…não sobe escada, mas lê. Ou nem lê, mas freqüenta noite de autógrafo. Ai!!! Ui!!! # O Coletivo Soco na Boca do Inferno abre esta noite seu flat a tout le pessoal da literaDura (natural & desviagrada, por supuesto) para lançar o primeiro zine brasileiro feito especialmente para iPod. Meninos (e meninas e tudo mais e coisa), eu ouvi! Tudo de bom diz pouco: poemas-que-rompem-com-tudo-o-que-está-aí na voz do cultuado Coral das Prostitutas Mirins, quer mais???? # A escritora performática Giga T., 1,97m, que se apresenta como “a primeira escritora inteiramente analfabeta do Brasil, mas que peitos”, lança amanhã na Livraria Fashion Week sua série de microcontos impressos em Garamond em camisinhas GG sabor tutti-frutti. Se eu vou? Read my lips!!! # Ah, o que eu não faço pelos meus darlinguíssimos leitores (e queridas leitoras e tudo mais e coisa)!!! A coluna teve que subornar três garotas de programa e um michê fortinho para ter acesso à primeira versão do novo romance do cultuado Rique Focker, cabeça do cultuado Movimento Trans-Agressivo com Bolinhas Roxas. Aconteceu então que, víxe, a coluna está totally overwhelmed até agora. Só posso adiantar que o livro, com o cultuado título de “Cataratas de catarro”, é composto de duas telas e meia de Word cheias da cultuada palavra “porra”. E sem nenhum ponto, of course. Ai!!! Ui!!! # Fala a verdade: não é à toa que cultuam esse Rique, aliás, agora de cultuado hairstyle verde que é pra combinar com o cultuado título do petardo que vem aí. Não vai ficar Phedra sobre Phedra, quer mais??? # Pensamento do dia: hã? como assim? # Errata: diferentemente do que foi publicado ontem nesta coluna, o conto que a pré-adolescente Tati Schmidtevski, a mais cultuada escritora inédita do Brasil, começou a escrever para a antologia “Os melhores contos pegajosos” trata do seu clitóris, não do seu mamilo direito. # O concurso de poesia do site Gonzólidos & Gazeificados vai premiar com cinco balas Juquinha os versos mais transgressores sobre…
29 Comentários
Resume-se em 4 letras e um sinal: LIXO!
Fausto Wolff criou o colunista social Nataniel Jebão, sátira e denúncia do real pensamento dos ricos do País. Pelo jeito, o colunismo literário merece um NJ também para desiludir os leitores.
Deus salve Kafka, Machado de Assis, Virgínia Woolf, Clarice Lisector, Fernando Sabino, Aldous Huxley, Borges e outros grandes e encantadores gênios da literatura de verdade porque esse tipo de merda ai me dá náseas…
chaaaaaaaaaatooooooo…
Sérgio, meu filho, vosmecê tomou chá de cogumelo? É antiguinho mas parece que ainda faz efeito…
Sei lá o que deu no Sérgio pra escrever o fragmento, mas eu achei engraçado. Essa forma deslumbrada de “escrever notícias” acontece em tantas áreas — coluna social, moda, música, TV, etc — que não espanta se daqui a pouco chegar à literatura.
Engraçado, engraçadinho. Até que dá samba.
Sensacional.
Impossível de ler.
Qual foi a intenção do Sérgio, fazer graça? Não conseguiu.
Sérgio, acho que você está fazendo um cavalo de batalha. Vá lá que a crítica literária não é aquilo tudo e que a maior parte das resenhas é cut-and-past do press release, mas não ainda estamos perto desses abusos na forma.
Se estivermos, contudo, dê-nos a fonte (com hyperlink, lógico) para que possamos ajudá-lo em sua missão civilizadora.
Li com tanta atenção quanto leio uma coluna social de verdade, mas gostei do ‘Phedra sobre Phedra’…
Nossa, é um pesadelo!
Gostei do contraponto, começa reverenciando o finado turco analfa e depois lembra um pouco o Simão, mas não frequento este território o suficiente para saber do que se trata. Em que desafeto vc estava mirando? Abraços.
MAIS UM MICO DA FLIP:ANUCIARAM DURANTE UMA SEMANA QUE A PARTIR DO MEIO DIA DE ONTEM SERIA POSTO A VENDA UM LOTE EXTRA DE INGRESSOS PARA A TENDA DA MATRIZ,PELA TICKETMASTER.NADA ACONTECEU,NENHUM INGRESSO FOI POSTO A VENDA.E NO SITE DA FLIP´…NENHUMA EXPLICAÇÃO.É LAMENTÁVEL!
Caros Luciano e Peter: embora vocês pareçam convencidos do contrário, não mirei em ninguém em particular. Mirei no Espírito do Tempo, também conhecido como Zeitgeist. Abraços.
Caro Sérgio,
concordo com o seu ponto de vista. A divulgação da literatura hoje está muita mais concentrada nas extravagâncias de alguns pretensos autores, do que nos conteúdos das obras.
Mas não vejo nada de tão estranho nisso. No Brasil a circulação diária de jornais não passa de quatro milhões. Acho que a população da Nova Zelândia já ultrupassa esse número. Nós temos um país áudio-visual. Isto é muito ruim, tende a tornar a sociedade superficial, e leva a um desperdício muito grande de conhecimento e sensibilidade.
Mas, por enquanto, é assim. E só vai piorar se as escolas públicas forem a prioridade de todos os partidos, de todas os políticos, e principalmente de nós que votamos.
Pessoal, erro de digitação…
Leiam no último parágrafo: E só vai piorar se as escolas públicas não forem a prioridade de todos.
Aos leitores em dúvida,
O engraçadinho está mirando no Marcelino Freire, que escreve num estilo semelhante no seu blog.
“Phedra sobre Phedra” é referência a um transexual, Phedra D. Córdoba, que faz parte do grupo teatral dos Satyros.
Muito refrigerante na cabeça da garotada dá nisso. Não diz nada com nada e se acha o máximo.
abrs,
Puxa, promoveram o Marcelino Freire a Zeitgeist e eu, que não leio o blog dele, nem sabia. Quanto a Fedra, a tragédia de Racine baseada em Eurípides, nem pensar, né Germano? Trata-se de um transexual, claro, quanta perspicácia.
E eu me achando ultrapassado, relacionando o texto à Fedra, sem nem conhecer a neomulher.
Mas Sérgio, confesso que se eu conhecesse a dita também poderia achar que a Fedra em questão não era exatamente a esposa de Teseu…
Fiquei me sentindo meio deslocada na festa … Como a única careta no meio de um monte de gente tomando ácido. Ô Sérgio, que tal um café forte? Gosto tanto de você sóbrio … rsrsrs
Sérgio, parabéns! Acredito que também cabe ao crítico o papel de provocador. O número e o conteúdo dos comentários deste post mostram que vc vem exercendo bem essa outra face da crítica, a que desorganiza e confunde. Aos “críticos do crítico” proponho uma releitura do post, procurando entender menos e sentir mais.
Fui no blog do citado Marcelino Freire – o Google realmente é um barato – e dei boas risadas. É cômico querendo ser diferente, com certeza se enquadra neste Zeitgeist (olha só, já estou usando, sou um índio deslumbrado). Sem querer ofender ninguém, para mim trata-se apenas de exibicionismo infantil, a mesma força que aglomera grupos como góticos e carecas. Esta tribo eu nomearia “bambis letrados batalhando prêmios e patrocínios”. Usam ad nauseam a tática da auto-indicação (eu cito vc, vc me cita, ambos citamos um amigo comum que nos cita sempre). Produzem uma estética, reproduzida com maestria no pastiche, tola e afetada, daquelas que fica datada bem antes da velhice dos próprios autores. Mas quem disse que tolice também não é cultura? E se eles não se exibissem (escrevi certo?) assim, estaríamos nós aqui mangando deles? Não custa lembrar o Carlos Imperial, e seu imortal “falem mal, mas falem de mim”.
Bom, era isso mesmo ou errei feio?
Grande abraço.
Gosto muito de Zeitgeist…quanto ao colunismo, a FLIP poderá te fornecer inspiração e informações inolvidáveis.
Sergio, te admiro também pela tua tolerância com teus leitores.
deu pra dar umas risadas.
“read my lips!!!”, “phedra sobre phedra”, “nem lê, mas freqüenta noite de autógrafo” – que-quié-isso… rs
e o pior é que conheço gente assim. e que tem coragem de publicar isso toda semana. e isso não tem a menor graça…
Fui a uma das muitas páginas onde o Marcelino Freire escreve. Achei numa delas um texto cujo início pode entrar no páreo do concurso Os Piores Começos de Texto de Todos os Tempos. Lá vai:
“Aqui no Gafieiras, a partir de hoje, colocarei Drummond no meio do caminho da Música Popular Brasileira. Aviso: misturarei Carlos Gardel a Manuel Bandeira. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.”
É muita punheta.
também fui ver o marcelino, sérgio. os comentadores fizeram propaganda, não foi? risos. e é meio “engraçado” mesmo.