Como alguém que aprendeu a ler – literalmente – com o Pato Donald, nas revistinhas que lançaram as fundações do império Abril, gostei de saber (via Arts & Letters Daily) que a decadência cultural do sobrinho de Patinhas e de todos os habitantes de Patópolis não chegou à Alemanha, onde ele continua sendo um gigantesco ícone pop. Mais engraçado ainda é descobrir que a tradução tedesca sempre fez de Donald um pato culto dado a citações de Goethe e Schiller. Quack!
4 Comentários
Pato Donald citando Goethe parece-me infinitamente mais transgressor que a pornochanchada literária mencionada no post anterior.
Vale
Sérgio,
enquanto ser nascido no mesmo dia do Pato, 9 de Junho, gosto de saber que até filosofia o bicho ensina pra criançada. Porque parte do meu mau humor eu devo a ele, com certeza.
abraço,
Fui regado e adubado em toda a infância com histórias da família Pato. Pato Donald é meu ídolo.
Devo aos gibis o gostoso hábito de leitura que tenho hoje. Sem a prazerosa companhia dessas revistinhas em minha infância, incluindo a do Pato Donald, talvez hoje estaria privado da leitura de grandes romances da literatura. Vida longa ao Pato Donald!