Clique para visitar a página do escritor.

Mudando (mas não muito) de assunto

03/02/2010

Não me lembro de outra época em que a imprensa literária mundial tenha se ocupado tão pouco de… literatura. No lugar dela, fala-se de:

1. Tecnologia do livro digital: iPad x Kindle x etc.;

2. Política da difusão de literatura: a Amazon brigando de foice com a editora Macmillan, que aproveitou a nova concorrência da Apple para impingir ao grande varejista um aumento no preço do livro digital, enquanto os independentes vislumbram um futuro de ligação direta entre autor e leitor em que gigantes como Amazon e Macmillan virarão pó;

3. A nova estrutura legal que necessariamente emergirá dessa confusão, com o Brasil (onde ainda é proibido copiar uma obra intelectual mesmo para uso próprio, num pen-drive) discutindo uma reforma da legislação de direitos autorais;

4. Numa apoteose de tudo isso, uma certa metafísica da literatura, a perda de status cultural da ficção, o futuro da leitura de fôlego, o potencial que o meio digital apresenta para uma literatura “aberta e colaborativa”, o papel evolutivo da necessidade humana de se enredar em narrativas e outros esoterismos do gênero.

São todos assuntos fascinantes, complexos, atualíssimos, dos quais o mundo inteiro e este blog, que não é autista e também respira o Zeitgeist, vêm se ocupando há anos – nunca tão intensivamente quanto em 2010. Não é pouca coisa que está em jogo neste momento. Que atores da peça vão estar em cena no próximo ato e quais terão sido embalsamados no museu? Como os escritores pagarão o aluguel num possível mundo em que todos os bens culturais terão circulação gratuita, como parece ser a vocação do meio digital? Ou isso não importa porque, como se vem tentando fazer há anos com o jornalismo, “todo mundo vai ser escritor e leitor ao mesmo tempo”?

Tudo bem, tudo bem: ninguém escolhe o momento histórico em que vive e o quebra-pau parece longe de terminar. O único problema é que hoje acordei com uma saudade danada de um tempo, não muito distante, em que a imprensa literária estava cheia de assuntos ligados basicamente à literatura: autores, grandes livros, livros quase bons, livros péssimos, livros superestimados, livros subestimados, gêneros literários, a polêmica hierarquia cultural dos gêneros literários, a guerra surda ou declarada das escolas estéticas e até aquelas velhas e ingênuas questões nas quais, adolescentes eternos, não nos cansamos de cismar – por que escrevemos?, por que lemos?, por que nunca conseguimos achar na estante aquele Robinson Crusoé com anotações infantis nas margens quando, já incertos sobre o que um dia nos terá levado a entrar nessas águas turvas para começo de conversa, mais precisamos dele?

42 Comentários

  • Tibor Moricz 03/02/2010em12:36

    Essa sua saudade só demonstra uma coisa: você está ficando velho. Eu idem. Minha procura é por Xisto no espaço e as indefectíveis anotações infantis nas margens.

    • Rosângela 04/02/2010em13:12

      E aí, Tibor? Já encontrou Xisto por aí? Ou está ainda meio perdido entre as suas defectíveis anotações infantis nas margens?

      Vamos ficar de bem… Detesto que fiquem de mal comigo…
      É que não durmo direito…

      Dá o dedinho aí?

      Por falar nisso, por que será que para “ficar de bem” tem que dar o dedo “mindinho”?

  • Bruno Marconi 03/02/2010em13:26

    Creio que a crítica literária fixada nas OBRAS tenha se reservado, principalmente, à academia. Interessante é observar como a mesma academia não se preocupa em analisar os avanços tecnológicos no campo da leitura.

    Isso advém, pelo menos em minha observação, de um afastamento gradual por parte do mundo universitário dos problemas da sociedade. O interesse não é mais, como era até a década de 70, formar-se para ajudar o lugar que vive, e sim fazer seu mestrado, doutorado e manter-se com certa fama e prestígio dentro de um ciclo recluso…

  • Lauro Mesquita 03/02/2010em13:42

    Mas na música as pautas já vão nesse sentido há um bom tempo. Na imprensa musical se fala mais de redes sociais e métodos alternativos de distribuição do que de música mesmo. O impacto é enorme e a imprensa sempre respirou mercado, mas se tem método de distribuição ou nova tecnologia é por que ainda existe interesse nos livros. Sinto falta de quando a polêmica era alimentada por maneiras de ver a arte ou pelo impacto que um livro (disco, obra de arte) causava no respeitável público.

  • Lauro Mesquita 03/02/2010em13:43

    Mas na música as pautas já vão nesse sentido há um bom tempo. Na imprensa musical se fala mais de redes sociais e métodos alternativos de distribuição do que de música mesmo. O impacto da tecnologia é mesmo enorme e a imprensa sempre respirou mercado, mas se tem método de distribuição ou nova tecnologia é por que ainda existe interesse nos livros. Sinto falta de quando a polêmica era alimentada por maneiras de ver a arte ou pelo impacto que um livro (disco, obra de arte) causava no respeitável público.

  • Ana Cristina Melo 03/02/2010em13:54

    Na pior das hipóteses, isso ainda é uma discussão sobre livros, mesmo que virtuais. Pior são os cadernos literários. Há algum tempo que só me resta suspirar ao abrir o jornal aos sábados. Lembro de ter lido em um dos últimos “Prosa & Verso” uma matéria sobre um MC-não-lembro-o-nome que havia levado o funk para Israel. Enquanto isso, ótimos autores estão lançando seus livros e nem sonham quando ganharão um espaço na mídia.

  • Rafael 03/02/2010em14:03

    Vamos lá:
    A ópera, a obra total de arte segundo Wagner, é um gênero morto;
    A música clássica é um gênero morto;
    Nas artes plásticas, a pintura figurativa e a escultura são gêneros mortos, mortos e enterrados por essa coisa hedionda chamada instalação;
    A poesia épica morreu faz séculos;
    O rock faleceu e esqueceram de enterrar.
    Talvez, e é difícil reconhecê-lo tão abertamente, a literatura esteja com seus dias contados. Exauriu-se a habilidade humana de produzir histórias por meio da palavra escrita.
    A produção contemporânea, que é decadente, é o último vagido dessa moribunda arte.
    Boa semana a todos!
    Valete.

    • Rogério Moraes 03/02/2010em20:37

      zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

    • Rafael 03/02/2010em21:52

      A manifestação acima é prova do que estou falando: a palavra escrita está sendo gradativamente substituída por grunhidos.

    • Rogério Moraes 03/02/2010em22:49

      É que a minha vontade de comentar também morreu.

  • Miguel Carneiro 03/02/2010em14:40

    Pasmo ficamos a cada amanhecer com esta “globalização”, que no fundo é empurrar o escritor para a lata do lixo. Eu tenho saudades de manusear um exemplar (qualquer deles) editado por Ênio da Silveira (Editora Civilização Brasileira) ou da Livraria Progresso (Pinto de Aguiar). Parabéns pela sua bela reflexão.

  • Nadia 03/02/2010em15:03

    Bom, já que no futuro todo mundo será tecnicamente um escritor, farei como as formigas. Mês a mês vou aumentando minha coleção de preciosidades cheirando a biblioteca pública para suportar o inverno que vem por aí.

  • ana rüsche 03/02/2010em15:24

    na realidade, a própria forma da distribuição impacta a forma da arte, altera o que ela veicula, etcs-etcs, o velho ‘o brave new world’…

    e embora essas reportagens ipad versus kindle sejam às vezes enfadonhas, não deviam estar assim tão distantes do ambiente acadêmico ou tão taxadas como meras ‘inovações tecnológicas’ nos cadernos por aí.

    altera a forma como que se lê. e como se produz literatura. antigamente, num jornal, eu te leria. e nunca poderia te mandar um comentário assim, rapidinho, sem a pompa da seção de cartas, como envio agora. e isso é algo.

    e achei legal o comentário do marcos acima.

    enfim, vivemos & veremos.

    • C. S. Soares 03/02/2010em18:32

      Concordo plenamente, Ana. Não se trata de uma possibilidade, mas, de uma certeza: os diversos dispositivos eletrônicos de leitura (e o software associado) mudarão para sempre nossa maneira de ler e escrever. Como sou um otimista, penso que mudaremos para melhor.

      Porém, essa dúvida, diga-se de passagem, só paira sobre as cabeças das gerações X e anteriores. A garotada (cito os movimentos de fan fics e, por exemplo, sites como o InkPop, da HarperCollins) já não se submetem a esse tipo de dúvida.

  • Miguel Carneiro 03/02/2010em15:25

    NINGUÉM É OBRIGADO A SE TORNAR ESCRITOR, E QUEM ESCOLHE ESTE OFÍCIO AMARGA OS OSSOS DO OFÍCIO: UM BAMBA NÃO NECESSITA ALIZAR BANCO DE FACULDADE PARA TORNAR-SE FORMIGA OU IR PARA BIBLIOTECAS PÚBLICAS, CITO DOIS GÊNIOS BRASILEIROS EM SEUS DIVERSOS CAMPOS DA ARTE:
    SEU AGENOR (MESTRE CARTOLA); MONSUETO, NA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. Nas Artes-plásticas João Alves etc etc …Na literatura Patativa do Assaré e daqui um tempo só acharemos livros em papel impresso em Bibliotecas Públicas. E Pararafraseando Richard de BurY (1287- 1345) em seu: “MUI INTERESSANTE TRATADO SOBRE O AMOR AOS LIVROS, Ateliê Editorial: São Paulo, 2004, tradução de Marcello

  • Miguel Carneiro 03/02/2010em15:32

    Marcello Rollemberg: ” Uma biblioteca repleta de sabedoria é mais preciosa que todas as riquezas….” in pág. 37

  • Rosângela 03/02/2010em15:40

    Que postagem!!! Hum! Este último parágrafo, então… Só não vou comentar porque não sei que caminho acabo tomando e não posso invadir assim… Não seria nada profético, digo, “poético’… desculpa-me!

    Hum… que postagem…

  • Fernando 03/02/2010em15:46

    Meus amigos, creio que não passamos para o sec. XXI, coisa, aliás, não muito relevante pelo que a arte vem nos apresentando. Mais interessante tem sido nossas observações e os apontamentos de nosso anfitrião. Mas para isso existe um consolo, maluco sempre vai sacar maluco,e, portanto, descobrir que não está só no mundo. Boa viagem a todos.

  • Penapereira 03/02/2010em16:31

    Há muito tempo que “especialistas” em literatura não falam em literatura, tratavam principalmente de historiografia, sociologia, psicologia, psicanálise, intenções do autor, etc, menos de literatura, agora temos a tecnologia. Os últimos, que eu li, que trataram sobre literatura foram Calvino e Borges. Aqui no Brasil, acho que foi Mário Faustino. É bem mais fácil tratar de tudo o que envolve a literatura, seu entorno, do que de litertura. Com o cinema acontece a mesma coisa, pode ler as colunas que o assunto deve ser as salas (ou a falta delas), os prêmios, os atores, etc. Estamos na era superficialidade.

  • Márcio 03/02/2010em17:16

    A coisa já encaminhou bem mais que isso. Nem Kindle, nem Macmillan. Vender ebooks é o mesmo que vender música à U$ 1 dólar.
    Quem irá comprar, se pode pegar um doc, ou um pdf, ou qualquer formato, e seus diversos conversores, colocar em um programa, e esse LER o livro pra você?

    E tudo isso sem gastar UM centavo. Pirataria à parte, TUDO que é ‘digitalizável’ está fora do controle da lei. O Pendrive que o diga.

    Quem vai parar o irreversível sistema? Nem em países sérios, aonde as leis tem aromas de justiça.

  • Rafael 03/02/2010em17:24

    Epa, Sérgio!
    Parece que sua tentativa de mudar ligeiramente de assunto está naufragando. Todos aqui (salvo as honrosas exceções) estão mesmo interessados em discutir Kindler, IPad e quejandos; a literatura, coitadinha, é só um detalhe…

    • Rosângela 03/02/2010em18:21

      Gostei: “Onde as leis tem aromas de justiça…” Frase original.

  • Marcelo ac 03/02/2010em18:24

    Apesar de toda essa discução, extremamente pertinente aliás, muitos veículos que eu conheço ainda continuam teimando em falar sobre autores e obras. Na televisão há ao menos três programas imperdíveis com esse conteúdo: entrelinhas, tv senado, tv sesc. Na imprensa há as de sempre, cult, entrelivros, etc. Anos atrás não havia nem isso!! Acho pertinente o que o Sérgio falou, tanto mais que não frequento as colunas internacionais, para mim já basta o difícil português. Mas mesmo que o mundo nos ignore cada vez mais e passe por cima da gente com uma retroescavadeira de ignorância, demagogia e velhos conceitos, sempre vai haver uma mãozinha acenando debaixo dos escombros com uma bandeira assinada pela literatura. E se apesar disso ainda insistirem em ignorar o principal da literatura, vai sobrar o ar. Até lá já inventaram uma caneta para escrever no oxigênio.

  • C. S. Soares 03/02/2010em18:24

    Sérgio, concordei com todos seus argumentos, mas, antes, os vejo como desafios e oportunidade para autores, editores e leitores. Pouco será como antes.Agora, o livro é mais serviço que produto.

    Os ganhos dessa visão são vários. Cito alguns no artigo “Numero 8: The Santos Dumont Project, a Social Network Narrative” que recentemente escrevi para a Jawbone.TV (site canadense especializado em narrativas digitais) sobre a publicação do ‘Santos Dumont Número 8’ em redes sociais (matéria em jornais brasileiros e estrangeiros em 2009).

    Como autor, penso que devo publicar em impressos, ebooks, iPhone e Facebook Apps, Twitter etc. Precisamos, assim, entender que o livro em ambiente on-line é um diálogo com outras mídias.

    O livro “processado” como software dribla a pirataria porque não é estático, e, dessa forma, naturalmente, influencia o próprio processo da escrita. Se antes, precisamos aprender a manusear a pena, o lápis, a máquina de escrever e o computador, em breve, deveremos ser um pouco ‘programadores’.

    Considero o ‘Santos Dumont Número 8’ — um ‘networked book’ –, apenas um experimento, mas, com o qual aprendi que, não levará muito tempo (mesmo no Brasil), estaremos escrevendo principalmente para a web (continuaremos, claro, publicando em papel, mas como opção complementar).

    Em 2010, implementarei um projeto ainda mais ambicioso, com o objetivo de mostrar como seria esse “book as a web service”. O projeto já está delineado e levará em consideração uma forte integração das ferramentas on-line, dispositivos móveis, aplicações e o velho e bom livro de papel: o leitor constrói a sua experiência de leitura independentemente da ‘configuração’ pelo autor.

    Mas, tranquilizemo-nos. Tudo isso (mesmo com a tecnologia ocupando um importante papel no processo) ainda é projeto editorial. Apesar das dúvidas e incertezas, existe ainda um grande e fundamental papel a ser desempenhado pelos editores (mesmo que alguns, como McEwan, Amis e Coelho anunciem que publicarão diretamente na plataforma de autopublicação da Amazon).

    Aproveito, então, Sérgio (peço sua licença, como dono deste importante espaço) e deixo aqui o meu convite àquela editora (sei que ela já existe aqui no Brasil) que desejar ser minha parceira nesse projeto. Por favor, entre em contato através do cssoares@pontolit.com.br

  • Marcelo ac 03/02/2010em18:27

    Discução com ç, doeu!! DISCUSSÃO

  • paulo 03/02/2010em22:33

    Tirei férias em janeiro, aproveitando lí Tchecov (contos), Saramago (Conto da Ilha Perdida), relembrei CAZUZA do Viriato correia e JUCA E CHICO do pai das estórias em quadrinhos, excelentes para crianças e adolescentes. Ainda descobri, num sebo, Miguel Torga (A Criação do Mundo) e “Vila dos Confins” do mineiro Mário Palmério. Fui a Tiradentes, S. João, Congonhas. AH! De volta, deparei-me com um enpoeirado computador e pensei “que trambolho!”.

    • Marcelo ac 04/02/2010em12:25

      Paulo, as minhas férias não foram diferentes. Fui de Sartre, Tchecov, Machado, Fuentes, Amos Óz, Saramago (2) e só não emendei mais porque não tive dinheiro para comprar alguns autores que eu queria ler. Valeu!!

  • Miguel Carneiro 03/02/2010em23:04

    EM RESPOSTA AO SR. FERNANDO, NA POSTAGEM LÁ NO ALTO, JÁ QUE ELE SE ACHA “BAMBA” EM CHAMAR DE MALUCO QUEM OMITE UMA OPINIÃO. RESPONDO-LHE COM A FRASE DE UM ESCRITOR ITALIANO, QUE NO MOMENTO NÃO ME VÊEM NA MEMORIA VOSSO NOME : ” OS LOUCOS PERCORREM PRIMEIRO O CAMINHO PARA DEPOIS OS SÁBIOS PASSAREM”.

    • Rosângela 04/02/2010em08:56

      Carreiro, será que foi por isso que João Batista veio antes de Jesus?

      Muito interessante isso… Gostei. Taí.

      Ah, gente, não estou falando de Religião, não hein?
      Quem lei o quinto Evangelho? Bem, não concordo com as ídéias dele… mas nem por isso… deixei de ler…

  • joão sebastião bastos 03/02/2010em23:17

    O processo de massificação, tende a levar a uma espécie de nivelamento por baixo . Não conheço dispositivo algum que substitua o talento, por mais e melhores leitores-escritores que as novas tecnologias produzam.Quanto á nossa legislação de direito autoral, se o legislativo continua se lixando para a atualização do código penal com nossos níveis de impunidade e violência, tadinha da regulamentação de direito autoral…

  • Rosângela 03/02/2010em23:33

    Gente, que coisa! Quem pode comentar não quer. Quem quer não pode…
    Tibor está por aí… hum… e o Rafael? Tá onde?

    Tudo bem… vou comentar não. Nâo sei nada de literatura mesmo…
    Nem sei o que fico fazendo aqui…
    É que gostei do último parágrafo aqui do Mudando de assunto…

    Que bom que não somos impedidos de ler. Quer dizer, nem de comentar. Mas que com as restrições posso fazer feio… Então prefiro ficar aqui à margem…

  • Miguel Carneiro 04/02/2010em00:18

    SR. JOÃO E SRª ROSÂNGELA:
    JÁ QUE OPINARAM E SE QUISEREM NOVAMENTE POSTAR VOSSOS COMENTÁRIOS OU DAR RECEITA DE BOLO, (SEMELHANTE QUANDO HAVIA CENSURA NO NOSSO PAÍS) INDICO, E AQUI, RESERVO-ME A HUMILDADE DE DEMOCRATIZAR MINHA OBRA A QUALQUER INTERNAUTA QUE QUEIRA LER. ACESSEM:
    http://www.arquivors.com

    se quiserem falar diretamente com este escriba:
    mande e-mail para : cancaodefogo@superig.com.br

    Agradecido, fico contigo, Sérgio, ao abrir esta polêmica nestes tempos onde até: “FALAR DE DIREITO AUTORAL É UMA TEMERIDADE”, deixa pra lá , meu beijo e minha ternura, pois sem ternura não se constrói um mundo novo! PARAFRASEANDO: “ERNESTO CHE GUEVARA!”

    • Rosângela 04/02/2010em15:44

      O quê?????
      Fui convidada para participar como internauta?????

      Nem acredito!!!!!

      Tenho cada receita de doce fácil…. É que não tenho muito tempo… as leituras… sabe… as escrituras e as interpretaturas aqui e ali… comem tempo…

      Fui no seu site, Carneiro!!!! Kêkéaquiiilo!!!Gostei muito…
      Mas tenho que aprender a andar ali…

      Obrigada…

      Tô a altura não… iiiii… sou jumenta nessas coisas….
      Acostumei com blog…
      Mas vou futucar muito ali… ah… Vou! é chamativo…

      ( ~~ nem acredito… ~~ ^^Fui convidada… !! @ !

    • Rosângela 04/02/2010em16:41

      “Pobre quando ve muita esmola logo desconfia”.

      O seu é Site. E não podemos comentar…
      Que pena…

  • Rosângela 04/02/2010em08:26

    Bem, mudando de assunto, mas não muito…
    E isso aqui, Sérgio, que tipo de gênero literário seria?
    Ou nada tem a ver com literatura?
    http://www.flickr.com/photos/fatimanascimento/3960918800/

  • Rosângela 04/02/2010em08:40

    LUdando de assunto, mas também não muito…
    Sérgio, que tipo de gênero literário é isso aqui?
    http://www.flickr.com/photos/fatimanascimento/3960918800/

    Se é que isto po ser chamado de literatura.
    Bem, foi verdade. Não é fuicção. Isso tira o mérito? Literatura tem que ser narrativa fictício que pareça verdadeira? Não pode ser narrativa verdadeira que pareça fictícia?
    Afinal é uma aventura! Eu que o diga…

  • Rosângela 04/02/2010em08:42

    Com as devidas correções:

    Mudando de assunto, mas também não muito…

    Sérgio, que tipo de gênero literário é isso aqui?
    http://www.flickr.com/photos/fatimanascimento/3960918800/

    Se é que isto possa ser chamado de “literatura”.
    Bem, foi verdade. Não é ficção. Isso tira o mérito? Literatura tem que ser narrativa fictícia que pareça verdadeira? Não pode ser narrativa verdadeira que pareça fictícia?
    Afinal é uma aventura! Eu que o diga…

  • Rosângela 04/02/2010em08:46

    Por favor, desculpa esta invasão aí. Na primeira vez caiu minha net aqui. Não sabia que tinha ido. Depois resolvi corrigir.
    Perdoa eu aí, tá, Tibor e Rafael… rsrs

  • Miguel Carneiro 04/02/2010em15:08

    “CARREIRO” DONA ROSÂNEGELA OU SEU ROSÂNGELO, DEVE SER A SENHORA OU O SENHOR, EM CARREIRA DESBRAGADA, QUERENDO A TODO CUSTO SER REITOR, REITORA OU PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO OU PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO. RECADO DADO. PEGUE À CARAPUÇA QUEM ACHAR QUE LHE CABE.

    • Rosângela 04/02/2010em15:32

      Desculpa!
      CARNEIRO.

      MIguel – um anjo…
      Carneiro – Cordeiro?

    • Rosângela 04/02/2010em15:49

      Seu Rosângelo????kkkkkk agora que percebi….
      Ah… isso tá mais para respeito do que falta de respeito, né?
      Pois é…kkkkk
      Mas olha…
      É RosângelA MESMO. Ou “mesma”?

    • Rosângela 04/02/2010em15:55

      Ser Reitora????

      Não sabia não?

      Não consigo entrar nem como aluna, quanto mais quanto mais… iiiiiiiiiiiii
      Eles não aceitam qualquer uma, não.
      E também tem outra: Não sou negra. Não tenho cota.

      Pois é… rsrs