Faltam 48 horas para o encerramento das inscrições no II Concurso Todoprosa de Microcontos para Twitter, às 13h desta sexta. As micronarrativas inscritas – limitadas ao número máximo de três por autor – já são 345. O resultado será divulgado aqui na próxima segunda-feira, dia 16.
Se você está tomando conhecimento do concurso agora, acesse o regulamento aqui. E boa sorte.
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Por falar em concurso: parabéns aos vinte escritores brasileiros – ou novelists, “romancistas”, segundo a versão inglesa, embora nem todos o sejam – que integram a seleção da revista “Granta”, anunciada em Paraty. Não conheço todos os nomes, mas é evidente que há muito talento reunido ali, e escolhas são escolhas.
No dia em que Deus lançar uma antologia em tabletes de pedra, talvez Suas opções sejam menos contestadas – não por serem indiscutíveis (“aposto que o Todo-Safado eliminou os ateus sem nem ler!”), mas devido à possibilidade de que raios fulminem os dissidentes antes que eles cliquem no botão de enviar.
Enquanto isso não ocorre, temos que nos resignar com antologias falíveis e exibições dolorosas de ressentimento. Fazer o quê? Desde o lançamento trágico da “Grandpa” é assim.
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A Flip consegue transformar a literatura em notícia, numa escala nunca vista aqui. E vem colocando o Brasil – que literariamente não existe lá fora – no mapa do mundo. Num país iletrado, o efeito cascata do encontro em Paraty é inegável. E, para que não se perca a medida das coisas, basta separar as águas: saber que festas não são literatura e escritores não são atores. Nada substitui o silêncio da leitura – mas que mal há em festejá-la?
De Cristovão Tezza, em sua coluna no jornal curitibano “Gazeta do Povo”. É isso aí.
14 Comentários
Legado: Pousa com carinho a pequena mão sobre meu rosto, sorrindo me fala: Que vontade de acordar primavera e tomar banho de chuva mãe;
Alguma simplicidade fez-se encanto, ou colocarei flores de cerejeiras entre o livro e beberei café com creme de avelãs. Sempre será doce.
Um sente falta do sorriso e o outro da mão. Um está longe demais do outro e o outro ainda assim sente o seu perfume..
A FLIP DEVERIA INSTITUIR O PREMIO LULA DA SILVA PARA RECONHECER TUDO O QUE FOI FEITO PARA ESTIMULAR A LEITURA E EDUCACAO.
Infelizmente a FLIP é só “papo Che Guevara” e papo lulismo… com raras exceções. Outra coisa, desde quando essas musiquinhas por aí é literatura?
Religiosamente falando, sou casta e pura. Não me perfure, só faço sexo oral e anal. Preciso arrumar um bom casamento
Caro Sérgio… Senti uma pontada de dor-de-cotovelo nesse comentário sobre a lista da revista Granta?
Só você pode dizer o que sentiu, Ricardo. Mas se sentiu, sentiu erradíssimo. Estou fora (acima, claro, e não pouco) da faixa etária da seleção. E meu comentário é evidentemente uma defesa da lista, do direito da revista de fazê-la. A motivação foi uma certa náusea com o chororô de baixo nível que andei vendo na web. Se isso não tiver ficado claro para você, recomendo ler de novo.
Estou com uma questão sobre o concurso de microconto. Coloco títulos em alguns, posso colocar no comentário? Ficaria mais ou menos assim: microconto – título.
Obrigado.
Sim, mas o título conta no número de toques. Tem que caber tudo num tweet.
Vejo com espanto! Sereia e seu canto. Seduzido, mergulho em busca do seu encanto. Netuno com seu tridente! Abençoando o encontro. O mar com seus seres e seus recantos. Enlaçado nos braços da sereia; morro afogado no seu encanto.
Bateu a porta e saiu. Nem sequer olhou para trás. Após 15 anos sabia que era a hora. Enxugou as lágrimas, ajeitou o cabelo, entrou no carro e foi embora. Doída.
Saiu e nunca mais voltou. Deixou um livro aberto no sofá com o título: “O suicídio”.
Caro Gilmar, lamento, mas as inscrições se encerraram hoje às 13h. Um abraço.