Do latim testa, vaso de barro cozido, a testa é uma urna de argila. A testa é uma talha para vinho – apropriada, esta. A testa é também tijolo, ladrilho, telha, ou seja, a casca, o casco, a crosta. A escama. A carapaça, eis a testa.
A concha.
Lá dentro da concha-testa, o bicho dorme. Acorda, bicho-da-testa.
Segunda-feira é fogo.
Publicado no “NoMínimo” em 9/4/2007, que também caiu numa segunda-feira.
7 Comentários
E a última sobre o Rubem Fonseca? Saiu na Bravo! ,mas só soube pela Veja: ele foi funcionário de um órgão de sustentação ideológica à ditadura, e há um trabalho acadêmico sobre o verdadeiro Mandrake fonsequiano. Faltou à seção etimológica a acepção testa-de-ferro.
Caro Kylderi, você está falando do IPES? Rapaz, essa notícia é muito velha.
De dentro da concha a ferida é testada.
E se é barro, passa no teste.
Amo este “A Palavra é…”
É, Sérgio, realmente, é da década de 60 ou 70.
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Atesto que foi um bom teste!