Marcelo Mirisola me manda uma carta aberta para responder à carta aberta de Sérgio Sant’Anna, publicada ali embaixo:
Oi, Sérgio.
Pedi uma carta de recomendação a Sérgio Sant’Anna, sim. Não fui escolhido pela comissão do concurso – que tinha regras, um corpo de jurados, critérios pré-estabelecidos e um edital público. Muito diferente do “Bonde da Alegria” da Companhia das Letras. Infelizmente a carta de Sérgio não comoveu os jurados. O que consegui foi uma suplência ridícula que não me rendeu um centavo. Sou suplente de Andrea del Fuego e Eustaquio Gomes. Pode rir…
Agradeço a deferência de Sérgio Sant’Anna. Mas a informação é falsa. Espero que você e ele corrijam o erro.
Obrigado, e um abraço,
Marcelo Mirisola
132 Comentários
Dizer o quê? Está feita a correção, passemos ao próximo post.
ateh quando o signatário deste blog vai querer faturar com essa polemica vazia? foi mal intencionado desde o inicio, parece que estah mendigando pageview dessa escumalha. lastimável. será que nao percebe que perde o pouco de credibilidade que tinha? triste mundo das letras brasileiras, suas panelinhas e afins. sobre esse palhaco do mirisola: estah esperneando porque nao foi convidado pra bocada. e soh. a lei rouanet eh usada ha mais de uma decada pra tudo nesse pais. nao pode ser usada pra projetos de literatura? computador sem acentos, mas com vergonha na cara, o que anda faltando a muitos por aqui.
Lemingue, seja você quem for, vc é canalha ou apenas ignorante? Também estou cansado desse papo, mas o Mirisola foi atacado aqui e eu tenho a obrigação – até por lei, se não fosse apenas por senso ético – de lhe dar o direito de resposta. Quanto aos quinhentos comentários de todos os matizes que essa polêmica gerou no Todoprosa, recorde absoluto na brava “blogosfera literária nacional”, você espera que eu lhe peça desculpas? Falar em ressentimento e inveja, hein?
Como já disse, nickname (se escondendo por trás de um simpático animalzinho e sem noção do que está falando) não deve ser levado a sério.
O blog (para os que acompanhamos o Todoprosa) é de altíssima qualidade (faça o favor de navegar os posts anteriores) e acima de tudo, cumpre o seu papel democrático, de estabelecer uma tribuna franca para discussões pertinentes.
Meus parabéns ao SR!
Adoro debate. O Sérgio está de parabéns!
Afinal essa o no mínimo não é um trabalho pessoal dele, ele está na obrigaçao de mostrar todos os lados e tem todo o meu apoio e confiança.
Esperemos então que o lemingue se jogue do fiorde…
Se jogar do fiorde ou morder fronha.
Mas então o pedido da carta era verdade.
Pena que gastou um favor à toa.
Vida injusta!
…concordo: réplica publicada. Assunto encerrado.
Boa viagem para os que vão, se forem e bom trabalho para os que não foram.
Se este precedende for aberto dá margem a outros financiamentos.
nao sou blogueiro como voce pra ter ressentimento ou inveja por numero de comentarios. se orgulhar de uma besteira dessas eh constrangedor… “recorde absoluto na brava “blogosfera literária nacional”. meu deus… pare pra pensar. vc acha isso remotamente importante? quanta besteira… aliás, quem parece ter ressentimento ou inveja de alguma coisa nessa história aqui nao é este observador, nao. mudem o disco.
Gosto da literatura tanto do Sérgio Sant’Anna quanto da do Marcelo Mirosola. Respeito os dois. E, naturalmente, não deixo de me lembrar que são dois seres humanos… Quantos de nós também não nos envolvemos, vez ou outra, em polêmicas? Pode ser até que a gente se arrependa depois do que falou. Mas isso é assim mesmo, faz parte. O Sérgio Rodrigues, democraticamente, deu espaço para um e agora para o outro. É isso aí. E mais dará, tenho certeza, se algum outro autor pedir espaço. É isso mesmo. Somos gente, pessoal, temos ciúmes, invejas, vergonhas, receios, irritações, somos mesquinhos e (algumas vezes) grandiosos, queremos ganhar prêmios, ter nosso nome publicado no jornal (de preferência, de forma elogiosa). O que me interessa, a mim leitor, são as histórias ótimas do Sant’Anna e do Mirisola. E desejar sorte pra ambos, o Mirisola merece uma chance de viajar pra fora do país que nem a que o Sérgio Sant’Anna está tendo. Tenho certeza de que voltaria com uma história venenosa de amor ótima. Não foi dessa vez, será da próxima. O Mirisola é 10! O Sérgio Sant’Anna é 10! Ponto final.
Depois da farra com dinheiro público feita por aquele “circo”, eu não fico tão bravo por ver meu direirinho suado sendo usado para que o “enriquecimento” de nossas letras… O que é inaceitável é o ataque gratuito ao dono do blogue…
Abraços!
lemingue,
afinal qual é a sua profissão? Fico curiosa em saber o motivo se sua preocupação.
Para dizer a verdade eu nem sei direito o que você quer.
Botar o Sérgio Rodrigues no grupo dos invejosos que não foram?
… ou melhor que não irão, – ainda está errado – que poderão ir caso a verba saia?
Por que a esta altura do campeonato acho que a Cia das Letras já deve estar pensando em não publicar nada e o milhão e duzentos dólares não vai mais sair pois vai pegar mal para quem quiser patrocinal.
Dá para fazer um curta.
Há um indivíduo aqui a quem falece sensibilidade para descortinar a relevância de um debate sobre a destinação de recursos públicos, ao qual ele carinhosamente qualifica de polêmica vazia.
Se esta é sua percepção sobre assuntos públicos, nada tenho a dizer a tão exemplar cidadão.
Gostaria de registrar que eu apreciei muito a discussão sobre a Lei Rouanet. Uma discussão em que muitos se externaram com franqueza, o que é raro. Elogio sobretudo aqueles que não se deixaram intimidar pela presença de Sérgio Sant’Anna e Marcelo Mirisola, aqueles que não se curvaram por temor reverencial. A discussão teria se degradado sensivelmente se alguns bravos, diante da presença de dois escritores profissionais, enfiassem o rabo entre as pernas.
Lamento, no entanto, que outros “expressinhos” não tiveram a mesma hombridade de aparecer.
Sérgio Rodrigos, o debate foi excelente.
Valeu pela tribuna democrática, Sérgio. Adorei o papo e não me cansei nem um pouco, afinal, em que outro espaço sério dá pra discutir a ingrata (porém excitante)vida de escritor? Quanto ao Mirisola, sinceramente, pensei que ele fosse da “turma da Mercearia”! Vai ver que apesar do talento, o constante mau humor combativo dele atrapalha… mas é justamente aí que está a graça. Às vezes nem ele mesmo se aguenta, o blog dele não durou uma semana.
Rafael: “A quem falece sensibilidade” é lindo. Gostei muito.
Não vou debater aspectos legais, porque não sou formado em Direito. Você deu a sua opinião, eu dei a minha. Você privilegia aspectos legais, eu os literários. Será que dá pra respeitar a minha opinião? Minha falecida sensibilidade, do Além-túmulo, agradece.
Em uma coisa você acertou em cheio, tenho que dar o braço a torcer: trato mesmo os escritores que amo com temor reverencial. Invariavelmente.
(É impressionante a quantidade de gente que adora me dar cutucão! É porque eu sou gordo? Não tenho vocação pra João-bobo, não!)
Saint-Clair,
Em realidade, estava me referindo ao tal do lemingue, que não queria nomear diretamente.
Entendo, sim, seu ponto-de-vista. Repare que nunca falei mal da seleção em si, nem pus em dúvida a qualidade da literatura dos autores escolhidos. Só questionei, e sempre questionarei, o uso de dinheiro público para financiar escritores, artistas plásticos ou cineastras e, até mesmo, feijão e arroz.
Também continuo firme na minha convicção de que a inspiração da obra literária não é provocada por tais artificialismos.
No mais, somos concordes.
É isso aí Rafael. Ótimo resumo. O debate foi justo e respeitoso (tirando raras exceções). Espero que tenhamos colaborado para alguma coisa.
Debate não houve. Estava por haver, até que uma voz autoritária adentrou a sala chamando a uns de palhaços, a outros de mal-intencionados e a plebe de plebe e escumalha. Cheguei a pensar que era o patrocinador do site, se patrocinador houver, pois quase chegou a intimidar o editor do blogue, o cara cresceu pra cima do Sérgio Rodrigues como um general dos tempos antigos. Essa figura daria um excelente personagem para um conto, aposto que por trás do computador está um sujeito barrigudinho e esquálido, a boca repleta de baba.
Caro Mirisola, eu não disse que você ganhou a bolsa, eu disse que você pediu e não vejo nada demais nisso, nem na carta pedida e que tive prazer em escrever. Até porque curto de verdade o seu trabalho. Agora você tentar pôr areia nesse projeto arrojadíssimo e inédito que é o Amores Expressos não foi nada legal. Fico por aí nos adjetivos. O que me irrita mesmo é a mentira. O ressentimento contra a Companhia das Letras é tão grande que ninguém se importa em apurar a verdade que é a seguinte: a editora não levará um centavo governamental. Apenas se dispõe a publicar os livros que aprovar, dos que viajarem pelo Projeto. E não tem essa que a Clarice está dizendo que não haverá mais o Amores Expressos. Se cederem à pressão dos invejosos e ressentidos, a cultura do país cairá ainda mais baixo do que o buraco em que se encontra, maior que o do metrô paulista. A verdade é que todos querem ver os escritores chafurdando no Lixão da Baixada. O ser humano não falha. Sérgio Sant’Anna.
É um amarelão, esse Sérgio Sant’Anna
Ataques rasteiros e com a única intenção de esculhambar deveriam ser ignorados por todos. Não concordo que o fato de não fornecer o nome completo seja um atestado de canalhice. Meu nome todo é Mário Jorge Areias, se assino Areias é simplesmente para simplificar. Aqui, não temos cara, não temos nome, o que vale são nossas mensagens, nas quais é possível com alguma perspicácia concluir o tipo de gente que somos. Que voltemos a falar da literatura o mais breve possível. Sérgio, sou meio tímido para elogiar os outros, mas este espaço está bem acima de tudo que tenho visto ultimamente. Valeu.
Quanto a ter sugerido que você fosse escalado para a Transilvânia, caríssimo Mirisola, confesso até que o invejaria se isso se concretizasse. Pois caso fosse eu o selecionado, teria o seguinte plano de trabalho, para viver a novela que depois escreveria. Modéstia à parte, tenho um belo pescoço, cuja pele emite um repelente natural contra homens. Então me postaria às meias-noites em locais desertos da bela capital daquele país, até ser mordido pela mais bela de todas as vampiras, com quem viveria uma paixão ardente, por um mês, em seu caixão forrado do mais agradável veludo, semelhante à maciez de suas partes mais íntimas. Ao voltar ao Rio, teria me tornado, evidentemente, um vampiro, o primeiro de nossa literatura. Best seller grantido para a Companhia, para gáudio dos meus queridos Luiz Schwarcz e Maria Emília. Só que as cariocas teriam um motivo, a mais para ter pavor de sair às ruas a partir das meias-noites. Beijinhos nos pescoços das leitoras. Sérgio Sant’Anna.
Marcelo Mirisola atira sem parar e essa constância faz com que muitas vezes – mas nem todas -, ele acerte o alvo. Embora inicialmente eu tenha ficado com a pulga atrás da orelha sobre a primeira carta que ele enviou a Folha de São Paulo, acredito que o que ele fez, independente de quais tenham sido os seus motivos, foi extremamente válido. Assim como também acredito que é válido um escritor ganhar dez mil reais – até mais – , para escrever um livro. No tocante ao projeto, só me resta sentir uma certa inveja, já que no alto do meio do meu primeiro romance (só tenho uma ou outra coisa espalhada por aí) eu me depare com uma situação em que desses 16 escritores que vão viajar, dois deles simplesmente não publicaram nenhum livro sem ser participação em antologias. Nenhum livro! Isso sim me deixou incomodada, mostra que as escolhas que até então eram por questão de amizade – tudo bem, respeito -, mas que chamassem gente de estrada. Vai viajar com dinheiro público? Tudo bem, isso acontece direto, uns a mais, outros a menos…Que diferença faz? Agora, ser chamado de escritor sem ter publicado nenhum livro? Sem ter tido a experiência de produzir uma obra só sua? Ser enviado para sei -lá -onde, com incentivo de uma lei de subsídio a cultura, sem nunca ter escrito um livro, porra? Desculpem -me, acho que tenho algum problema. Acho isso meio absurdo.
Na boa, Mirisola, suplente de Andrea del Fuego é “fueda”…
Errata. Beijinhos, não. Mordidinhas. Sérgio Sant’Anna.
Ah Sérgio, desisto de comentar/ler comentários no seu blog. Não dá mais. Vou ficar só na leitura dos posts mesmo.
“Like all writers, I’m a megalomaniac,” Mr. Beavan said cheerfully the other day. “I’m just trying to put that energy to good use.”
e por falar em tema encomendado, documentário sobre escritores, e “viagem” pra se inspirar, vejam essa:
http://www.nytimes.com/2007/03/22/garden/22impact.html?ei=5087&em=&en=35b7d7d2fc53f1a9&ex=1174708800&pagewanted=all
Concordo com o comentário de Camila. Eu não sabia que do balaio dos 16 e entre nomes como Marçal Aquino e Sérgio Santanna (ah esse apóstrofe é muito afrescalhado Sérgio, tenho preguiça) tem gente sem obra própria. Aí realmente não dá.
Como um legítimo vampiro brasileiro, Sérgio Sant’Anna correria o sério risco de ao invés de se transformar num best seller (com dentes afiadíssimos), acabar nas prateleiras ao lado de outras obras do gênero, nacionais, tais como as do André Vianco. Pior futuro que esse nenhum lorde das trevas mereceria.
Descobri estarrecido que a Humanidade divide-se em dois grupos distintos: os das almas cândidas, que aprovam enfaticamente o projeto e os dos invejosos e ressentidos, que o boicotam pelos motivos mais torpes.
Peço licença a todos, pois agora tenho de ausentar-me. Vou espumar-me um pouco e liberar um pouco da bílis. Ordens médicas, pois faço parte do segundo grupo.
Sérgio ninguém me perguntou se eu queria pagar tua passagem para Praga.
Camila e Luisa, vou manter o paralelo que já fiz anteriormente. Imaginem que um cineasta resolve fazer um filme. Fecha roteiro, orçamento, manda pra Rouanet, é aprovado, começa a captar a grana. Chega a hora de escolher o elenco (não sei se as coisas são feitas nessa ordem, mas isso não faz diferença). Para um dos papéis principais, ele escolhe um figurão, ator de tv e com carreira consolidada no teatro e cinema. Para outro, resolve arriscar e chamar uma moça nova, que nunca atuou num filme mas já mostrou talento em uma ou outra peça alternativa. O filme é feito. Por acaso ouviremos reclamações sobre “mau uso de dinheiro público”? Por acaso o meio intelectual vai abarrotar os blogs especializados com protestos contra a “ausência de critério” ou o “coleguismo” na escolha dos atores? Não. Porque o diretor tem todo o direito de escolher seu elenco, de montar seu filme do jeito que bem entender. Pode ser que o resultado seja um lixo, e então o filme será devidamente espinafrado, mas jamais se questionará a liberdade do diretor em eleger quem bem entender para participar de seu projeto. Entenderam a comparação? Não conheço os autores inéditos a que vocês se referem, mas entendo perfeitamente o lugar deles no tal do “Amores expressos”, junto a escritores já rodados. Pode ser que eles produzam livros lamentáveis, que a escolha se revele realmente equivocada – mas não se pode questionar o direito do organizador de escolhê-los, de apostar em seu suposto talento.
Concordo tambem com a Camila quando ela fala que esses hah algumas pessoas que farao parte desse projeto e que nao sao escritores.
Tudo bem que o Luiz Ruffato, a Adriana Lisboa e outros, ja possuem seus livros publicados. Mas, ca entre nos, e aqueles que nao tem ainda “livros” escritos?? Nem publicados??
Isso deveria, com certeza, ter sido pensado antes. Antes de tudo. Mas, no mais, tudo bem. Que esses que nao tem ainda nem um livro publicado, possam aproveitar essa viagem para “escrever” e mostrar talento. Porque viajar so por viajar…Nao da!
Os outrosque ja tem seus livros publicados, com certeza isso sera ” sopa no mel” pra eles.
Bem… Sucesso e boa sorte!! Que dessa viagem surjam historias interessantes que possam contribuir com a producao literaria brasileira.
Abraco,
Martha
Sérgio,
O que você achou da lista dos 20 jovens autores mais promissores dos EUA publicada pela revista Granta?
O link: http://www.bestyoungnovelists.com
Todos os projetos deveriam passar por uma licitação pública. Isso num país ideal. Seja a arte cinematográfica ou pictórica ou escrita. Adquirir transparência nos processos de seleção é algo raro, doloroso, e a tradição do jeitinho e do apadrinhamento tornam uma atitude como esta quase impossível para as pessoas. Concordo, não fazemos conta do quanto se gasta nessas outras indústrias culturais,mas devemos nos reeducar. Quanto mais fiscalizarmos,melhor. Em todas as instâncias. Assim melhoraremos a qualidade de vida do povo brasileiro, remodelando seu caráter e incentivando seu pioneirismo. Claro, as escritoras Cecilia Gianetti e Antonia Pellegrino não tem livro publicado. Deveriam ser substituidas.Por justiça, e garantia da entrega dos originais.Porque a experiência jornalistica não garante que a literária se dará de mesmo modo, com mesma rapidez e eficiência. Grato a todos
Poxa Roberto, você fez uma excelente comparação. Só que um elenco está subordinado as coordenadas de um diretor pricipal,de fotografia,figurinista e etc. O escritor há de compor tudo sozinho, mas tudo bem… E quem é responsável pelo filme é ou o produtor executivo ou o diretor. Agora, como é que você chega, pede pra mim (vamos supor que sou o governo) um tanto de dinheiro pra levar fulaninho pra sei lá onde, dizendo ser esse mesmo fulaninho escritor se o caboclo nem livro tem?! É que na minha concepção – ingênua, vejo agora – , para ser considerado escritor, você tem que ter um livro escrito. Pelo menos era o que eu acreditava. Veja você como são as coisas… Que seja…Tá cada dia mais fácil conceber a idéia de que aquela fazenda de saci que o percussionista Naná Vasconcelos diz ter, realmente exista.
Eu vi a lista de americanos da Granta, Bernardo. Cheguei a pensar em fazer uma nota, mas ficou difícil. Conheço bem poucos – tirando meia dúzia (três vieram à última Flip), parece que a revista levou muito a sério seu papel de “reveladora” de talentos.
Com elegância cirúrgica, a camilla rebateu os argumentos do também nobre Roberto. não há comparações que não sejam ilusórias quando a arte está em jogo.
Sérgio Sant’Anna,
Admira-me você não entender minha ironia.
A coisa já chegou ao disse que disse e a gente tem que explicar o que disse.
Eu NÃO disse em lugar nenhum que o projeto não iria ocorrer.
Fiz uma suposição irônica de que com tanta discussão babaca (desculpem mas a coisa já está ficando chata e irritante)em torno do projeto poderia-se supor que a Cia das Letras não iria publicar.
E também suposição irônica de que ninguém iria patrocinar. Uffa!!!!!!!!!!!!!!!
!!!!!!!!!!!!!!
Será que eu expliquei direito?
Qualquer dúvida me perguntem que eu respondo.
Para quem gosta do gênero:
Tem festival Herzog no Telecine Cult.
Vai passar Nosferato….
Nosferatu, tum;;;;
Vou assistir novela e BBB, muito mais instrutivo…
Puxa! mas que sorte!
Eu falei do vampiro às 18:00.
Tá limpo! Hora da Ave-Maria! Desta eu escapei.
Que é isto Tibor!
Vá ver a Isabelle Adjani dando o pecocinho pro vampiro.
O visual antes de chegar ao castelo é demais!!!
Eu já vi esse filme umas três vezes. Mas quanto ao BBB é bricadeira. Detesto. Mas novela não dá pra escapar. A patros me mata se eu mudar de canal.
“patroa”
Tchau pra todos e até amanhã. Fui.
Rafael: devo então lhe pedir desculpas. Pensei que você estivesse se referindo a mim. Nos últimos dias tenho andado meio sobressaltado com os comentaristas aqui do TodoProsa. Mal vejo uma pedra vindo no horizonte, já acho que é pra acertar a minha cabeça. É o clássico caso do “carapuça servindo”. Sorry. Gato escaldado, entende? Desculpa mesmo a agressividade, mas foi meramente defensiva. Não sinto nenhum divertimente em ser agressivo. Mil desculpas.
Agora entendi. É a respeito deste comentário de ontem:
“Fiquem tranquilos.
O Sérgio me disse que é possível que a grana nem saia devido à celeuma que está provocando.
Claro que vai sair um conto: “Adeus Praga” ou coisa pareceida.
Comentário de Clarice — 21/03/2007 @ 2:34 pm ”
Desculpe a incoveniência, desculpe bláblabla
Rideau
Cruz Credo! Pé de Pato mangalê três vezes!
É difícil a convivência humana. Ainda mais virtual.
CARO SÉRGIO RODRIGUES:
Peguei meio pelo meio a polêmica AMORES EXPRESSOS e Sant’ana vs. Mirisola. Mas quero ressaltar o espírito democrático, a abertura de idéias mesmo que controversas sobre os temas. Quem dera sempre tivéssemos espaços assim na chamada blogsfera!
Aproveito para propor aqui, começando por você, Sérgio, uma troca de livros entre os que aqui proseiam para nos conhecermos melhor, pelo menos na área da Literatura, né?
Posso remeter meu livro de contos e poemas CIDADE DAS ÁGUAS para os interessados.
Quem quiser contatar aí vai o endereço:
ALFREDO GARCIA
CIDADE NOVA 7, WE 73, 291
67.140-140 – ANANINDEUA – PARÁ
E-mail: alfredogarcia@amazon.com.br
Que bonitinho…briga entre escritores de inteligência mediana…
Vamos jogar no gel ou chamar a Márcia Goldschmit?
Renovaram a discussão novamente? Isso está me parecendo um balaio, não pára de sair coisas dele. Logo agora que tudo estava correndo minimamente bem,todos já tinham exposto seus pontos de vista…Me entristece…Saint-Clair deixe esses bobos…Eles ganham dinheiro com essa discussão – Clarice e Tibor estão intimados também. Nós não podemos continuar batendo palmas para maluco dançar. Se é a Daslu que sonega tem que prender, bater enfiar madame no c…do camburão- e todos entram no brilhante conceito de moralização e higienização da classe média – agora chorões que perderam boquinhas, e demais – isso gente com cartaz, inclusive Sr. Sérgio Sant’Anna – adora A Srta Simpson – mas não convém comentar isso aqui, ficam justificando convescotes e paqueras extra-literárias, faça-me o favor. Proponho abandonar essa discussão – melhor- esvaziá-la. Ela já não nos responde e estamos correndo atrás do próprio rabo.
Boa Noite , Senhoras e Senhores
Camila Lopes diz: “Assim como também acredito que é válido um escritor ganhar dez mil reais – até mais – para escrever um livro”. Concordo plenamente, só que o dinheiro pago não deve vir do bolso de um contribuinte pobre, analfabeto, faminto… [Em tempo: não sou escritor nem conheço os que vão viajar…nem os que ficam!]
SÉRGIO (dono do blog) – Parabéns por propiciar a discussão, que tem sido democrática e bem esclarecedora.
Saint-Clair,
Não precisava se desculpar, pois não fiquei ofendido. Aliás, o seu comentário não me pareceu agressivo. Confesso que dei largas risadas com os votos “além-túmulo” que sua sensibilidade fez-me. Genial. Sugiro que um dia você escreva as “Memórias Póstumas da Minha Falecida Sensibilidade”. A sua sensibilidade fazendo o papel de Brás Cubas, não seria um experimento interessante?
Embora discordasse de você, sempre achei sua argumentação honesta e sincera.
Cordial abraço (êta finalzinho brega)
PARA MUDAR DE ASSUNTO =======
Inteligência criativa –
Lido num jornal hoje: David Eddings, considerado o melhor autor de “fantasias épicas”, responsável por cerca de três dezenas de livros de sucesso, e famoso por duas séries populares [“The Belgariad” e “The Malloreon”], destruiu acidentalmente a garagem e parte de sua casa no Estado norte-americano de Nevada. Tentando limpar o tanque de gasolina de um carro velho em sua garagem, Ebbings percebeu que uma poça fora formada pelo líquido que escorria. Para assegurar-se de que não era algo inflamável e perigoso, o romancista ateou fogo num pedaço de papel e jogou-o na poça.
Mirisola, vc é um tipinho bem asqueroso.
Pessoas, Antes de debater projetos como este deviam debater 0s mais de 50.000.000,00 de reais mensais que pagamos aos nossos 500 e tantos picaretas deputados nacionais. Só de salários, benesses e mordomias, sem contar senado, presidencia, assembléias, câmaras de valha-me, o intocável Judiciário.
Gostaria de saber se uds sabem com que grana se financia um tim, oi ou qq festival ou show de funk (srs do minc, algum projeto em andamento?) ou bach senão com patrocínio chancelado pelo gil.
O projeto tão esculhambado por este monte de recalcados vai gerar produção de midia, custos de gráfica, distribuição, de venda e etc, todos ítens sujeitos a pgto de impostos seus bolhas, inclusive todos vcs, com esse calhamaço de comentários rancorosos e o tempo perdido estão pagando energia, velox, etc, atividades e serviços geradores de receita pros cofres do governo.
Desculpas às leitoras. Peço muitas desculpas às leitoras de meus trabalhos e desse blog pelo meu comentário idiota e cafajeste a respeito de beijinhos e mordidas no pescoço. Foi grande tolice minha, devo reconhecer. Aliás, ando falando demais, já disse o que tinha de dizer a respeito do projeto Amores Expressos e me retiro dessa discussão. Um abraço para todos. Sérgio Sant’Anna
KIAKIAKIAKIAKIAKIA….
Po Sérgio, achei bem legal as mordidas!
Achei os comentários da Camila os mais sinceros e pertinentes de toda essa discussão. Morri de rir com isso: “Tá cada dia mais fácil conceber a idéia de que aquela fazenda de saci que o percussionista Naná Vasconcelos diz ter, realmente exista. ” Conseguiu falar o que ela quis sem os ressentimentos que aqui vemos.
Abraços a todos.
Sant’Anna: apesar dos momentos “altos e baixos” da discussão reconheço que vc teve uma atitude democrática (e de homem).
Veio, discutiu, colocou seu ponto de vista (aceito e não aceito por muitos). Não se privou a escutar e a tentar justificar (não isso não é demérito é responsabilidade).
Demonstrou que tem respeito pelo seu público. Não se escondeu. Meus parabéns por isso (sei que isso é obrigação de todos, mas muitos se negam a cumprir suas obrigações e pior, ainda se acham na razão).
Particularmente, acho o projeto (ainda muito pouco explicado) um desperdício. Mas, esperamos, sinceramente, que a viagem seja proveitosa (inclusive para a Literatura Brasileira).
Por fim, Nova Literatura Brasileira? CTRL+ALT+DEL.
Valeu Rafael, detesto tratar alguém mal. Fico até aliviado por você não (me) ter levado a sério 🙂
Sergio Rodrigues: Mais uma vez parabéns pela corrdenação serena e justa. Essa discussão tocada aqui no Todoprosa deve tem que ser observada pela mídia brasileira como um case.
Essa é a internet democrática pela qual venho lutando há mais de 13 anos. (seja na informática, em sala de aula, no movimento de software livre, ou na literatura).
Forte abraço e até a próxima!
Hum.
Rolou um climinha entre Saint-Clair, o padroeiro da TV, e Rafael, o afrescalhado pintor de afrescos?
Lindo.
E o Cláudio Soares, hein? Que idiota!
“Se não for para atazanar alguém, não faz muito sentido escrever.”
KINGSLEY AMIS
É, tem gente que está levando a sério a citação que o Sérgio colocou…
Sabe que essa história, esse quiproqüó todo daria um bom livro? Semelhante ao Farda fardão camisola de dormir do Jorge Amado, onde o enredo foi a escolha do novo membro da Academia Brasileira de Letras: intrigas, fofocas, feiras de vaidades, muito divertido. Quem se habilita?
Essa claricezinha ai se tivesse um pingo de dignidade, deveria enfiar a cabeça num buraco e nunca mais tirar. Que fora constrangedor! E Ruiz tem raZão: Cláudio Soares além de puxa saco parece ser muito, muito burro!
Pra terminar,
Roberto R: voce me parece o unico cara com bom senso aqui. Parabéns.
Agora esse papo de : “Tá com inveja, dor de cotovelo” e outras frases feitas que encontramos no blog de alguns dos agraciados que vão para o oba – oba internacional – Muito me lembra as frases feitas populares que vemos nos parachoques de transportes alternativos ou mesmo em sites de relacionamentos onde uma garota faz pose de sexy e diz: “Tá com inveja? Entra na fila”. Pura falta de argumento – Não é mesmo Joca Terron? -, falar que o bafafá despertado pelo pernóstico “Amores Expressos” é inveja e ou qualquer frasesinha feita que simplesmente tenta – em vão -, encerrar uma discussão séria como o destino do dinheiro que eu, você e todos nós pagamos é limitação torrencial de um cérebro de algodão. Por favor escritores, vocês já começaram muito mal. Se já está assim :” Não me inveje.” Tá muito mal. Eu não invejo gente tosca.
Em tempo: frasezinha? errei.
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
Parágrafo Único. Os incentivos criados pela presente Lei somente serão concedidos a projetos culturais que visem a exibição, utilização e circulação públicas dos bens culturais deles resultantes, vedada a concessão de incentivo a obras, produtos, eventos ou outros decorrentes, destinados ou circunscritos a circuitos privados ou a coleções particulares.
http://www.cultura.gov.br/legislacao/leis/index.php?p=25&more=1&c=1&tb=1&pb=1
Espero que algum cidadão leia a Lei Rouanet e se por acaso, já que sonhar não custa nada, alguém consiga impedir esse bando de playboy desse Cuenca de fazer besteira com o dinheiro do povo que morre e passa fome e que no máximo lê um Paulo Coelho.
a lei é clara : o povo já pagou pela coisa , a coisa é dele : produto cultural com dinheiro público é para ser público … está na lei … parabéns luísa, pelo seu cheque-mate – a mulher (virtual) da minha vida !
pode ser que não tenha nada a ver (mas, regras, no brasil?)
– um amigo me disse que só quem acha que empresário brasileiro (bem, ele disse a ‘família marinho’, mas vou ser menos específico aqui …) é bonzinho são os portadores da sindrome de down … mas eu disse que eles não contavam porque os down acham todo mundo bonzinho …
Ruiz Luffa-Luffa (tu é parente de Helga Hufflepuff?):
Sou idiota? No fundo, todos o somos. Acaba parecendo até um (des)atributo atrelado a nossa nacionalidade. Infelizmente.
Rufus-Ruffles (tu é parente de “Elma” Chips??):
Sou Puxa-saco? Tenho certeza que não. Primeiro, por que esse blog é de literatura e o que paga minhas contas é o que consigo com minha profissão (informática) e não a literatura (que é paixão). Tb não tenho a mínima intenção de pedir carta de recomendação a ninguém, pode ter certeza. Pelos motivos já apresentados (tenho profissão), não preciso disso.
Aproveitando o tema: quando resolvi escrever um livro muitos me incentivaram a não fazê-lo.
Sabe porquê?
Literatura nesse país? Vai morrer de fome (quem leu matéria da “Exame”, há poucos meses, sabe o porquê).
Mas, o mercado é do jeito que é, simplesmente por que é reflexo de tudo o que vemos por aí. Não podia ser diferente.
Somos e seremos subdesenvolvidos enquanto:
– insistimos em olhar esse país como simplesmente algo que é responsabilidade do “outro”.
– insistirmos em copiar o que vem de fora.
– as editoras publicarem mais autores estrangeiros (alguns desconhecidos) e não incentivarem os autores nacionais (não autores a base de “Quem Indicou”)
– Enquanto os projetos buscarem “o amor” em Praga, em Istambul, e não entenderem, por exemplo, que é precisamos falar (se possível todo dia, toda hora) de amor no Rio de Janeiro.
Sem ufanismos: amo minha cidade, amo meu país. Por isso estou aqui discutindo o tema. Quem quer ser escritor (essa é minha humilde opinião) tem que começar por aí.
Acho que escrever é algo tão sublime que, eu particularmente (quem quiser pode procurar meu livro) só escrevo para tentar melhorar alguma coisa aqui fora. Ignoro banalidades. Sei que literatura dificilmente vai mudar alguma coisa aqui fora, mas sigo tentando.
Meu primeiro romance teve como tema principal as idéias de um grande brasileiro (hj muitas vezes achincalhado no seu próprio país). O segundo vem falando das dificuldades de portadores de Alzheimer. Esse é o meu modo.
Sim, estou vendendo meus livrinhos por aí (isso é bom). Surpreso até pelo que já vendi, sendo um autor iniciante (obrigado aos que compraram:).
Pesquisei e escrevi sem incentivo público (apesar do “Santos-Dumont Número 8” até ter sido citado – depois de lançado – no relatório da Comissão do Centenário do Vôo do 14-Bis).
Se sou burro? Acho que não. Ignorante? (vc sabe que existe uma diferença entre os dois?) Sim, sou ignorante. Mas, aí todos fazemos parte do mesmo time.
Sempre ignoraremos algo na vida.
Por isso, escrevo, para nunca me esquecer disso: sou um ignorante.
Rufus-Ruffles (a batata da onda?): Puxa-saco? Tenho certeza que não. Primeiro, por que esse blog é de literatura. O que me sustenta é minha profissão (informática) e não a literatura (que é paixão). Tb não tenho a mínima intenção de pedir carta de recomendação a ninguém, pode ter certeza. Pelos motivos já apresentados (tenho profissão) não preciso.
Agora aproveitando: quando resolvi escrever um livro muitos me incentivaram a não fazê-lo. Sabe por que? Literatura nesse país? Vai morrer de fome (quem leu matéria da “Exame”, há poucos meses, sabe o porquê). Mas, o mercado é do jeito que é, simplesmente por que é reflexo de tudo o que vemos por aí. Não podia ser diferente.
Somos e seremos subdesenvolvidos enquanto insistimos em olhar esse país como simplesmente algo que não é nossa responsabiblidade. Enquanto insistirmos em copiar o que vem de fora. Enquanto as editoras publicarem mais autores estrangeiros (alguns desconhecidos) e não incentivarem os autores nacionais. Enquanto os projetos buscarem “o amor” em Praga, em Istambul, e não entenderem, por exemplo, que é precisamos falar (se possível todo dia, toda hora) de amor no Rio de Janeiro.
Sem ufanismos: amo minha cidade, amo meu país. Por isso estou aqui discutindo o tema. Quem quer ser escritor (essa é minha humilde opinião) tem que começar por aí.
Eu particularmente (quem quiser pode procurar meu livro) só escrevo para tentar melhorar alguma coisa aqui fora. Sei que literatura dificilmente vai mudar alguma coisa aqui fora, mas sigo tentando.
Estou vendendo meus livrinhos por aí (isso é bom). Pesquisei e escrevi sem incentivo público (apesar dele até ter sido citado – depois de lançado – no relatório da Comissão do Centenário do Vôo do 14-Bis). Burro? Acho que não. Ignorante? (vc sabe a diferença?) Sim. Mas, aí todos fazemos parte do mesmo time. Todos ignoramos algum assunto.
Rufus,
Pode me explicar o fora?
Não entendi.
2x que é p/ ficar registrado! 🙂
Acho que o Claudio já respondeu por mim.
Esta história de nick de ocasião é um problema.
Agressões sem fundamento não merecem ser levadas à sério.
Hoje eu não tenho tempo.
Não disse?
É um idiota.
E quanto a minha dignidade diz respeito somente à mim e às pessoas com a quais eu convivo.
Jamais à alguém que vive aqui trocando todos os dias de nick e sempre agredindo a mim e mais duas pessoas.
Se eu incomodo tanto à uma pessoa como você fico muito lisonjeada.
Ficaria horrorizada se recebece elogios de uma mente como a sua.
Claricezinha é lindo!
Que simpático!
Joca Terron – “Ainda há esperança”, afirmam cientistas brasileiros, à esta altura enfurnados em alguma universidade desconhecida, lutando arduamente para descobrir a vacina que combata essa HORRENDA epidemia de dor-de-cotovelo fatal que se alastrou descontroladamente pelo Bananão nos últimos dias.
Mas você é um boboca mesmo hein? Engraçado que você tempos atrás foi lá em Brasília munido de amigos pedir incentivo: PRA VOCÊ ,NÉ ?
TENHA VERGONHA CIDADÃO!
“recebece” kkkkkk ainda não foi dicionarizada.
Aos amigos de sempre do Blog:
Saint-Clair, Tibor, Claudio Soares e Rafael
Acho que não é necessário resposta a estas provocações.
Vamos ignorar?
Por favor. Está demais.
Eu não volto mais neste post.
Clarice: e são de ocasião mesmo. Se não já saberiam que vc tem um blog só para te insultarem, não é?
Devem ser membros da “Liga” disfarçados 🙂
“Se não for para atazanar alguém, não faz muito sentido escrever.”
KINGSLEY AMIS
É, tem gente que continua levando a citação muito a sério…
Luísa,
Comovente o artigo de lei que você citou. Mas, como diz um antigo adágio italiano, fatta la legge, trovato l’inganno. Há muitas e muitas formas de burlar a restrição legal ao uso de incentivos para projetos culturais de circulação privada. Quer um exemplo banal, banalíssimo? Muitas empresas grandes patrocinam a produção de belíssimos livros de arte, com ilustrações, fotografias, textos de historiadores de arte, papel da mais alta qualidade. São livros cujos exemplares custariam, numa livraria, mais de R$ 300,00! Esses livros maravilhosamente editados, esses portentos que o nosso pobre mercado interno não produziria se não fosse o incentivo fiscal não são de circulação restrita, privada, pois podem ser adquiridos nas livrarias. No entanto, as empresas que os patrocinam ficam com uma fatia expressiva dos volumes publicados e os distribuem aos principais clientes, como brinde. Trata-se, enfim, de propaganda institucional financiada pelo governo!
Isso é mais comum do que se imagina. Vá algum dia à seção de livros de arte de uma livraria qualquer. Lá você achará edições belíssimas de livros “patrocinados” pelo Banco Itaú, pela Odebrecht, pela Votorantim.
(…)
“Não disse? É um idiota.”
De quem escreve uma coisa dessas pode-se falar tudo, menos que é um idiota. Não é mesmo?
Está sendo feito por alunos de cinema um vídeo entrevistando populares para saber o que eles acham do projeto amores expressos. Em breve no youtube e devidamente linkado por mim aqui.
Luisa. Que tal entrevistar outros escritores?
Um nojo. Tudo isso é um nojo.
Concordo com o Goldenberg. Mas sempre se aprende alguma coisa, mesmo dessa lama de vaidades. A principal lição: literatura não tem nada a ver com isso. Que bom escrever, publicar meus livros (via mercado), ter um pequeno mas fiel público leitor, ter uma profissão e não precisar participar desses grupelhos.
Clarice, qual é o seu nome? O seu “nick” não é um “nick” de ocasião? Depois de levar esse fora do Sérgio, desiste.
Eis que surgiu nova turminha com vocação de defender uma causa justa através de uma premissa básica falaciosa ressumida numa frasesinha idiota e machista: “com meu dinheiro não”. Vê se se enxergam, vejam o que está rolando em Brasilia, ou não lêem jornais? Deixem a Cia das Letras e os caras em paz.
Florzinha, eu acredito que no fundo no fundo você não subestimou a minha inteligência a ponto de ter resumino – mal e porcamente -, o que aqui foi tabelado por meio dessas palavras puxa saquistas. Não creio nisso e na verdade – confessa -, nem a senhora. Dá uma lida no caso todo depois a gente conversa.
Há uma frase famosa de Stanislaw Ponte Preta que resume a cândida moral da linda Florzinha:
“Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!”
Como diria Brás Cubas, “desse estrume é que nasceu esta flor.”
oi Sérgio,
Na questão da bolsa para o Mirisola eu também fiz uma carta de recomendação com apenas uma linha, dizendo que o considero o escritor mais talentoso do país na atualidade. E nada. Uma vez Marcos Rey me disse que “o sucesso jamais é perdoado”, e eu retificaria o saudoso Marcos dizendo, é o talento o que ninguém perdoa. Sei o que estou falando, você pode apostar
abraços desta La Denser
Sempre ouvi dizer que esta “boutade” era do Aparício Torelli, barão de Itararé… Estarei errado?
RAFAEL – Há uma frase famosa de Stanislaw Ponte Preta que resume a cândida moral da linda Florzinha: “Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!”
Pedro,
Taí uma boa pergunta. Depois de escrever meu texto, fui ao Google conferir e, para meu espanto, a frase parece às vezes atribuída a um, às vezes ao outro. Após muito furçar, achei um texto do Clóvis Rossi, jornalista da Folha de São Paulo, tratando justamente do assunto. Vou transcrevê-lo na íntegra, embora não seja aqui o local mais apropriado para fazê-lo:
“Atribuir a Millôr Fernandes a frase “ou restaura-se a moralidade ou locupletemo-nos todos” provocou farta quantidade de retificações, que acabam sendo um pouco um retrato de como a frase é adequada ao Brasil.
Explico: muitos leitores escreveram para dizer que a frase é de Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo de Sérgio Porto, notável crítico dos costumes, especialmente políticos, autor de uma expressão que se tornaria clássica (Febeapá, para Festival de Besteiras que Assola o País).
Outra leva de e-mails apontava como autor dessa mesmíssima frase o Barão de Itararé, o jornalista Aparício Torelly, vereador eleito pelo Partido Comunista, cassado em 1947.
Houve até leitor que escreveu que Stanislaw de fato citava constantemente a frase, às vezes esquecendo-se de atribuí-la a Torelly, do que se originaria a confusão.
Agradeço aos leitores pela presteza da correção, ainda que me tenham forçado a uma pesquisa afobada na internet para tentar estabelecer quem era o verdadeiro dono da frase. Acabei ficando com Stanislaw porque está no livro de Renato Sérgio “Dupla Exposição: Stanislaw Sérgio Ponte Porto Preta” , editado pela Ediouro Publicações, em 1998. E meu vigilante editor, o Tedesco, também pesquisou no Google e encontrou um número quatro vezes superior de ligações da frase com Sérgio Porto do que com o Barão de Itararé.
O que só demonstra que o direito autoral é, no Brasil, um lusco-fusco em que há mais incertezas do que qualquer outra coisa. Não é à toa que o então ministro Pedro Malan costumava dizer que, no Brasil, nem previsões sobre o passado podem ser feitas com segurança (se ele “chupou” a citação de alguém, não é minha culpa).
De todo modo, para recompensar os fãs do barão, realmente um gênio da frase cortante, reproduzo uma delas, perfeitamente válida para a Câmara dos Deputados:
“De onde menos se espera, daí é que não sai nada”.
Com todo o respeito, pergunto: talento se reconhece ou precisa ser recomendado? (Ok, não precisa responder)
Cartas (ou bilhetes) de “recomendação” deveriam vir anexadas com algum estudo, alguma análise literária, semiológica, (qq coisa) comprovando (cientificamente) o que, do contrário, são apenas “as opiniões”.
Esse post é um verdadeiro MANUAL PRÁTICO DE COMO USAR A LITERATURA (NO BRASIL) – Edição “Ilustrada”.
Que bom. Nos tornamos menos ignorantes. Isso não se aprende nas aulas de Literatura.
Espero, sinceramente, (para que ainda se mantenha a esperança de que alguma coisa funciona nesse país) que esses expedientes (por debaixo dos panos) não funcionem no PPC Literatura (que até agora tem dado um show de clareza, rigor e objetividade).
seu rafael, pelo que leio o senhor é um profundo pensador, quase um… um… palhaço, portanto não precisa citar os outros para refletir o que pensa. Sobre o estrume, só uma mente cheia de merda para metaforizar o que na realidade deve ser sua origem.
Mon Dieu, até La Denser apareceu… O bicho tá pegando mesmo!
La Denser… pra onde, no Projeto, eu mandaria a maravilhosa La Denser? (Se ela ainda estiver por aí: La Denser, seu romance “Caim” é uma delícia! Foda!) Eu mandaria Marcia Denser para Dublin. Sim, isso. Acho que ela traria de lá uma ótima história. Uma história cínica, canalha e cafajeste. Uma história maravilhosa.
Sábias palavras: “Mais do que o sucesso, no Brasil não se perdoa o talento”.
Minha pequena flôr,
Machado de Assis era elegante demais para empregar o substantivo estrume na acepção chula de merda.
Nas Memórias Póstumas de Brás Cubas, a palavra estrume aparece com o significado de adubo. Por acaso você não conhece esta frase célebre do mesmo Brás Cubas: “o vício é muitas vezes o estrume da virtude”?
Para contextualizar, é no final do capítulo 11, “O menino é o pai do homem”, que aparece a frase “dessa terra e desse estrume é que nasceu esta flor.” Brás Cubas estava contando como foi sua educação, “os lineamentos do menino”, e após narrar com detalhes cruéis as suas traquinagens e o espírito de benevolência com que elas eram recebidas pelos pais, Brás Cubas conclui amargamente que a “expressão geral do meio doméstico” em que foi criado era a da “vulgaridade de caracteres, amor das aparências rutilantes, do arruído, frouxidão da vontade, domínio do capricho, e o mais”. E concluí o capítulo assim: “Dessa terra e desse estrume é que nasceu esta flor.”
“Flor”, no caso, era o Brás Cubas; a “terra” e o “estrume” eram o meio doméstico no qual Brás Cubas moldou-se a si e à sua personalidade.
Minha florzinha, só quis dizer que você, por uma infelicidade do destino, veio a florescer ao sul do Equador, onde vigora a “lei do Gérson”, razão pela qual você, pessoa honestíssima, tem essa propenção de perdoar os pecados menores diante de tantos pecados maiores. Se você tivesse florido em solo mais nobre, decerto jamais teria involuntariamente abraçado a filosofia tão bem resumida por Stalislaw Ponte Preta (ou seria Barão do Itararé?).
acho que o problema deste projeto está em usar verba do governo para divulgar outros países. seria legal, sim, se fossem histórias de amor em lugares brasileiros. Do Oiapoque ao Chuí existem histórias de amor maravilhosas, e não necessariamente regionais.
Porque será que as histórias têm de ser “DE AMOR?” Ou será que as outras afeições também não merecem entrar? Talvez a Lei Rouanet possa apoiar outros projetos de histórias sobre o Bom Gosto, a Insolência, a Cortesia, a Gratidão, a Lisonja, a Probidade, a Legalidade, etc… Talvez façam mais sentido no Brasil de hoje…
Propensão, Rafael, propensão…
pati reis, literatura não é folder de divulgação de agência de turismo.
Sérgio Sant´Anna, neste episódio, portou-se como um pulha: se não gosta do que o Mirisola escreve, porque aceitou escrever a carta? Se recomendou o Mirisola desacreditando da literatura do cara, agiu imoralmente – e ilegalmente. Falsidade ideológica é crime.
Estou adorando tanta doidice. Mas do que mais gostei mesmo foi dos beijinhos/mordidinhas do Sérgio Sant’Anna e da Márcia Denser ter aparecido. Como se não bastassse, citando Marcos Rey. Fiquei pensando no que diriam sobre isso tudo Marcos Rey e tantos outros escritores que nos fazem tanta falta: Osman Lins, Ricardo Ramos, Julieta G. Ladeira, Hilda Hilst, Clarice. Bem, a lista seria enorme.
Santé! a nossa literatura.
Abraços,
Ana Lima
Tamara Sender, acho que você entendeu mal o que eu disse ou está mto bélica. Divulgar aqui tem o sentido de mostrar, talvez tenha me expressado mal. Literatura não é folder de divulgação de agência de turismo, realmente. (E um folder de turismo de outros países não seria bancado pelo governo brasileiro). O que eu queria dizer é que, pelo menos nos editais de cinema, que se utilizam da Lei Rouanet, os filmes têm que ser feitos no Brasil, gerar emprego no Brasil, já que o dinheiro sai dos cofres brasileiros, ou em programas de seus estados de origem. E alguma “contrapartida social” deve existir, pelo menos como retrato de uma época no Brasil – é chato para quem escreve, mas a assim a lei se justifica, pois estaria a serviço do país. Se a cia das letras bancassse sozinha, maravilha. Os nomes escolhidos são legais, e, mesmo os que não têm livros publicados, têm blogs e mostram seu talento. Eu particularmente acharia mais interessante e legítimo ler histórias de amor no Brasil contemporâneo, com seus disparates, suas diferenças, sua diversidade… Mas aí não é tão glamuroso…Apóio as iniciativas de fomento à qualquer atividade artística, só questiono empresas do tamanho da Cia das Letras recorrer à Lei Roaunet.
pati reis,
o que dizer então das grandes do petróleo, de indústria automobilística, das grandes empreiterias e outras multinacionais aqui radicadas que patrocinam a cultura através da isenção fiscal? deviam parar com essa história de achar que o dinheiro é nosso, é das pessoas jurídicas as quais o governo lhes concede encaminhar uma pequena parcela do que devem ao fisco´para aplicar em atividades culturais, estas passando pelo crivo do ministério de gil. Sem esses recursos a cultura “neste país” não existiria. Chega de questionar, basta olhar os mais de 300 bilhões que segundo matéria do JB de domingo pássado o governo joga pelo ralo, ou os gastos do poder público consigo mesmo para sentir que os críticos são um monte de rancorosos, para não dizer coisa pior, ou mais verdadeira.
seu Rafael,
a fina flor (ooops! meu nome…) da ironia encontrada nas entrelinhas da sua resposta me diz que sua intenção ao citar Brás Cubas não foi a mesma do escritor. Esclareço que meus valores impedem qualquer forma de tolerância aos pecados menores, não mesmo. Acontece que não existe pecado no projeto ora em discussão, polêmica já esgotada há muito tempo, adeus.
Na boa, ser suplente de A ou B é até um regalo para um sujeito que “escreve com os colhões”…
“recorde absoluto na brava “blogosfera literária nacional”… lamento, mas vc está mal informado, já vi no blog literário Blônicas mais de 600 comentários numa única crônica…
Estou chocada com o palavreado destes autores. Mandei meu mordomo ler todos os comentários, pois não estou acostumada a estas palavras do baixo Leblon que fica muito abaixo de minha casa, e excluir da biblioteca todos os exemplares dos autores que usaram termos impróprios.
Vou para a Europa comprar livros de gente mais educada.
Só para constar:
Muito obrigado por me apontar o erro. Vc não calcula o alívio que me proporcionou, sério. Tanto que nem vou dar atenção a quem buzina aqui do meu lado que não é justo comparar uma revista do Uol, feita por vários autores, com um blog pessoal. Minha amiga que me convenceu dessa historia de “recorde” entende muito mais do que eu da tal blogosfera literária nacional, que eu, confesso, leio pouco. Ela diz que se referia a blogs pessoais, mas taí uma discussão que não me interessa em nada. Que bom que esse peso – pelo menos esse – o Todoprosa não tem mais que carregar nos ombros. Grande abraço.
Para vcs apreciarem como esse Mirisola é escroto e mau que nem pica-pau: leiam na carta dele para a Folha ou na entrevista que ele deu a uma tal mal-intencionada Márcia Denser no site cronopios. O maricola manifestou com ironia: “Vou reunir meus amigos de farra e pleitear uma grana da Lei Rouanet (aqui com certea deu um soluço de raiva). FOI ISSO o que Rodrigo Teixeira e o escritor João Paulo Cuenca fizeram — e conseguiram R$ 1,2 milhão (“Bonde das letras”, Ilustrada, 17/03). E, pra coisa não ficar tão ostensivamente chapa-branca, incluirei — além de mim — um ou dois figurões acima de qualquer suspeita no cardápio.”
Este sujeito coloca como se toda essa soma viesse de dinheiro público, o que é uma grande MENTIRA. Vai ser assim ignorante na merda onde vc se lambuza seu maricola. Alguns comentários lidos neste espaço já registram a mecânica do financiamento e sobretudo esclarecem que o projeto sequer foi aprovado ainda. Até lá a Cia das Letras e a firma de Teixeira vão bancar os custos. Qd se apresenta à midia um projeto desta natureza menciona-se a renúncia fiscal apenas como uma opção possível de financiamento (sempre PARCIAL). Se chancelado pelo Minc o projeto poderá ou não conseguir patrocínios (o que seria isto? Permuta-se algum dinheiro por direito de menção ou exposição de logomarca nos créditos, midia, etc e por aí vai). Mirisola, estudia Mirisola. Não distorça as coisas ao seu bel prazer. Dinheiro teu certamente não é Mirisola, então cala a boca antes de vomitar merda encima do trabalho dos outros sem saber do que se trata.
Mas por que todos os que defendem este projeto tem que usar palavrão e partir para a ignorância? Será vício do boteco que vocês frequentam?
Deus me livre. E o tal do Sr. Joca Reiners Terron que mandou um link em post que já nem era mais a respeito desta coisa que já está virando mais indefensável ainda pela ignorância dos escritores do que pelo projeto em si. Um texto escatológico – e seu Blog nem deixa lugar para comentários – que não foge à defesa feita aqui pelos ilustríssimos escritores contemplados.
O Mirisola pode ser assim mas os que aqui se manifestaram não primam pela sensatez, horadez, moral, ética e respeito por seus leitores. Vou te contar se um escritor faz comentários deste jeito é alarmante.
Acho que o tema deveria ser adequado ao linguajar e postura destes representantes.
Tomem vergonha na cara.
Chega.
Vá para o O Globo.
Aninha. Você precisa estudar fia, ” Mirisola, então cala a boca antes de vomitar merda encima do trabalho dos outros sem saber do que se trata.”
Fala aí, você é LACAIA de quem? Do Cuenca ou do Teixeira?
Hein?
Ô Aninha “encima” de você tem um monte de bobagens hein fia?
Um nojo…
Juliana Alfoya, respondendo sua pergunta não conheço ninguém. Acho sacanagem esse maricola histérico falsear encima do anúncio de um projeto e um monte de asnos endossar as mentiras que o bobalhão falou. O nominimo ficou minimo com essa frequência. Retiro-me desta perda de tempo.
Juliana Alfoya, fia, quem precisa estudiar é a Aninha? Releia a frase original completa dela e o que vc reproduziu.
Esta turma acha que a gente não conhece os bastidores: quem é amigo de quem, quem frequenta quem, que odeia quem e o resto.
Provincianismo é isto.
Também o é tanta fúria para defender uma reles viagem de um mês para fora do país.
Espero que eles não se contentem com o taxi para o aeroporto.
Peçam um Rolls-Royce na porta de casa para levá-los ao aeroporto e outro na chegada para levá-los ao hotel.
Tradutor simultâneo idem. Imagine ficar um mês em Tóquio sem falar a língua?
Espero que o tuto pago tenha se lembrado disto. Intérprete para os escritores e sobretudo para os cineastas que farão os filmes – ninguém disse quem são os cineastas.
São 16 mais a equipe de apoio.
Este projeto está subfaturado.
Muito pouco dinheiro para fazer um bom trabalho.
Juliana Alfoya,
Pela velocidade com que se digita um comentário podem acontecer erros. Assim aquela frase com “encima” devia utlizar o gerúndio (“encimando-a sobre o trabalho…”).
ENCIMA: duas formas,
3ª pess. sing. pres. ind. de encimar
2ª pess. sing. imp. de encimar
encimar
v. tr.,
colocar na parte superior;
pôr em cima;
encumear, rematar, coroar;
fig., elevar, alçar, guindar;
Heráld.,
pôr remate no escudo de armas.
Ex, “…encimadas sobre sua cabeça duas enormes orelhas me dizem que vc ou é burra ou uma pessoa mal-intencionada.”
Que maldade, aninha…
Pô, sorte do Mirisola não ter sido escolhido. Se bem entendi, ele se sentiria na obrigação de recusar o convite. Ou não?
Caros Comentadores Desta Contenda Literária – Não convém discutirmos assunto tão reles, enquanto nossa atenção é distraída estão perpetrando sob nossos olhos o fim da gratuidade – pelo menos li isto no Blog Paralelos – e gostaria de arregimentá-los para prestigiar esta nova discussão – é uma peninha!Quem passar lá perceberá que o autor está discutindo sozinho. Um abraço caloroso a todos e beijocas
O Sérgio Sant’ana, quando afirmou que “ao voltar ao Rio, teria me tornado, evidentemente, um vampiro, o primeiro de nossa literatura.”, usurpou o título do primeiro e único vampiro da literatura brasileira, o grande Dalton Trevisan, o Vampiro de Curitiba. O Sérgio vai ser no máximo o segundo, e vai ter que escrever muito para superar o mestre.
Pensei que fosse só aqui no Rio Grande do Sul, a panela. Há ANOS estou tentando um “exílio cultural” em outro Estado (BA,SP,MG,RJ) porque aqui no meu, apesar dos meus três ou quatro (cinco, contando com um Jurídico) livros, ninguém me dá bola. São sempre os mesmos que “se indicam” entre si e na mídia. Manja “clubinho-dos-amiguinhos-onde-não-entra-mais-ninguém”? A prática, agora, pelo jeito, se alastrou. Mirisola é grande e muito bom, ocuparia o lugar de uns três desses inexpressivos escolhidos. Claro, sempre quem vai contra a panela é taxado de “ressentido”. Não esquenta, Mirisola, há anos me desprezam. Tenho esperanças. Já Marçal Aquino, merecidíssimo.
Miranda, seu comentário-clone foi apagado. Mantive o do post “Polêmica expressa”.
Meu Deus! Será que não perceberam que aqui estão vários comentários da meretriz do Mirisola, minha gente? A meretriz, Camilla Lopes, é viciada em internet, e só no orkut deve ter mais de 15 fakes, é um tipinho muito ralé que tem um site chamado Meu Rego.zip.net, dá para dar trela para um cu? Vai ver ela estava furiosa porque não poderia conhecer ao lado de Mirisola outros bordéis pelo Mundão de Deus!rs Imagina só a bela estorieta de amor que Mirisola e sua concubina Rego iriam trazer na bagagem! Ah, fala sério! Recalque puro em dobro. Confiram a comunidade no orkut, Mágoa de Caboclo, da qual a meretriz é dona com um fake e duplamente mediadora. Vocês deram trela, gastaram saliva com um tipinho que manda recado para si mesma, lamentável.