral do Estado onde o brilhante professor, de uma erudição e clareza (o que parece um paradoxo) ímpar na exposição, em uma das aulas (até então já havíamos discutido de Locke ate Kant), salvo engano sobre Adorno, fez o comentário: “sou obrigado a ler isso, mas vocês não, porque está para nascer coisa mais chata. Ou melhor, existe, participar de uma conversa com um bando de magrelos de óculos e de barangas, com a “Folha de S. Paulo” embaixo do braço, no Espaço Unibanco, domingo à tarde, discutindo sobre a semiótica em “2001 – Uma Odisséia no Espaço”, filme chato do c… Nem parece que é do mesmo diretor da obra -prima Laranja Mecânica”.
    Em resumo, despreparo intelectual à parte e pretenso baixo nível do gosto médio, desqualificar quem considera uma obra qualquer de analfabeto funcional mostra no mínino uma soberba,o que contribui com o estigma de que mais chato que um livro chato só mesmo o intelectual que gosta dele.

    • Sérgio Rodrigues 10/04/2010em09:21

      Joca, o analfabetismo do seu “brilhante professor” seria no máximo cinematográfico, não funcional. Mas o conjunto da fala que você reproduziu indica que ele estava só se pavoneando de um jeito comum em salas de aula, onde acenos ao filistinismo costumam pegar muito bem com a platéia.

  • Karina 09/04/2010em22:06

    É triste mesmo, o sujeito não sabe a diferença entre descrever algo e o que é uma metáfora!! Usa as palavras e não sabe o significado delas…realmente analfabetismo funcional.

  • Saint-Clair Stockler 09/04/2010em22:09

    Depois quando eu falo que literatura é para uma elite, sempre foi para uma elite, e continuará sendo para uma elite, caem de pau em cima de mim.

    • Hildo Meireles 10/04/2010em10:48

      Quem cai de pau? Devem ser os demagogos. Porque pior que os filistinos somentos os demagogos – e neste país infecto o que não falta é demagogo, dentro e fora dos meios acadêmicos. Ultimamente também venho notando severa elevação no número de praticantes do Paradoxo-pelo-Paradoxo – outra categoria tão nefasta quanto as anteriores. Onde vc se enquadra, Saint-Clair (que certamente não é o das Ilhas)?

    • Saint-Clair Stockler 11/04/2010em01:03

      Hildo, eu não me encaixo em lugar algum. Sou daquelas pecinhas difíceis de serem encaixadas em qualquer sistema de engrenagens maior 😉

      Há uns 2 anos, aqui mesmo neste blog, houve uma discussão sobre literatura em que eu defendia a idéia – na verdade, convicção – de que literatura (estou falando de Guimarães Rosa, não de Paulo Coelho, pra citar dois exemplos extremos) não foi feita para o povão, e que não será jamais consumida por ele. Defendia a idéia (na verdade, convicção) de que a literatura é feita por uma elite para uma elite. Sabe o que aconteceu? Caíram de pau em cima de mim…

      Mas reafirmo agora que as massas (adoro essa expressão, “as massas”, rsrsrs) jamais lerão, digamos, A crônica da casa assassinada embora algumas vezes possamos ver um ou outro de seus membros lendo O Alquimista ou O Iluminado ou A herdeira (nada contra: eu também leio). Literatura com um grau maior de sofisticação, seja em seus temas ou na sua forma, não foi feita para o povo: foi feita para a elite artística e a intelectual.

  • O Cavaleiro da Triste Figura 10/04/2010em01:19

    Triste é um cidadão citar Locke, Kant e Adorno na tentativa de validar uma opinião como “tal filme é chato pra c…” ou simples picuinhas entre grupos ditos “acadêmicos”.

  • luana 10/04/2010em01:45

    A Bíblia é um saco ao quadrado! A desgraça da nossa civilização começou com essas estórias da carochinha…Culpa,manipulação,dogmas,castração,temor ,preconceitos…Ninguém merece!

  • luana 10/04/2010em01:53

    erudição e clareza(o que parece um paradoxo) Adorei! kkkkk

  • luana 10/04/2010em01:56

    Joca, arrasou! kkkk

  • luana 10/04/2010em02:00

    Joca, o brilhante professor é o MÁXIMO!

  • zanzisca 10/04/2010em05:33

    Amada Luana, ao mencionar sobre a Bíblia, creio mesmo que não conhece nada dela. Nunca leu e nunca ouviu ou viu nada ali. Sabe porquê sei, porque sendo inteligente como é, não falaria assim de um livro que é justamente o contrário de tudo o que você disse.
    Pois digo a você, amada. que a Bíblia é meu parâmetro para todas as leituras. As figuras de linguagem da Bíblia são maravilhosas. Você sabia que Jó é considerado um livro poético em sua essência? Que a Bíblia é considerada a mais fina leitura e que foi o primeiro livro a ser traduzido no Brasil? Você sabia que é o livro mais lido? E voc~e sabia que Jesus gostaria de ter você como uma de suas leitoras?
    Bem, se você ainda continua achando a Bíblia isso “nada” ( pois para mim é tudo), digo que, hoje, às três horas da manhã, o Espírito Santo, autor da mesma, me acordou com um dos textos contido ali e olha… Vida purinha a partir de morte.
    Você gostaria de fazer parte desta camada louca que está sendo convocada aqui?
    veja:
    http://acridoce-oil.blogspot.com/2010/04/deitei-ontem-triste-com-as-mortes-de.html

    E gostaria de um retorno seu, amada.
    Um abraço
    Rosângela

  • realista 10/04/2010em11:42

    A Biblia.

    Não é só ler. O mais importante é a interpretação.

  • paulo cesar 10/04/2010em13:53

    Algumas pessoas se consideram mais inteligentes do que outras, apenas porque tém ao seu dispor, um canal aberto pra fazer criticas. Deveria antes de criticar o trabalho do outros,fazer uma auto critica so seu própio trabalho. Que se bom fosse, teria virado best seller. Infelizmente o mundo está cheio de imbecil que se acha meno imbecil do que os outros.

  • João Daltro 10/04/2010em16:14

    Bíblia X Senhor dos Anéis – realmente um páreo duro!

  • Carlos de Morais 10/04/2010em18:18

    Para resenhistas que são obrigados a ler o livro que vai resenhar pode-se até justificar suas críticas. Mas para quem escolhe o livro para ler, é completamente diferente. Por isso, a biblia, por exemplo, pode muito bem ser um livro chato ou maravilhoso, pois depende, não só da interigencia do leitor, mas de seus motivos, de sua cultura. Eu, p.ex., sou ateu e não acho a biblia um livro chato, porque gosto de ler os poemas de Salomão e as histórias da paixão do rei Davi e a história da baleia que engoliu o profeta, porqrue tenho um neto que gosta muito da história. Entretanto, para tristeza de certos criticos, acho muito chato os livros do Guimarães Rosa. É daqueles que a gente lê até algumas páginas e só vai adiante quando é muito necessário!

  • Denise 10/04/2010em19:44

    Antes de tudo é preciso lembrar de que há uma diferença entre comentário crítico e resenha crítica. O primeiro baseia-se no conhecimento superficial de uma obra, autor ou fato, enquanto o segundo é o resultado de pesquisas, análises, comparações… O que vemos hoje é o modismo literário, as pessoas leem o que a maioria lê, daí a explosão de “best sellers”, e acabam reproduzindo comentários de terceiros sem ao menos pensarem, ou melhor, refletirem sobre o que leram. Uma obra do séc. XIX lida por um jovem dois séculos depois, pode ser extremamente chata caso o leitor desconheça o contexto em que foi produzida. Livros são para serem apreciados, divertir, fazer viajar no tempo, repensar conceitos ou preconceitos… e o que causam em quem os lê é pessoal. Como tudo na vida há coisas sacais e outras tantas legais.

    • Rosângela 12/04/2010em10:17

      Denise , assino embaixo do que você falou. Parabéns

  • Amilton Santana 10/04/2010em19:47

    Quanto mais diversificadas e sinceras as opiniões e menos confrontos, mais se ampliam os horizontes, as reflexões… Aprender a ouvir as críticas é tão necessário quanto aprender a criticar. As verdades inabaláveis sáo lugares comuns, já não fazem a diferença. O tempo não para. O chato é perceber como as pessoas se apegam a conhecimentos cristalizados e seus esforços para defendê-los, mantê-los como modelos. Viva a diferença! Viva a diversidade pacífica!

  • Rosângela 12/04/2010em10:10

    É isso aí Hamilton Santana, e gostaria de dizer algo para o Carlos de Moraes que se diz ateu.

    Carlos, amado, quando você diz :
    “p.ex., sou ateu e não acho a biblia um livro chato, porque gosto de ler os poemas de Salomão e as histórias da paixão do rei Davi e a história da baleia que engoliu o profeta” , acho bem interessante as suas escolhas e as suas escolhas dizem muito. Claro que você tem o direito de escolher o que ler na Bíblia. Inclusive, como ateu, é claro e evidente que vai buscar os frutos da àrvore do Conhecimento do bem e do mal. O problema é ,que, você se dizendo ateu, não deixa claro a que “deus” você serve. Se não serve a “deus nenhum”, ou se serve a algum “deus do ocultismo” que adora buscar estes frutos venenosos que mais “des-dizem- des-denham” Deus, que outra coisa, e o pior, usam-no para atrair mal para a humanidade.

    Sendo um ou outro, de alguma forma você está contribuindo com a perpetuação dos frutos da àrvore do conhecimento do bem e do mal, dos quais você mesmo acabará envenenado.
    Espero que não, pois, a partir de agora, já sabe algo sobre.
    Ah… isso não é uma opinião, é verdade.
    A verdade não deixa de existir porque alguém diz que ela não existe.
    Portanto, Carlos, pense bem em que árvore você vai encaminhar seu nentinho, pois os Davis e Joões Calebes já estão por ai, juntamente aos daniéis timóteos… e eles são perpetuadores da àrvore da Vida. E tomara que encontre seu netinho para juntos ajudarem nosso Brasil. Que tal?
    E se voc~e acha que isto é história de Carochinha, bem poderia deixar seu netinho embarcar… afinal, que mal haveria em comer frutos bons?
    Um abraço,
    Rosângela.

    • Amâncio Siqueira 13/04/2010em10:24

      Como assim, sendo ateu, que deus você segue? Se se segue a algum deus, logo não se é ateu. Mais uma pérola da Rosângela.

    • Otavio 13/04/2010em14:36

      Isso é uma das coisas mais malucas que já li na vida! O cara se diz ateu mas, com sensibilidade e até gentileza, reconhece que lê a Bíblia por seu valor literário. De onde pode ter saído essa pregação tão, desculpe o termo, vulgar para atacá-lo? Ainda mais quando o ponto nem é religião?

    • Mariana 13/04/2010em16:55

      Perto do post da Rosângela, as pseudocríticas do Amazon são biscoito finoo!!!!!

    • Hefestus 14/04/2010em19:11

      A Rosângela é a manifestação em verbo (já que não conheço nem quero conhecer a carne e o osso) do que de mais perverso existe nos fanásticos das religiões organizadas: não consegue participar de um debate sem meter a Bíblia no meio, quer doutrinar todo mundo e quando alguém manifesta uma opinião ou um conceito contrário ao seu, ameaça com o grande bicho papão do céu. O que me intriga em crentes como ela é que, para eles, só os que acreditam estão salvos. Portanto, em vez de ficar feliz porque seu lugar no céu garantido, eles precisam impôr essa salvação aos demais que estão na sua.

  • Marcio Gama 12/04/2010em17:01

    O contrário do exposto também pode acontecer. Já tive a curiosidade de saber por que o tal de James Patterson era o sujeito que então mais vendia livros nos EUA. Visitei Goodreads, Amazon, e só encontrava resenhas positivas, com elogios beirando a empolgação. Acabei comprando um livro dele (com o adicional de ter a inscrição “1# NYT bestseller”). Vou nem comentar o resultado.